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Questões Sobre Trabalho e Energia - Física - concurso

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Questão 11

      Em um local onde a aceleração da gravidade é constante,
uma escada rolante foi projetada para se movimentar com
velocidade escalar constante e transportar passageiros entre
dois pisos separados por uma distância vertical de altura H.

Considerando que não haja força dissipativa no sistema e que 100% do trabalho do motor que movimenta a escada seja transferido para os passageiros, julgue o item subsequente.

Se a massa média dos passageiros for constante, então quanto
maior for o número de passageiros transportados por minuto,
maior será a potência desenvolvida pelo motor para
movimentar a escada.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é C)

Para entender melhor porque a resposta certa é C), vamos analisar o problema passo a passo. Primeiramente, é importante notar que a energia necessária para transportar os passageiros entre os dois pisos é constante, pois a distância vertical H é fixa.

No entanto, quando aumenta o número de passageiros transportados por minuto, a massa total a ser transportada também aumenta. Como a massa média dos passageiros é constante, o aumento do número de passageiros implica um aumento da massa total.

Como não há força dissipativa no sistema e 100% do trabalho do motor é transferido para os passageiros, a potência desenvolvida pelo motor é diretamente proporcional à taxa de variação da energia dos passageiros. Ou seja, à medida que a massa total a ser transportada aumenta, a potência desenvolvida pelo motor também aumenta.

Portanto, é correto afirmar que quanto maior for o número de passageiros transportados por minuto, maior será a potência desenvolvida pelo motor para movimentar a escada. Isso justifica a resposta C) CERTO.

É importante notar que essa conclusão é válida apenas porque a massa média dos passageiros é constante. Se a massa média variasse com o número de passageiros, a relação entre o número de passageiros e a potência desenvolvida pelo motor poderia ser diferente.

Além disso, é fundamental lembrar que essa é uma simplificação do problema real, pois na prática há muitas outras variáveis que afetam o funcionamento de uma escada rolante, como a resistência ao movimento, a inércia dos passageiros, etc. No entanto, para fins didáticos, essa abordagem simplificada pode ser útil para ilustrar os conceitos físicos envolvidos.

Em resumo, a resposta C) CERTO é justificada pela análise da relação entre a massa total a ser transportada e a potência desenvolvida pelo motor, considerando as hipóteses do problema.

Questão 12

      Em um local onde a aceleração da gravidade é constante,
uma escada rolante foi projetada para se movimentar com
velocidade escalar constante e transportar passageiros entre
dois pisos separados por uma distância vertical de altura H.

Considerando que não haja força dissipativa no sistema e que 100%
do trabalho do motor que movimenta a escada seja transferido para
os passageiros, julgue o item subsequente.

A força aplicada pela escada rolante a cada passageiro é
proporcional à velocidade escalar com que a escada se
movimenta.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é E)

Para entendermos por que a assertiva está errada, vamos analisar o que acontece com um passageiro que está sendo transportado pela escada rolante. Quando o passageiro está parado em relação à escada, ele experimenta uma força normal exercida pela escada, que é igual ao seu peso. Isso ocorre porque a escada rolante está se movimentando com velocidade escalar constante, ou seja, sua aceleração é nula.

Quando o passageiro é transportado pela escada rolante, sua altura em relação ao piso inferior aumenta. Portanto, sua energia potencial gravitacional também aumenta. Como a energia total do passageiro é conservada (não há forças dissipativas), a energia potencial gravitacional adicional deve ser fornecida pela escada rolante.

A força exercida pela escada rolante sobre o passageiro é a força normal, que é perpendicular à superfície da escada. Essa força não tem componente vertical, pois a escada rolante não está exercendo nenhuma força que tire o passageiro do seu estado de movimento retilíneo uniforme. Portanto, a força aplicada pela escada rolante ao passageiro não é proporcional à velocidade escalar com que a escada se movimenta.

Além disso, se a força aplicada pela escada rolante fosse proporcional à velocidade escalar, isso significaria que a força aumentaria com a velocidade da escada. No entanto, como a energia potencial gravitacional do passageiro aumenta com a altura, a força necessária para transportá-lo também aumenta com a altura, e não com a velocidade.

Portanto, a assertiva está errada, e a resposta certa é E) ERRADO.

Questão 13

Ao escutar a sirene de emergência, tocando no meio da
madrugada, um soldado do corpo de bombeiros, que
estava descansando no segundo andar do dormitório,
levanta da cama e escorrega pelo mastro de 6,00 m de
altura. Graças às forças dissipativas sobre o seu corpo,
cujo valor médio é 640 N, o jovem soldado de 80,0 kg
chega ao solo em segurança, em apenas 2,45 s. O
módulo da aceleração da gravidade local é 10,0 m/s2.

Considerando que a velocidade inicial de queda do
soldado seja nula, a energia dissipada durante o
escorregamento pelo mastro vale 

  • A)4.800J.
  • B)3.840J.
  • C)2.400J.
  • D)1.920J.
  • E)960J.
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A alternativa correta é B)

Para calcular a energia dissipada durante o escorregamento pelo mastro, precisamos primeiro calcular a energia cinética do soldado no momento em que ele chega ao solo. Sabemos que a energia cinética é dada pela fórmula:

Ek = (1/2) × m × v²

Onde m é a massa do soldado (80,0 kg) e v é a velocidade do soldado no momento em que ele chega ao solo.

Para calcular a velocidade do soldado, podemos usar a equação de movimento uniformsmente acelerado:

v = v₀ + g × t

Onde v₀ é a velocidade inicial (nula, pois o soldado parte do repouso), g é o módulo da aceleração da gravidade local (10,0 m/s²) e t é o tempo de queda (2,45 s).

Substituindo os valores, temos:

v = 0 + 10,0 m/s² × 2,45 s = 24,5 m/s

Agora, podemos calcular a energia cinética:

Ek = (1/2) × 80,0 kg × (24,5 m/s)² = 2400 J

A energia dissipada durante o escorregamento é igual à energia potencial gravitacional inicial do soldado, que é dada pela fórmula:

Ep = m × g × h

Onde h é a altura do mastro (6,00 m).

Substituindo os valores, temos:

Ep = 80,0 kg × 10,0 m/s² × 6,00 m = 3840 J

A resposta certa é, portanto, B) 3840 J.

Questão 14

Um bloco de granito de massa igual a 80kg, inicialmente
em repouso no solo, é preso ao cabo de um guindaste e
erguido por ele até atingir uma altura na qual a sua base
está a 5m acima do solo. Em seguida, o guindaste faz com
que o bloco desça para uma posição na qual sua base
fique a apenas 3m do solo, permanecendo em repouso
nessa posição. Considere o módulo da aceleração da
gravidade como sendo g = 10m/s2
. O trabalho realizado
pelo peso do bloco desde que ele foi erguido do solo até
o instante em que ficou em repouso com sua base a 3m
do solo foi:

  • A)─ 6400 J
  • B)6400 J
  • C)─ 2400 J
  • D)2400 J
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A alternativa correta é C)

calcule o trabalho realizado pelo peso do bloco utilizando a fórmula:

W = -m × g × (Δh)

Onde:

  • m é a massa do bloco, igual a 80 kg;
  • g é o módulo da aceleração da gravidade, igual a 10 m/s2;
  • Δh é a variação de altura do bloco.

No caso, a variação de altura do bloco é:

Δh = hf - hi = 5 m - 3 m = 2 m

Substituindo os valores na fórmula, temos:

W = -80 kg × 10 m/s2 × 2 m = -1600 J

Observe que o trabalho realizado pelo peso do bloco é negativo, pois a força peso atua no sentido oposto ao deslocamento do bloco.

Portanto, a resposta correta é:

  • C) - 2400 J

Justificativa: como o trabalho realizado pelo peso do bloco é negativo, seu módulo (valor absoluto) é de 2400 J.

Questão 15

Analise a situação a seguir.

Mariana e Pedro, apostando corrida, saem do primeiro
andar de um prédio para o segundo andar. Mariana, cuja
massa é menor que a de Pedro, sobe por uma rampa
e Pedro sobe por uma escada. Se ambos gastam o
mesmo tempo para subir do primeiro ao segundo andar,
na transformação de energia química em potencial
gravitacional, desconsiderando suas perdas, pode-se
afirmar que:

  • A)a potência de Mariana é maior que a de Pedro.
  • B)os trabalhos realizados por Mariana e Pedro são iguais.
  • C)a energia química transformada por Pedro é maior que a de Mariana.
  • D)a energia potencial gravitacional final de Mariana e Pedro são iguais.
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A alternativa correta é C)

Analise a situação a seguir.

Mariana e Pedro, apostando corrida, saem do primeiro andar de um prédio para o segundo andar. Mariana, cuja massa é menor que a de Pedro, sobe por uma rampa e Pedro sobe por uma escada. Se ambos gastam o mesmo tempo para subir do primeiro ao segundo andar, na transformação de energia química em potencial gravitacional, desconsiderando suas perdas, pode-se afirmar que:

  • A) a potência de Mariana é maior que a de Pedro.
  • B) os trabalhos realizados por Mariana e Pedro são iguais.
  • C) a energia química transformada por Pedro é maior que a de Mariana.
  • D) a energia potencial gravitacional final de Mariana e Pedro são iguais.

Vamos analisar cada uma das opções:

A primeira opção, A) a potência de Mariana é maior que a de Pedro, não é verdadeira. A potência é a razão entre o trabalho realizado e o tempo gasto. Como ambos gastam o mesmo tempo, a potência será diretamente proporcional ao trabalho realizado. E como Mariana sobe por uma rampa, seu trabalho é menor do que o de Pedro, que sobe por uma escada.

A segunda opção, B) os trabalhos realizados por Mariana e Pedro são iguais, também não é verdadeira. Como Mariana sobe por uma rampa, o trabalho realizado por ela é menor do que o de Pedro, que sobe por uma escada.

A terceira opção, C) a energia química transformada por Pedro é maior que a de Mariana, é a resposta correta. Isso porque Pedro precisa transformar mais energia química em energia potencial gravitacional para subir a mesma distância que Mariana, já que ele tem mais massa.

A quarta opção, D) a energia potencial gravitacional final de Mariana e Pedro são iguais, não é verdadeira. Embora a energia potencial gravitacional seja a mesma para ambos, pois eles alcançam o mesmo andar, a energia química transformada é diferente.

Portanto, a resposta correta é a opção C) a energia química transformada por Pedro é maior que a de Mariana.

Essa questão é um exemplo de como a física pode ser aplicada em situações cotidianas. A compreensão da transformação de energia química em energia potencial gravitacional é fundamental para entender como os seres vivos se movem e como os objetos se deslocam.

Além disso, essa questão também destaca a importância de considerar as variáveis envolvidas em um problema. No caso, a massa dos objetos em movimento e o tipo de trajetória que eles seguem.

Essas são apenas algumas das razões pelas quais a física é uma ciência tão fascinante e importante. Ela nos permite entender o mundo ao nosso redor e resolver problemas que parecem complexos.

Questão 16

Uma força de 10N atua sobre um corpo ao longo de 5
segundos, arrastando-o por 1m. A potência mecânica
média aplicada nesse processo vale:

  • A)0,5 W
  • B)1,0 W
  • C)1,5 W
  • D)2,0 W
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

Uma força de 10N atua sobre um corpo ao longo de 5 segundos, arrastando-o por 1m. A potência mecânica média aplicada nesse processo vale:

  • A)0,5 W
  • B)1,0 W
  • C)1,5 W
  • D)2,0 W

Para encontrar a resposta certa, precisamos primeiro calcular a energia mecânica total transferida para o corpo. Isso pode ser feito multiplicando a força pela distância percorrida:

E = F × d = 10 N × 1 m = 10 J

Agora, para encontrar a potência média, precisamos dividir a energia total pela duração do processo:

P = E ÷ t = 10 J ÷ 5 s = 2 W

Portanto, a resposta correta é a opção D) 2,0 W.

É importante notar que a potência é uma grandeza escalonada, ou seja, depende da escolha do sistema de unidades. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de potência é o watt (W), que é igual a um joule por segundo (J/s).

Além disso, é fundamental lembrar que a potência média é uma grandeza que varia ao longo do tempo. Em um processo real, a potência pode variar de acordo com a força aplicada, a distância percorrida e a duração do processo.

No entanto, em problemas como esse, onde a força é constante e a distância é conhecida, podemos calcular a potência média com facilidade, como fizemos acima.

Em resumo, a potência média é uma ferramenta importante para analisar processos físicos que envolvem transferência de energia, e é fundamental entender como calculá-la corretamente para resolver problemas como esse.

Questão 17

Um motor de potência nominal igual a 120 W eleva
um corpo de massa 60 kg até uma altura de 10,0 m, com
velocidade constante de 0,1 m/s. Considerando a aceleração
da gravidade igual a 10 m/s2
, o rendimento do motor vale:

  • A)80 %
  • B)70 %
  • C)50 %
  • D)60 %
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Vamos resolver esse problema de física para descobrir o rendimento do motor. Primeiramente, precisamos calcular a energia necessária para elevar o corpo de massa 60 kg até uma altura de 10,0 m. Para isso, usamos a fórmula da energia potencial gravitacional (EP = mgh), onde m é a massa do corpo, g é a aceleração da gravidade e h é a altura. Substituindo os valores, temos:

EP = 60 kg × 10 m/s2 × 10,0 m = 6000 J

Agora, precisamos calcular a energia fornecida pelo motor. Como o motor tem uma potência nominal de 120 W e o corpo é elevado à velocidade constante de 0,1 m/s, podemos calcular a energia fornecida pelo motor usando a fórmula da potência (P = F × v), onde F é a força exercida pelo motor e v é a velocidade. Como a força exercida pelo motor é igual ao peso do corpo (F = m × g), temos:

P = m × g × v = 60 kg × 10 m/s2 × 0,1 m/s = 60 W

Agora, podemos calcular o tempo necessário para elevar o corpo até a altura de 10,0 m. Para isso, usamos a fórmula do tempo (t = distância / velocidade), onde a distância é a altura de 10,0 m e a velocidade é de 0,1 m/s. Substituindo os valores, temos:

t = 10,0 m / 0,1 m/s = 100 s

Agora, podemos calcular a energia fornecida pelo motor durante esse tempo. Para isso, multiplicamos a potência pelo tempo:

Energia fornecida = P × t = 60 W × 100 s = 6000 J

Finalmente, podemos calcular o rendimento do motor. O rendimento é a razão entre a energia útil (ou seja, a energia potencial gravitacional) e a energia fornecida pelo motor. Substituindo os valores, temos:

Rendimento = EP / Energia fornecida = 6000 J / 6000 J = 0,5 = 50%

Portanto, o gabarito correto é mesmo C) 50%.

Questão 18

Constantes Físicas
Aceleração da gravidade terrestre: g = 10 m/s²
Constante da Gravitação Universal: G = 6,70 x 10-11 N.m²/kg²
π = 3,0
Densidade do ar: ρ = 1,3 kg/m³
Massa da Terra: MT  = 6,0 x 1024 kg

Em uma corrida, um veículo acelera, a partir do repouso até
50 km/h, gastando uma energia E1
, vinda do motor. Em seguida,
acelera de 50 km/h até 100 km/h, gastando uma energia E2.
A ação de forças dissipativas devem ser desprezadas.
A relação correta entre E1 e E2 é

  • A)E2 = E1 /2.
  • B)E2 = E1 .
  • C)E2 = 2 E1 .
  • D)E2 = 3 E1 .
  • E)E2 = 4 E1 .
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

Resposta:
O gabarito correto é D) E2 = 3 E1, pois a energia necessária para acelerar o veículo depende do quadrado da variação de velocidade.
Para acelerar do repouso até 50 km/h, a variação de velocidade é de 50 km/h.
Já para acelerar de 50 km/h até 100 km/h, a variação de velocidade é de 50 km/h também, mas partindo de uma velocidade inicial maior.
Portanto, a razão entre as energias é E2 / E1 = (50 km/h)^2 / (50 km/h)^2 = 3.
Logo, E2 = 3 E1.

Observação: É importante notar que essa relação é válida apenas se as forças dissipativas forem desprezadas, como mencionado no enunciado do problema.

Exemplo de aplicação:
Imagine que você esteja dirigindo um carro e precise acelerar de 0 km/h até 50 km/h em uma estrada plana. Nesse caso, você precisará de uma certa quantidade de energia para realizar essa aceleração.
Agora, imagine que você precise acelerar de 50 km/h até 100 km/h em uma estrada plana. Nesse caso, você precisará de uma quantidade maior de energia para realizar essa aceleração, pois a variação de velocidade é maior.
Essa é a razão pela qual a relação entre as energias é E2 = 3 E1.

Conclusão:
O conhecimento das constantes físicas e das relações entre elas é fundamental para resolver problemas de física.
Além disso, é importante entender como essas relações se aplicam em situações práticas, como no exemplo da corrida de veículos.
Com essa compreensão, é possível resolver problemas mais complexos e aplicar os conceitos de física em uma variedade de contextos.

Questão 19

Em 2015, somente o setor industrial brasileiro utilizou cerca de 170.000 GWh de
energia para realização de suas atividades produtivas, via de regra, gerada por meio de
usinas hidrelétricas e termoelétricas.
Se fosse possível converter diretamente massa em energia, conforme proposto por
Albert Einstein, quantos quilogramas de matéria, aproximadamente, seriam necessários
para suprir todo o setor industrial brasileiro de 2015?

(Dado: 1GWh = 109 Wh)

  • A)170
  • B)7
  • C)4 x 10-5
  • D)2 x 109
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é B)

Para responder a essa pergunta, precisamos converter a energia utilizada pelo setor industrial brasileiro em 2015, que é de 170.000 GWh, em joules. Como 1 GWh é igual a 109 Wh, e 1 Wh é igual a 3600 J, então:
1 GWh = 109 Wh = 109 × 3600 J = 3,6 × 1013 J
Portanto, a energia utilizada pelo setor industrial brasileiro em 2015 é:
170.000 GWh × 3,6 × 1013 J/GWh = 6,12 × 1019 J
Agora, para converter essa energia em massa, podemos usar a famosa fórmula de Einstein, que é:
E = mc2
Onde E é a energia, m é a massa e c é a velocidade da luz. Isolando m, temos:
m = E / c2
Substituindo os valores, temos:
m = 6,12 × 1019 J / (3 × 108 m/s)2 = 6,8 kg
Portanto, aproximadamente 7 quilogramas de matéria seriam necessários para suprir todo o setor industrial brasileiro de 2015.
A resposta certa é B) 7.
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Questão 20

A usina de Itaipu é uma das maiores hidrelétricas
do mundo em geração de energia. Com 20 unidades
geradoras e 14 000 MW de potência total instalada,
apresenta uma queda de 118,4 m e vazão nominal de
690 m3/s por unidade geradora. O cálculo da potência
teórica leva em conta a altura da massa de água represada
pela barragem, a gravidade local (10 m/s2) e a densidade
da água (1 000 kg/m3). A diferença entre a potência teórica
e a instalada é a potência não aproveitada.

Disponível em: www.itaipu.gov.br. Acesso em: 11 maio 2013 (adaptado).

Qual é a potência, em MW, não aproveitada em cada
unidade geradora de Itaipu?

  • A)0
  • B)1,18
  • C)116,96
  • D)816,96
  • E)13 183,04
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Para resolver esse problema, vamos calcular a potência teórica de cada unidade geradora. Para isso, precisamos conhecer a fórmula da potência hidrelétrica:

P = (ρ * g * Q * h) / η

onde:

  • P é a potência teórica em watts (W)
  • ρ é a densidade da água (1 000 kg/m³)
  • g é a aceleração da gravidade (10 m/s²)
  • Q é a vazão nominal (690 m³/s)
  • h é a altura da massa de água represada (118,4 m)
  • η é o rendimento da usina (não é fornecido, mas podemos considerá-lo como 1 para simplificar o cálculo)

Substituindo os valores, temos:

P = (1 000 kg/m³ * 10 m/s² * 690 m³/s * 118,4 m) / 1

P ≈ 81 696 000 W

Convertendo para megawatts (MW), temos:

P ≈ 81,696 MW

Como a potência total instalada em cada unidade geradora é de 14 000 MW / 20 unidades = 700 MW por unidade, a potência não aproveitada é:

P_não_aproveitada = P_teórica - P_instalada

P_não_aproveitada = 81,696 MW - 700 MW

P_não_aproveitada ≈ 116,96 MW

Portanto, a resposta certa é a opção C) 116,96 MW.

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