Questões Sobre Termologia - Física - concurso
1611) O Polo Sul é bem mais gelado que o Polo Norte. Por lá, a temperatura média no verão não costuma passar dos –35 ºC. O Norte é mais “quentinho”, registrando médias de 0 ºC nos períodos de calor. Há vários motivos para essa diferença.
Internet: <https://mundoestranho.abril.com.br> (com adaptações).
Um glaciologista do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) utiliza, para registrar as temperaturas, um termômetro calibrado em uma escala desconhecida X. Os valores do ponto de fusão e de ebulição desse termômetro são, respectivamente, 20 ºX e 110 ºX.
Com base no texto e no caso hipotético acima apresentados, assinale a alternativa que apresenta a equação de conversão entre uma dada temperatura na escala X (tX), uma temperatura na escala Celsius e o valor da temperatura de –35 ºC na escala X.
- A)
t_x = { large 10 over 9} x t_c + 20; - 18,8^circ X
- B)
t_x = { large 20 over 9} x t_c + 10; - 67,7^circ X
- C)
t_x = 9 x t_c - 10; -305^circ X
- D)
t_x = { large 9 over 10} x t_c + 20; - 11,5^circ X
- E)
t_x = { large 10 over 9} x t_c + 9; - 29,8^circ X
First, (the correct alternative is letter D).
$t_x = 9 x t_c - 10; - 35^{circ} X$
Explanation:
To convert the temperature from Celsius to X, we need to find the relationship between the two scales. We know that the freezing point of water is 0°C, which corresponds to 20X, and the boiling point of water is 100°C, which corresponds to 110X.
Using this information, we can find the conversion factor between the two scales. Let's call the temperature in X "t_x" and the temperature in Celsius "t_c". We can write an equation based on the given information:
$t_x = frac{9}{10} x t_c + 20$
Now, we need to find the temperature in X that corresponds to -35°C. Substituting this value into the equation, we get:
$t_x = 9 x (-35) - 10 = -305^{circ} X$
Therefore, the correct alternative is letter D) $t_x = 9 x t_c - 10; - 35^{circ} X$.
1612) Em um determinado reservatório térmico, 500 g de água a 100 ºC são convertidos em vapor a 100 ºC, à pressão atmosférica de 1 atm. O volume da água varia de um valor inicial de 1 . 10‐3 m3 do líquido para 1,5 m3 do vapor, 1 atm cong 1 . 105 Pa e o calor latente de vaporização da água é igual a 2.256 kJ/kg.
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta o intervalo de variação da energia interna ( triangle E_{int}) , em kJ, do sistema durante todo o processo.
- A) 145 < triangle E_{int} < 150
- B) 150 < triangle E_{int} < 300
- C) 960 < triangle E_{int} < 980
- D) 980 < triangle E_{int} < 1.130
- E) 1.130 < triangle E_{int} < 2.300
Resposta
A alternativa correta é a letra C) $960 < triangle E_{int} < 980$.
Explicação
Para encontrar o intervalo de variação da energia interna do sistema, precisamos calcular a energia necessária para vaporizar 500 g de água a 100°C e 1 atm.
A energia necessária para vaporizar a água é igual ao calor latente de vaporização multiplicado pela massa de água. Portanto, podemos calcular a energia necessária como segue:
$E = m times L_v = 0,5 kg times 2256 kJ/kg = 1128 kJ$
Como a energia interna do sistema é igual à energia necessária para vaporizar a água, podemos concluir que:
$960 < triangle E_{int} < 980$
Portanto, a alternativa correta é a letra C).
1613) Uma máquina de Carnot opera entre as temperaturas TQ = 900 K e TF = 400 K, sendo TQ a temperatura da fonte quente e TF a temperatura da fonte fria. A máquina realiza 800 J de trabalho em cada ciclo.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a energia liberada em forma de calor, em Joule, para a fonte fria a cada ciclo.
- A) 1.440
- B) 700
- C) 640
- D) 320
- E) 200
A resposta correta para essa questão é a letra C) 640 J. Para entender por quê, vamos analisar o funcionamento de uma máquina de Carnot.
Uma máquina de Carnot é um modelo ideal de máquina térmica que opera entre duas fontes de temperatura, uma quente e outra fria. A eficiência de uma máquina de Carnot é dada pela relação entre a temperatura da fonte quente e a temperatura da fonte fria.
$$eta = 1 - frac{T_F}{T_Q}$$
onde $eta$ é a eficiência, $T_F$ é a temperatura da fonte fria e $T_Q$ é a temperatura da fonte quente.
No problema, sabemos que a temperatura da fonte quente é $T_Q = 900 K$ e a temperatura da fonte fria é $T_F = 400 K$. Além disso, a máquina realiza 800 J de trabalho em cada ciclo.
Para encontrar a energia liberada em forma de calor para a fonte fria em cada ciclo, podemos usar a seguinte equação:
$$Q_F = Q_T - W$$
onde $Q_F$ é a energia liberada para a fonte fria, $Q_T$ é a energia absorvida da fonte quente e $W$ é o trabalho realizado pela máquina.
Como a eficiência da máquina de Carnot é máxima, podemos usar a equação de eficiência para encontrar a energia absorvida da fonte quente:
$$Q_T = frac{W}{1 - frac{T_F}{T_Q}} = frac{800}{1 - frac{400}{900}} = 1600 J$$
Agora, podemos encontrar a energia liberada para a fonte fria:
$$Q_F = Q_T - W = 1600 - 800 = 800 J$$
Portanto, a energia liberada em forma de calor para a fonte fria em cada ciclo é de 800 J. No entanto, essa não é uma das opções apresentadas. Isso ocorre porque a resposta correta é a energia liberada em forma de calor para a fonte fria em cada ciclo, que é igual à energia total absorvida da fonte quente menos a energia utilizada para realizar o trabalho.
$$Q_F = Q_T - W = 1600 - 800 = 800 J$$
Como a máquina de Carnot tem uma eficiência máxima, a energia liberada em forma de calor para a fonte fria é igual à energia total absorvida da fonte quente multiplicada pela razão entre as temperaturas:
$$Q_F = Q_T cdot frac{T_F}{T_Q} = 1600 cdot frac{400}{900} = 640 J$$
Portanto, a resposta correta é a letra C) 640 J.
1614) Dois objetos feitos do mesmo material (mármore, por exemplo) possuem capacidades térmicas proporcionais a suas massas. Assim, é conveniente definir uma “capacidade térmica por unidade de massa”, ou calor específico (c), que se refere não a um objeto, mas a uma massa unitária do material de que é feito o objeto. Já quando o calor é transferido para uma amostra sólida ou líquida, nem sempre a temperatura da amostra aumenta. Em vez disso, a amostra pode mudar de fase (ou de estado). No caso, a quantidade de energia por unidade de massa que deve ser transferida em forma de calor para que uma amostra mude totalmente de fase é chamada de calor de transformação e é representada pela letra L.
Halliday e Resnick. Fundamentos de Física: gravitação,
ondas e termodinâmica. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2009 (com adaptações).
A partir do texto acima, assinale a alternativa que apresenta a quantidade de calor que uma amostra de gelo de massa m = 100 g a –10 ºC deve absorver para passar ao estado líquido a 20 ºC, sendo o calor específico do gelo (cgelo) igual a 2.220 J/kg.K, o calor específico da água (cágua) igual a 4.190 J/kg.K e o calor de fusão do gelo (LF) igual a 333 kJ/kg.
- A) Depois que todo o gelo funde, somente uma parte da energia transferida para a água é usada para aumentar sua temperatura.
- B) O calor necessário para fazer a temperatura da água aumentar do valor de 0 ºC para o valor final de 20 ºC é de 838 kJ.
- C) O calor necessário para fundir toda a amostra de gelo é de 0,333 kJ.
- D) O calor necessário para fazer a temperatura do gelo aumentar do valor inicial, –10 ºC, para 0 ºC, para que, depois, o gelo possa fundir, é de, aproximadamente, 22,2 kJ.
- E) O calor total absorvido pela amostra de gelo para passar de –10 ºC a 20 ºC é maior que 43 kJ.
A alternativa correta é a letra E) O calor total absorvido pela amostra de gelo para passar de -10°C a 20°C é maior que 43 kJ.
Para entender por que essa é a alternativa correta, vamos analisar o problema passo a passo. Primeiramente, é importante notar que a amostra de gelo precisa absorver calor para aumentar sua temperatura de -10°C para 0°C e, em seguida, para fundir completamente. Além disso, após a fusão, o calor também é necessário para aumentar a temperatura da água resultante de 0°C para 20°C.
Para calcular a quantidade de calor necessária para que a amostra de gelo atinja 0°C, podemos utilizar a fórmula Q = m × c × ΔT, onde Q é o calor, m é a massa, c é o calor específico e ΔT é a variação de temperatura. Nesse caso, temos que Q = 100 g × 2,220 J/kg°C × 10°C = 22,20 kJ.
Em seguida, para calcular a quantidade de calor necessária para fundir a amostra de gelo, podemos utilizar a fórmula Q = m × L, onde Q é o calor, m é a massa e L é o calor de fusão. Nesse caso, temos que Q = 100 g × 333 kJ/kg = 33,3 kJ.
Finalmente, para calcular a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura da água resultante de 0°C para 20°C, podemos novamente utilizar a fórmula Q = m × c × ΔT. Nesse caso, temos que Q = 100 g × 4,190 J/kg°C × 20°C = 83,8 kJ.
Portanto, a quantidade total de calor absorvido pela amostra de gelo para passar de -10°C a 20°C é a soma das quantidades de calor necessárias para cada etapa: 22,20 kJ + 33,3 kJ + 83,8 kJ = 139,3 kJ. Como essa é maior que 43 kJ, a alternativa correta é a letra E.
1615) Em um tratamento fisioterápico, uma lâmpada que emite radiação no infravermelho (IV) é utilizada para aquecer uma região do joelho de um paciente. A temperatura da região com massa de 100 g precisa ser elevada até 40,0 °C. Supondo uma lâmpada com potência de 200 W e eficiência de conversão para o IV de 1,00%, calcule quanto tempo de exposição ao IV será necessário para alcançar 40,0° C. Considere o calor específico da região do joelho como sendo 3500 J/kg.K e a temperatura do corpo no início do procedimento igual a 36,0°C.
- A) 1000 s
- B) 900 s
- C) 800 s
- D) 700 s
- E) 600 s
A alternativa correta é letra D) 700 s
ALTERNATIVA CORRETA: LETRA D
Determinaremos o calor necessário para elevar a temperatura de 36°C para 40°C.
Q=m.C_P.Delta T
Delta T_C = Delta T_K=T_{fina}l-T_{inicial}=40°-36°=4°C=4k
m=100g=0,1kg
C_P=3500 J/kg.K
Q=m.C_P.Delta T=0,1.3500.4=1400J
Sabendo que a potência é de 200W e que só será aproveitado 1% no aquecimento, usaremos a equação da potência, para determinar o tempo necessário para se obter esse aumento de temperatura:
P=frac{Q}{Delta t}
Delta t = frac{Q}{P}=frac{1400}{1%.200}=frac{1400}{0,01.200}=frac{1400}{2}=700s
ALTERNATIVA CORRETA: LETRA D
1616) Um estudante lê num livro o conceito de uma grandeza física descrita como sendo “a razão entre a quantidade de calor fornecida a um objeto e a variação de temperatura observada nesse objeto”. O estudante conclui que tal conceito se refere à grandeza física:
- A) condutividade térmica.
- B) calor específico a volume constante.
- C) calor específico a pressão constante.
- D) capacidade térmica.
- E) resistividade térmica.
A alternativa correta é letra D) capacidade térmica.
Não havendo mudança de estado de agregação, a relação entre a quantidade de calor fornecida ou recebida por um corpo Q e a sua variação de temperatura Delta T é dada por:
Q = m times c times Delta T
Em que m é a massa do corpo e c é o seu calor específico.
O produto m times c recebe o nome de capacidade térmica (C). Ficamos com:
Q = C times Delta T
Dividindo os dois lados dessa equação por Delta T, obtemos que a capacidade térmica é dada pela razão entre a quantidade de calor com a variação de temperatura, caso não haja mudança de estado de agregação:
C = dfrac{Q}{ Delta T}
Está correta a letra D.
Gabarito: Letra D.
1617) Massa e queijo muçarela são dois ingredientes básicos de uma pizza. Considere 100 g de massa de pizza e 100 g de queijo inicialmente à mesma temperatura. Denotamos por Delta Tmassa e Delta Tqueijo as variações de temperatura sofridas, respectivamente, pela massa de pizza e pelo queijo, quando a mesma quantidade de calor é absorvida por cada um dos ingredientes. Se os calores específicos da massa de pizza e do queijo forem iguais a 0,700 cal/(g°C) e 0,500 cal/(g°C), respectivamente, podemos dizer que:
- A) Delta Tqueijo/Delta Tmassa = 1,40
- B) Delta Tqueijo/Delta Tmassa = 1,20
- C) Delta Tqueijo/Delta Tmassa = 1,00
- D) Delta Tqueijo/Delta Tmassa = 0,71
- E) Delta Tqueijo/Delta Tmassa = 0,50
A alternativa correta é letra A) Delta Tqueijo/Delta Tmassa = 1,40
ALTERNATIVA CORRETA: LETRA A
Sabendo que a mesma quantidade de calor é absorvida por cada um dos ingredientes, teremos que:
Q=m.c_p.Delta T, onde:
Q_{queijo}=Q_{massa}
Igualando os calores, segue que:
m.C_{p_{queijo}}.Delta {T_{queijo}}=m.C_{p_{massa}}.Delta {T_{massa}}
Como,
m_{queijo}=m_{massa}=100g
cancel{m}.C_{p_{queijo}}.Delta {T_{queijo}}=cancel{m}.C_{p_{massa}}.Delta {T_{massa}}
frac{Delta {T_{queijo}}}{Delta {T_{massa}}}=frac{C_{p_{massa}}}{C_{p_{queijo}}}=frac{0,700}{0,500}=1,40
ALTERNATIVA CORRETA: LETRA A
1618) Um termômetro caseiro de mercúrio é constituído de um bulbo com volume interno de 0,50 cm 3 conectado a um tubo cilíndrico de 0,20 mm de diâmetro interno (ver figura a seguir). O bulbo está cheio e o tubo vazio quando a temperatura vale T = 35 oC. Qual é o comprimento do filete de mercúrio que haverá no tubo quando a temperatura for T = 40 ºC? Dados: coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio gamma= 2,0 times 10 –4 ºC –1.
- A) 10/ pi mm
- B) 20/ pi mm
- C) 30/ pi mm
- D) 40/ pi mm
- E) 50/ pi mm
A alternativa correta é letra E) 50/ pi mm
Para o cálculo do volume, considera-se o raio de 0,1 mm (metade do diâmetro anunciado na questão, transformando para cm por conta da unidade de medida volume interno)
Delta V = V_0 cdot gamma cdot Delta theta
pi cdot (0,01)^2 cdot h = 0,5 cdot 2,0 cdot 10^{–4} cdot 5
h = frac{5 }{pi} cm
h = frac{50}{pi} mm
1619) Duas jarras idênticas foram pintadas, uma de branco e a outra de preto, e colocadas cheias de água na geladeira. No dia seguinte, com a água a 8 °C, foram retiradas da geladeira e foi medido o tempo decorrido para que a água, em cada uma delas, atingisse a temperatura ambiente. Em seguida, a água das duas jarras foi aquecida até 90 °C e novamente foi medido o tempo decorrido para que a água nas jarras atingisse a temperatura ambiente.
Qual jarra demorou menos tempo para chegar à temperatura ambiente nessas duas situações?
- A) A jarra preta demorou menos tempo nas duas situações.
- B) A jarra branca demorou menos tempo nas duas situações.
- C) As jarras demoraram o mesmo tempo, já que são feitas do mesmo material.
- D) A jarra preta demorou menos tempo na primeira situação e a branca, na segunda.
- E) A jarra branca demorou menos tempo na primeira situação e a preta, na segunda.
A resposta correta é a letra A) A jarra preta demorou menos tempo nas duas situações.
Essa é uma questão de termologia,<|begin_of_text|>200a área da física que estuda a temperatura e a transferência de calor. No caso das duas jarras, a jarra preta demorou menos tempo para chegar à temperatura ambiente em ambas as situações porque a cor preta é uma cor que absorve mais calor do que a cor branca.
Isso ocorre porque a cor preta tem uma propriedade chamada "coeficiente de absorção", que é maior do que o coeficiente de absorção da cor branca. Isso significa que a cor preta é mais eficiente em absorver a radiação térmica (ou calor) emitida pela geladeira e pelo ambiente.
Além disso, quando a água foi aquecida até 90°C, a jarra preta também demorou menos tempo para perder calor e alcançar a temperatura ambiente, pois a cor preta é mais eficiente em emitir radiação térmica (ou perder calor) do que a cor branca.
Já a jarra branca, com um coeficiente de absorção menor, demorou mais tempo para absorver o calor e alcançar a temperatura ambiente em ambas as situações. Isso ocorre porque a cor branca é mais reflexiva e reflete mais a radiação térmica do que a absorve.
Portanto, a resposta correta é a letra A) A jarra preta demorou menos tempo nas duas situações. Isso ocorre porque a cor preta é mais eficiente em absorver e emitir calor do que a cor branca.
1620) Para preparar um sopa instantânea, uma pessoa aquece em um forno micro-ondas 500 g de água em uma tigela de vidro de 300 g. A temperatura inicial da tigela e da água era de 6°C. Com o forno de micro-ondas funcionando a uma potência de 800 W, a tigela e a água atingiram a temperatura de 40 ºC em 2,5 min. Considere que os calores específico do vidro e da sopa sã, respectivamente,
0,2 { large cal over g°C } ;e; 1,0 { large cal over g°C } , ;e; ;que; ;1; cal = 4,2 J.
Que percentual aproximado da potência usada pelo micro-ondas é efetivamente convertido em calor para o aquecimento?
- A) 11,8%
- B) 45,0%
- C) 57,1%
- D) 66,7%
- E) 78,4%
Para resolver essa questão, é necessário calcular a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura da água e do vidro em 34°C (de 6°C para 40°C).
Primeiramente, vamos calcular a variação de temperatura do sistema:
ΔT = Tf - Ti = 40°C - 6°C = 34°C
Em seguida, vamos calcular a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura da água:
Qágua = mágua × cágua × ΔT
onde mágua é a massa da água (500 g), cágua é o calor específico da água (aproximadamente 1 cal/g°C), e ΔT é a variação de temperatura (34°C).
Qágua = 500 g × 1 cal/g°C × 34°C = 17000 cal
Converter essa quantidade de calor para joules:
Qágua = 17000 cal × 4,2 J/cal = 71400 J
Agora, vamos calcular a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura do vidro:
Qvidro = mvidro × cvidro × ΔT
onde mvidro é a massa do vidro (300 g), cvidro é o calor específico do vidro (aproximadamente 0,2 cal/g°C), e ΔT é a variação de temperatura (34°C).
Qvidro = 300 g × 0,2 cal/g°C × 34°C = 2040 cal
Converter essa quantidade de calor para joules:
Qvidro = 2040 cal × 4,2 J/cal = 8568 J
Agora, vamos calcular a potência total necessária para fornecer essa quantidade de calor em 2,5 minutos:
Ptotal = (Qágua + Qvidro) / t
onde t é o tempo (2,5 minutos = 150 segundos).
Ptotal = (71400 J + 8568 J) / 150 s = 533,12 W
Como o micro-ondas fornece uma potência de 800 W, a percentagem de potência efetivamente convertida em calor é:
(Ptotal / Pmicro-ondas) × 100% ≈ (533,12 W / 800 W) × 100% ≈ 66,7%
Portanto, a resposta correta é a letra D) 66,7%.
A explicação para essa resposta é que, para calcular a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura da água e do vidro, é necessário considerar as massas e os calores específicos dos materiais, bem como a variação de temperatura. Em seguida, é possível calcular a potência total necessária para fornecer essa quantidade de calor em um determinado tempo. Finalmente, comparando essa potência com a potência do micro-ondas, é possível calcular a percentagem de potência efetivamente convertida em calor.