Questões Sobre Termologia - Física - concurso
1931) Em um calorímetro de capacidade térmica 30 cal/ºC, que contém 1,0 kg de água, ambos a 30 °C, coloca-se 600 g de gelo, inicialmente a –20 °C.
Dados:
Calor especifico da água 1,0 cal/g .°C
Calor especifico do gelo 0,5 cal/g .°C
Calor latente de fusão do gelo 80 cal/g
Desprezando as perdas de calor, após o equilíbrio térmico tem-se que
- A) a temperatura final é de 8 °C.
- B) o módulo do calor cedido pelo calorímetro de 30 a 0 °C foi 1.900 cal.
- C) o gelo necessitou de 6.000 cal para se fundir totalmente.
- D) a temperatura final de 0 °C, com aproximadamente 311,2 g de gelo.
- E) a temperatura final de 0 °C, com aproximadamente 1.311,2 g de água líquida.
A alternativa correta é letra E) a temperatura final de 0 °C, com aproximadamente 1.311,2 g de água líquida.
O calorímetro não sofrerá mudança de fase. O calor que irá perder ocasionará apenas mudança de sua temperatura. Sendo assim, a quantidade de calor por ele cedida será dada por:
C times (30 - T_f)
Em que C é a capacidade térmica (massa "m" vezes calor específico "c"), e T_F é a temperatura final de equilíbrio.
A água inicialmente líquida e o gelo sofrerão mudança de temperatura segundo a fórmula Q = m times c times Delta T e podem sofrer mudança de fase, segundo a fórmula Q = ml, sendo que Delta T é a variação de temperatura e l é o calor latente.
Suponha que o calorímetro e a água inicialmente líquida cheguem a 0oC sem qualquer mudança de estado (*). O calor perdido será dado por:
80 times (30 - 0) + 1.000 times 1 times (30 - 0)
1.080 times 30 = 32.400 cal.
Esse calor será cedido ao gelo, sendo uma parcela responsável pelo aumento de sua temperatura até atingir 0 oC:
Q = m times c times Delta T
Q1 = 600 times 0,5 times (0 - (-20))
Q_1 = 6.000 cal.
Resta ainda o gelo receber 32.400-6000 = 26.400 cal.
(*) Pelo fato do calor cedido ter superado Q_1, concluímos que que a temperatura final de equilíbrio será igual ou superior a 0 oC, pois se ocorresse em temperatura inferior, haveria mais calor cedido, e esse calor deveria ser exatamente igual ao calor recebido pelo gelo para seu aumento de temperatura.
A outra parcela do calor cedido será responsável pela mudança de fase do gelo. Considere que uma massa m mude de fase:
Q_2 = m times 80
Essa quantidade Q_2 corresponde aos 26.400 cal que o gelo receberá.
26.400 = 80m
m = 330 g.
300g de gelo sofrerá fusão. A massa de água líquida será dada pelos 1.000 g de água já inicialmente na fase líquida somada com os 300 g de água líquida oriundos da fusão do gelo.
A alternativa correta é a letra E.
Gabarito: Letra E.
1932) O primeiro princípio da Termodinâmica estabelece que, se um sistema gasoso recebe uma quantidade de calor (Q) do meio externo, essa energia pode ser armazenada no sistema, aumentando sua energia interna ( U), e/ou pode ser utilizada na realização de trabalho (W). Com base nesse princípio, em uma transformação
- A) isométrica, W = 0 e U = Q.
- B) isobárica, na expansão U < 0 e Q < W.
- C) isotérmica, Q > W e U < 0.
- D) adiabática, U = Q.
- E) cíclica, U > 0 e Q > W.
A alternativa correta é letra A) isométrica, W = 0 e U = Q.
a) isométrica, W = 0 e U = Q.
Transformação isotérmica também é chamada de transformação isocórica ou isovolumétrica. É quando o volume permanece constante. Se o volume não varia, o trabalho é nulo. Nesse caso, a equação da primeira lei da termodinâmica (Q = W + Delta U) se reduz a Q = Delta U.
Alternativa correta.
b) isobárica, na expansão U < 0 e Q < W.
Transformação isobárica é aquela que ocorre a pressão constante. Nesse processo, trabalho será dado pela pressão multiplicada pela variação do volume. Não necessariamente será maior que a quantidade de calor recebida, como diz a alternativa.
A variação da energia interna pode ser maior ou igual a zero, a depender da variação da temperatura.
Alternativa falsa.
c) isotérmica, Q > W e U < 0.
Na transformação isotérmica, a energia interna, também chamada de energia térmica, também será constante. Sua variação será nula.
Nesse caso, a equação da primeira lei se resume a Q = W .
Alternativa falsa.
d) adiabática, U = Q.
Transformação adiabática é aquela que não há troca de calor com o meio externo. Nesse processo temos Q = 0 .
Nesse caso, a primeira lei se resume a Delta U = - W .
Alternativa falsa.
e) cíclica, U > 0 e Q > W.
Em um processo cíclico, as propriedades ao fim do processo coincide com as propriedades finais.
Alternativa falsa.
Gabarito: Letra A.
1933) Uma esfera tem raio R, massa específica ρ, calor específico cp e condutividade térmica k. A temperatura média inicial da esfera é T0. No instante t = 0, a esfera é imersa em um fluido refrigerante, com temperatura constante Ta. O coeficiente de transferência de calor convectiva entre a esfera e o fluido é h.
Para número de Biot (h R/k) pequeno, a evolução temporal da temperatura média da esfera é dada por T(t)=Ta+(T0-Ta)e-t/tau, onde a constante de tempo tau é dada por
- A)
large {3 h R over rho c_p}
- B)
large {2 h R over rho c_p}
- C)
large{rho c_p R over h}
- D)
large{rho c_p R over 2h}
- E)
large{rho c_p R over 3h}
A alternativa correta é letra E)
large{rho c_p R over 3h}
Gabarito: LETRA E.
A equação da evolução temporal da temperatura média da esfera pode ser obtida a partir da equação do balanço de energia para a esfera, que considera a taxa de transferência de calor da esfera, a taxa de transferência de calor por condução e a taxa de transferência de calor por convecção. Assim, a equação do balanço de energia para a esfera é dada por:
dot Q = dot Q_{conv} + dot Q_{cond} tag 1
A taxa de transferência de calor da esfera é dada por dot Q = m c_p dfrac { dT } { dt }, onde m é a massa da esfera. Como m = rho V, sendo V o volume da esfera, temos:
dot Q = rho dfrac { 4 pi R^3 } 3 c_p dfrac { dT } { dt }
Onde R é o raio da esfera.
A taxa de transferência de calor por convecção é dada pela lei de resfriamento de Newton:
dot Q_{conv} =- hA ( T - T_a )
Onde h é o coeficiente de transferência de calor convectiva, A é a área da superfície da esfera, T_a é a temperatura do fluido e T a temperatura da esfera. Como A = 4 pi R^2, temos:
dot Q_{conv} = - 4 pi R^2 h ( T - T_a )
Para um número de Biot pequeno, a condução térmica é insignificante em comparação com a convecção, então a taxa de transferência de calor por condução é aproximadamente zero. Assumindo isso, a equação (1) do balanço de energia se simplifica para:
rho dfrac { cancel{ 4 pi } R^{ cancel{ 3 } } } 3 c_p dfrac { dT } { dt } = -cancel{ 4 pi } cancel{ R^2} h ( T - T_a )
dfrac 1 { T - T_a } , dT = -dfrac { 3h } { rho c_p R } , dt
Agora, podemos integrar ambos os lados:
displaystyle{ int dfrac 1 { T - T_a } , dT = -int dfrac { 3h } { rho c_p R } , dt }
ln left| T - T_a right| = -dfrac { 3h } { rho c_p R } t+C_1
Onde C_1 é uma constante de integração. Agora, vamos rearranjar para encontrar a solução de T(t) aplicando exponenciais em ambos os lados:
|T - T_a| = e^{ -frac { 3h } { rho c_p R } t+C_1 }
|T - T_a| = e^{ -frac { 3h } { rho c_p R } t } cdot e^{C_1}
|T - T_a| = e^{- frac { 3h } { rho c_p R } t } cdot C_2
T = T_a + C_2 e^{ -frac { 3h } { rho c_p R } t }
Comparando a equação acima com a do enunciado, podemos escrever:
-dfrac { 3h } { rho c_p R } = - dfrac 1 tau
Logo,
tau = dfrac { rho c_p R } { 3h }
Portanto, a resposta correta é a alternativa (e).
1934) Considere a condução de calor estacionária e unidimensional em uma esfera combustível com raio Rfo, condutividade térmica constante kf e taxa volumétrica de geração e calor q”’ uniforme.
Com a temperatura na superfície da esfera Tfo conhecida, a distribuição de temperatura na esfera é dada por
- A) T_f(r) = T_{fo} + {large{q^{'''}R_{fo}^2 over 6k_f}} (1 - Bigl ( {large{r over R_{fo}}} Bigr )^2)
- B) T_f(r) = T_{fo} + {large{q^{'''}R_{fo}^2 over 4k_f}} (1 - Bigl ( {large{r over R_{fo}}} Bigr )^2)
- C) T_f(r) = T_{fo} + {large{q^{'''}R_{fo}^2 over 3k_f}} (1 - Bigl ( {large{r over R_{fo}}} Bigr )^2)
- D) T_f(r) = T_{fo} + {large{q^{'''}R_{fo}^2 over 2k_f}} (1 - Bigl ( {large{r over R_{fo}}} Bigr )^2)
- E) T_f(r) = T_{fo} + {large{q^{'''}R_{fo}^2 over k_f}} (1 - Bigl ( {large{r over R_{fo}}} Bigr )^2)
A alternativa correta é letra A) T_f(r) = T_{fo} + {large{q^{'''}R_{fo}^2 over 6k_f}} (1 - Bigl ( {large{r over R_{fo}}} Bigr )^2)
Gabarito: LETRA A.
A equação simplificada para a condução de calor estacionária e unidimensional em uma esfera combustível com raio R_{fo}, condutividade térmica constante k_f e taxa volumétrica de geração de calor q^{'''} uniforme é dada por:
dfrac { 1 }{ r^2 } dfrac { d } { dr } left( k_f , , r^2 , , dfrac { dT } { dr } right) + q^{'''} = 0
Logo,
dfrac { d } { dr } left( k_f , , r^2 , , dfrac { dT } { dr } right) = - q^{'''} , , r^2
Vamos integrar essa equação diferencial para encontrar a distribuição de temperatura:
displaystyle{ int d left( k_f , , r^2 , , dfrac { dT } { dr } right) = - int q^{'''} , , r^2 , dr }
displaystyle{ k_f , , r^2 , , dfrac { dT } { dr } = - q^{'''} int r^2 , dr }
k_f , , dfrac { dT } { dr } , , r^2 = - q^{'''} dfrac { r^3 } 3
dfrac { dT } { dr } = - dfrac { q^{'''} } { 3 k_f } r
Integrando pela segunda vez, temos:
displaystyle{ int dT = int left( - dfrac { q^{'''} }{ 3 k_f } r right) dr }
displaystyle{ T_f (r) = - dfrac { q^{'''} }{ 3 k_f } int r , dr }
T_f (r) = - dfrac { q^{'''} }{ 3 k_f } dfrac { r^2 } 2 + C
T_f (r) = - dfrac { q^{'''} }{ 6 k_f } r^2 + C tag 1
A constante de integração C pode ser encontrada através das condições de contorno do problema. De acordo com o enunciado, temos que T_f ( R_{fo} ) = T_{fo}. Substituindo essa condição na equação (1), temos:
T_f ( R_{fo} ) = - dfrac { q^{'''} }{ 6 k_f } { R_{fo} }^2 + C = T_{fo}
C = T_{fo} + dfrac { q^{'''} }{ 6 k_f } { R_{fo} }^2
Substituindo C na equação (1), temos:
T_f (r) = - dfrac { q^{'''} }{ 6 k_f } r^2 + T_{fo} + dfrac { q^{'''} }{ 6 k_f } { R_{fo} }^2
T_f (r) = T_{fo} + dfrac { q^{'''} }{ 6 k_f } { R_{fo} }^2 - dfrac { q^{'''} }{ 6 k_f } r^2
T_f (r) = T_{fo} + dfrac { q^{'''} }{ 6 k_f } left( { R_{fo} }^2 - r^2 right)
T_f (r) = T_{fo} + dfrac { q^{'''} , { R_{fo} }^2 }{ 6 k_f } left( 1 - dfrac { r^2 }{ { R_{fo} }^2 } right)
T_f (r) = T_{fo} + dfrac { q^{'''} , { R_{fo} }^2 }{ 6 k_f } left( 1 - left( dfrac { r }{ R_{fo} } right)^2 right)
Portanto, a resposta correta é a alternativa (a).
1935) Para se esquentar um balde com 1 litro de água a temperatura de 20 ºC, foi mergulhado nesse recipiente um pedaço de cobre de massa 500 g e temperatura de 200 ºC.
Considerando-se que o sistema está isolado termicamente, a temperatura de equilíbrio atingida pela água, em graus Celsius, é de
Dado
calor específico da água: ca = 1,0 cal/g ºC;
calor específico do cobre: cc = 0,1 cal/g ºC;
densidade da água: rho = 1g/ml.
- A) 5,00
- B) 20,0
- C) 28,6
- D) 60,0
- E) 70,0
A alternativa correta é letra C) 28,6
Como o cobre está mais quente do que a água, ele vai ceder temperatura para a água. Logo, podemos escrever:
m_{água}c_{água}Delta{T}= m_{cobre}c_{cobre}Delta{T}
m_{água}c_{água}(T_f-20)=vert m_{cobre}c_{cobre}(T_f-200)vert
1000times1times(T_f-20)=500times0,1(200-T_f)
1000T_f-20000=10000-50T_f
boxed{T_fapprox28,57,^oC}
Gabarito: C
1936) Uma máquina opera entre duas fontes, em temperaturas iguais a 400 K e a 300 K. Em um ciclo, o calor absorvido na fonte é 100 J, e o trabalho produzido é 15 J.
Se essa máquina se tornasse reversível e trabalhasse entre as mesmas temperaturas e com o mesmo calor absorvido, qual seria o aumento de trabalho produzido por ciclo, em J?
- A) 25
- B) 20
- C) 10
- D) 5
- E) 0
A alternativa correta é letra C) 10
Se a máquina se tornasse reversível, significa que opera segundo o ciclo de Carnot, logo:
frac{Q_f}{Q_q}=frac{T_f}{T_q}
frac{Q_f}{100}=frac{300}{400}
Q_f=75,J
Q_f é o calor rejeitado pela fonte fria, logo o trabalho W da máquina reversível será:
W=Q_q-Q_f
W=100-75=25,J
Portanto, o aumento de trabalho produzido por ciclo será:
boxed{W'=25-15=10,J}
Gabarito: C
1937) Com relação aos mecanismos de transferência de calor, considere as afirmativas abaixo:
I – Nos metais, alguns átomos se movimentam livremente pela rede cristalina, transmitindo energia térmica rapidamente da região mais quente para a mais fria.
II – A resistência térmica de uma placa não depende da sua espessura, estando relacionada somente ao material constituinte do objeto.
III – O processo de convecção é a transferência de calor que ocorre devido ao movimento de partículas, em uma massa fluida, de uma região mais quente para outra mais fria.
IV – No mecanismo de radiação, o calor é transferido através de ondas eletromagnéticas que necessitam de um meio físico, como o ar ou a água, para se propagarem.
É correto o que se afirma APENAS em
- A) I
- B) III
- C) II e III
- D) II e IV
- E) I, II e III
A alternativa correta é letra B) III
Vamos à análise das alternativas:
I - Nos metais, alguns átomos se movimentam livremente pela rede cristalina, transmitindo energia térmica rapidamente da região mais quente para a mais fria. Falso. Os átomos não se movimentam livremente.
II - A resistência térmica de uma placa não depende da sua espessura, estando relacionada somente ao material constituinte do objeto. Falso. Depende sim da espessura.
III - O processo de convecção é a transferência de calor que ocorre devido ao movimento de partículas, em uma massa fluida, de uma região mais quente para outra mais fria. Verdadeiro. Convecção é uma das formas de transferência de calor e ocorre em decorrência da movimentação ascendente e descendente de porções de um fluido em diferentes temperaturas.
IV - No mecanismo de radiação, o calor é transferido através de ondas eletromagnéticas que necessitam de um meio físico, como o ar ou a água, para se propagarem. Falso. Ondas eletromagnéticas não necessitam de um meio físico, podendo se propagar no vácuo.
Gabarito: B
1938) O mecanismo de transferência de calor que ocorre somente em líquidos e gases e que transfere calor dentro de um fluido, através do próprio movimento, é conhecido como:
- A) convecção
- B) condução
- C) radiação
- D) prospecção
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1939) A divisão de controle de qualidade de uma fábrica de termômetros descobriu um termômetro com defeito: ele indica –0,3 para a temperatura de solidificação da água sob pressão normal e +100,2 para a temperatura de ebulição da água sob pressão normal.
A única temperatura na qual a indicação desse termômetro é correta é
- A) 75ºC.
- B) 60ºC.
- C) 45ºC.
- D) 30ºC.
- E) 15ºC.
A alternativa correta é letra B) 60ºC.
Numa escala de 0 a 100, podemos dizer que esse termômetro apresenta um erro total epsilon=vert -0,3vert + vert +0,2vert=0,5.
O erro desse instrumento apresenta uma característica: ele começa negativo, influenciando o limite inferior da escala e termina positivo no limite superior. Então, podemos dizer que esse erro em algum ponto da escala é nulo. Quando isso acontecer, podemos dizer que a leitura do termômetro indicará o valor real. E em qual temperatura isso acontece? Vejamos:
Erro por cada grau na escala:
epsilon_{unit}=frac{0,5}{100}=0,005
Escala de erro:
-0,3 longrightarrow +0,2
Em algum ponto dessa escala o erro será nulo. Então, caro aluno, poderemos começar pelo erro do limite inferior. Para anularmos o erro -0,3, precisamos somar um erro positivo de +0,3. Portanto, usaremos o erro unitário por cada grau, percebendo que a cada grau na escala somaremos +0,005 ao erro do limite inferior:
+0,3=Ntimes0,005
N=60
Onde N representa a quantidade de erros unitários por grau na escala do termômetro. Portanto, o valor de N também representa o grau que anula o erro do limite inferior.
Gabarito: B
1940) Um negociante comprou 500L de benzeno em Porto Alegre, a 10ºC, para revendê-lo em Maceió. Para facilitar a venda no varejo, decidiu engarrafar o benzeno colocando 0,50L em cada garrafa. Foram necessárias 1030 garrafas para conter todo o benzeno.
O coeficiente de dilatação do benzeno é 12.10–4 ºC-1. O benzeno foi engarrafado em Maceió à temperatura de
- A) 25ºC.
- B) 28ºC.
- C) 30ºC.
- D) 32ºC.
- E) 35ºC.
A alternativa correta é letra E) 35ºC.
Inicialmente tínhamos 500L de benzeno. Após sofrer dilatação volumétrica, o benzeno precisou ser engarrafado em 1030 garrafas. Então, qual foi o volume total engarrafado?
V=1030times0,5=515L
Sob o efeito da variação de temperatura, os materiais sofrem dilatação térmica nas dimensões de comprimento, área e também volume. Podemos expressar a variação no volume de um corpo pela seguinte fórmula:
delta{V} = alpha cdot V_0 cdot Delta{Theta} tag 1
Onde delta{V} é variação no comprimento, alpha é o coeficiente de dilatação térmica linear, V_0 é o comprimento inicial da vareta de metal e Delta{Theta} é a variação de temperatura.
15 = 12cdot 10^{-4} cdot 500 cdot (T_f-10)
1 = 4cdot 10^{-2} cdot (T_f-10)
T_f-10=frac{1}{0,04}=25
T_f=35,^o,C
Gabarito: E