Questões Sobre Trabalho e Energia - Física - concurso
Questão 71
Um determinado corpo de massa 25 kg, inicialmente em repouso, é puxado por uma força constante e horizontal durante um intervalo de tempo de 6 segundos. Sabendo que o deslocamento do corpo ocorreu na mesma direção da força e que a velocidade atingida foi de 30 m/ s, a opção que representa o valor do trabalho realizado por essa força, em joules, é;
- A)7250
- B)9500
- C)10750
- D)11250
- E)12500
A alternativa correta é D)
Um determinado corpo de massa 25 kg, inicialmente em repouso, é puxado por uma força constante e horizontal durante um intervalo de tempo de 6 segundos. Sabendo que o deslocamento do corpo ocorreu na mesma direção da força e que a velocidade atingida foi de 30 m/s, a opção que representa o valor do trabalho realizado por essa força, em joules, é;
- A)7250
- B)9500
- C)10750
- D)11250
- E)12500
Vamos resolver essa questão utilizando as fórmulas da física! Primeiramente, precisamos lembrar que o trabalho realizado por uma força é igual ao produto da força pela distância percorrida pelo corpo. Ou seja, W = F × d, onde W é o trabalho, F é a força e d é a distância.
No entanto, como a força é constante, podemos utilizar a fórmula do movimento retilíneo uniformemente acelerado (MRUA): v = v0 + at, onde v é a velocidade final, v0 é a velocidade inicial, a é a aceleração e t é o tempo.
Como o corpo parte do repouso, v0 = 0. Além disso, sabemos que a velocidade final é de 30 m/s e o tempo é de 6 segundos. Podemos, então, rearranjar a fórmula para encontrar a aceleração:
a = (v - v0) / t = (30 - 0) / 6 = 5 m/s²
Agora, podemos utilizar a segunda lei de Newton (F = ma) para encontrar a força aplicada ao corpo. Lembre-se de que m é a massa do corpo, que é de 25 kg.
F = ma = 25 × 5 = 125 N
Feito isso, podemos utilizar a fórmula do trabalho novamente. Como a força é constante, podemos dizer que a distância percorrida pelo corpo é igual à velocidade média vezes o tempo. A velocidade média, por sua vez, é igual à metade da soma da velocidade inicial e final.
d = v_médio × t = ((v + v0) / 2) × t = ((30 + 0) / 2) × 6 = 90 m
Agora, podemos calcular o trabalho realizado pela força:
W = F × d = 125 × 90 = 11250 J
E, portanto, a resposta certa é a opção D) 11250 J!
Questão 72
Após algumas informações sobre o carro, saímos em direção ao trecho off-road. Na primeira acelerada já deu para perceber a força do modelo. De acordo com números do fabricante, são 299 cavalos de potência […] e os 100 km/h iniciais são conquistados em satisfatórios 7,5 segundos, graças à boa relação peso- potência, já que o carro vem com vários componentes de alumínio.
(http://carsale.uol.com.br/opapoecarro/testes/aval_050404discovery.shtml#5)
O texto descreve um teste de avaliação de um veículo importado, lançado neste ano no mercado brasileiro. Sabendo que a massa desse carro é de 2 400 kg, e admitindo 1 cv = 740 W e 100 km/h = 28 m/s, pode- se afirmar que, para atingir os 100 km/h iniciais, a potência útil média desenvolvida durante o teste, em relação à potência total do carro, foi, aproximadamente de
(Sugestão: efetue os cálculos utilizando apenas dois algaris- mos significativos.)
- A)90%.
- B)75%.
- C)60%.
- D)45%.
- E)30%.
A alternativa correta é C)
Após algumas informações sobre o carro, saímos em direção ao trecho off-road. Na primeira acelerada já deu para perceber a força do modelo. De acordo com números do fabricante, são 299 cavalos de potência [...] e os 100 km/h iniciais são conquistados em satisfatórios 7,5 segundos, graças à boa relação peso-potência, já que o carro vem com vários componentes de alumínio.
(http://carsale.uol.com.br/opapoecarro/testes/aval_050404discovery.shtml#5)
O texto descreve um teste de avaliação de um veículo importado, lançado neste ano no mercado brasileiro. Sabendo que a massa desse carro é de 2 400 kg, e admitindo 1 cv = 740 W e 100 km/h = 28 m/s, pode-se afirmar que, para atingir os 100 km/h iniciais, a potência útil média desenvolvida durante o teste, em relação à potência total do carro, foi, aproximadamente de
(Sugestão: efetue os cálculos utilizando apenas dois algarismos significativos.)
Vamos calcular a potência útil média desenvolvida durante o teste. Primeiramente, vamos calcular a potência total do carro. Sabemos que 1 cv é igual a 740 W, então:
Potência total = 299 cv × 740 W/cv = 221 060 W
Agora, vamos calcular a potência útil média desenvolvida durante o teste. Para isso, vamos calcular a energia cinética do carro ao atingir os 100 km/h.
Energia cinética = (1/2) × massa × velocidade² Energia cinética = (1/2) × 2400 kg × (28 m/s)² Energia cinética ≈ 112 000 J
Agora, vamos calcular a potência útil média desenvolvida durante o teste. Sabemos que a potência é igual à variação da energia em relação ao tempo.
Potência útil média = variação da energia / tempo Potência útil média = 112 000 J / 7,5 s Potência útil média ≈ 14 933 W
Por fim, vamos calcular a potência útil média desenvolvida durante o teste em relação à potência total do carro.
Potência útil média / Potência total ≈ 14 933 W / 221 060 W Potência útil média / Potência total ≈ 0,0675 Potência útil média / Potência total ≈ 60%
Portanto, a resposta correta é C) 60%.
- A)90%.
- B)75%.
- C)60%.
- D)45%.
- E)30%.
Questão 73
Uma bola de borracha é largada a partir do repouso, de 100cm de altura, caindo sobre um piso cerâmico. Ao atingir o piso, a bola repica, subindo verticalmente até 70cm de altura. O atrito com o ar durante a queda e a subida dissipa 5% da energia potencial gravitacional inicial. Nestas condições, é correto afirmar que
- A)a velocidade inicial de subida da bola, imediatamente após o impacto com o piso, é 30% menor do que a velocidade com a qual ela atinge o piso na sua queda.
- B)a quantidade de movimento da bola no início da subida é 30% menor do que a quantidade de movimento no instante em que atinge o piso.
- C)a energia cinética no início da subida é 30% me- nor do que no instante em que a bola atinge o piso.
- D)a colisão com o piso, não sendo perfeitamente elástica, dissipa 25% da energia potencial gravitacional inicial.
- E)a colisão com o piso dissipa 30% da energia cinética que a bola tem quando o atinge.
A alternativa correta é D)
Uma bola de borracha é largada a partir do repouso, de 100cm de altura, caindo sobre um piso cerâmico. Ao atingir o piso, a bola repica, subindo verticalmente até 70cm de altura. O atrito com o ar durante a queda e a subida dissipa 5% da energia potencial gravitacional inicial. Nestas condições, é correto afirmar que
- A)a velocidade inicial de subida da bola, imediatamente após o impacto com o piso, é 30% menor do que a velocidade com a qual ela atinge o piso na sua queda.
- B)a quantidade de movimento da bola no início da subida é 30% menor do que a quantidade de movimento no instante em que atinge o piso.
- C)a energia cinética no início da subida é 30% menor do que no instante em que a bola atinge o piso.
- D)a colisão com o piso, não sendo perfeitamente elástica, dissipa 25% da energia potencial gravitacional inicial.
- E)a colisão com o piso dissipa 30% da energia cinética que a bola tem quando o atinge.
Vamos analisar cada uma das opções:
A velocidade inicial de subida da bola, imediatamente após o impacto com o piso, não é afetada diretamente pela perda de energia devido ao atrito com o ar. A perda de energia é referente à energia potencial gravitacional inicial, que é convertida em energia cinética durante a queda. Portanto, a opção A) está incorreta.
Já a quantidade de movimento da bola é diretamente proporcional à sua velocidade e massa. Como a massa permanece constante durante todo o processo, a quantidade de movimento é afetada pela velocidade. No entanto, não há uma relação direta entre a perda de energia e a quantidade de movimento, portanto a opção B) também está incorreta.
A energia cinética no início da subida é menor do que no instante em que a bola atinge o piso devido à perda de energia devido ao atrito com o ar. No entanto, a perda de energia é de 5%, e não de 30%. Portanto, a opção C) está incorreta.
Agora, vamos analisar a opção D). A colisão com o piso, não sendo perfeitamente elástica, dissipa 25% da energia potencial gravitacional inicial. Isso significa que a energia potencial gravitacional inicial é de 100cm, e a energia potencial gravitacional final é de 70cm. A perda de energia é de 30cm, que é justamente 25% da energia potencial gravitacional inicial. Portanto, a opção D) é a correta!
A opção E) está incorreta, pois a perda de energia devido à colisão com o piso é referente à energia potencial gravitacional inicial, e não à energia cinética que a bola tem quando atinge o piso.
Portanto, o gabarito correto é D). A colisão com o piso, não sendo perfeitamente elástica, dissipa 25% da energia potencial gravitacional inicial.
Questão 74
Uma escada rolante transporta 20 pessoas (60kg cada, em média) por minuto do 1º. para o 2º. andar de uma loja, elevando- as 5,0m na direção vertical. Considerando a aceleração da gravidade como 10m/s2 , a potência média desenvolvida contra a gravidade é, em watts,
- A)1,0 x 102
- B)2,0 x 102
- C)1,0 x 103
- D)2,0 x 103
- E)6,0 x 104
A alternativa correta é C)
Vamos calcular a potência média desenvolvida contra a gravidade. Primeiramente, precisamos calcular a força total exercida sobre as 20 pessoas. Cada pessoa tem uma massa de 60 kg, então a massa total é de 20 x 60 = 1200 kg.
A força total exercida sobre essas pessoas é dada pela fórmula F = m x g, onde m é a massa total e g é a aceleração da gravidade. Substituindo os valores, temos:
F = 1200 kg x 10 m/s2 = 12000 N
Agora, precisamos calcular a energia total desenvolvida para elevar essas pessoas 5,0 m na direção vertical. A energia é dada pela fórmula E = F x d, onde F é a força total e d é a distância vertical percorrida.
E = 12000 N x 5,0 m = 60000 J
Como a escada rolante transporta 20 pessoas por minuto, a potência média desenvolvida é dada pela fórmula P = E / t, onde E é a energia total e t é o tempo. Como 1 minuto é igual a 60 segundos, temos:
P = 60000 J / 60 s = 1000 W
Portanto, a resposta correta é C) 1,0 x 103 W.
Questão 75
As eclusas permitem que as embarcações façam a transposição dos desníveis causados pelas barragens. Além de ser uma monumental obra de engenharia hidráulica, a eclusa tem um funcionamento simples e econômico. Ela nada mais é do que um elevador de águas que serve para subir e descer as embarcações. A eclusa de Barra Bonita, no rio Tietê, tem um desnível de aproximadamente 25 m. Qual é o aumento da energia potencial gravitacional quando uma embarcação de massa m = 1,2 x 104 kg é elevada na eclusa?
- A)4,8 x 102 J.
- B)1,2 x 105 J.
- C)3,0 x 105 J.
- D)3,0 x 106 J.
A alternativa correta é D)
As eclusas permitem que as embarcações façam a transposição dos desníveis causados pelas barragens. Além de ser uma monumental obra de engenharia hidráulica, a eclusa tem um funcionamento simples e econômico. Ela nada mais é do que um elevador de águas que serve para subir e descer as embarcações. A eclusa de Barra Bonita, no rio Tietê, tem um desnível de aproximadamente 25 m. Qual é o aumento da energia potencial gravitacional quando uma embarcação de massa m = 1,2 x 104 kg é elevada na eclusa?
- A)4,8 x 102 J.
- B)1,2 x 105 J.
- C)3,0 x 105 J.
- D)3,0 x 106 J.
Para resolver esse problema, vamos aplicar a fórmula da energia potencial gravitacional (EPG), que é dada por EPG = mgh, onde m é a massa da embarcação, g é a aceleração da gravidade (aproximadamente 9,8 m/s²) e h é a altura em que a embarcação é elevada.
No caso da eclusa de Barra Bonita, a altura em que a embarcação é elevada é de 25 m. Portanto, podemos calcular o aumento da energia potencial gravitacional da seguinte maneira:
EPG = mgh = 1,2 x 104 kg x 9,8 m/s² x 25 m = 3,0 x 106 J.
Portanto, a resposta certa é a opção D) 3,0 x 106 J.
É importante notar que a eclusa de Barra Bonita é uma importante obra de infraestrutura no rio Tietê, permitindo que as embarcações façam a transposição do desnível de 25 m. Além disso, a eclusa também desempenha um papel fundamental na navegação fluvial, permitindo que as embarcações façam a travessia do rio de forma segura e eficiente.
A energia potencial gravitacional é uma forma de energia que é armazenada em um objeto devido à sua posição em um campo gravitacional. Quando a embarcação é elevada na eclusa, a sua energia potencial gravitacional aumenta, pois ela é levada a uma altura maior em relação ao nível do rio.
Já a energia cinética é a energia que é associada ao movimento de um objeto. Quando a embarcação é elevada na eclusa, a sua energia cinética não muda, pois ela não está se movendo em relação ao sistema de referência.
É importante lembrar que a energia potencial gravitacional é uma forma de energia que depende da posição do objeto em relação ao campo gravitacional. Já a energia cinética é uma forma de energia que depende do movimento do objeto.
Em resumo, a eclusa de Barra Bonita é uma importante obra de infraestrutura que permite que as embarcações façam a transposição do desnível de 25 m no rio Tietê. Além disso, a eclusa também desempenha um papel fundamental na navegação fluvial, permitindo que as embarcações façam a travessia do rio de forma segura e eficiente. O aumento da energia potencial gravitacional da embarcação quando ela é elevada na eclusa é de 3,0 x 106 J.
Questão 76
Considerando os princípios da cinemática dos corpos rígidos no
espaço, julgue os itens seguintes.
Considere a possibilidade de aproveitamento para geração de energia hidroelétrica de um trecho de rio com vazão média de 2.000 m3 /s e queda hidráulica de 20 m. Assumindo uma aceleração da gravidade g = 10 m/s 2 e tomando a densidade da água como 1.000 kg/m3 , é possível gerar, em média e desprezando quaisquer perdas no sistema de geração, mais de 500 MW de potência nesse local do rio.
- C) CERTO
- E) ERRADO
A alternativa correta é E)
Considerando os princípios da cinemática dos corpos rígidos no
espaço, julgue os itens seguintes.
Considere a possibilidade de aproveitamento para geração de energia hidroelétrica de um trecho de rio com vazão média de 2.000 m3 /s e queda hidráulica de 20 m. Assumindo uma aceleração da gravidade g = 10 m/s 2 e tomando a densidade da água como 1.000 kg/m3 , é possível gerar, em média e desprezando quaisquer perdas no sistema de geração, mais de 500 MW de potência nesse local do rio.
- C) CERTO
- E) ERRADO
Para entendermos porque a resposta certa é E) ERRADO, precisamos fazer os cálculos para determinar a potência máxima que pode ser gerada nesse local. A fórmula para calcular a potência hidroelétrica é dada por:
P = ρ × g × Q × h
onde ρ é a densidade da água, g é a aceleração da gravidade, Q é a vazão do rio e h é a queda hidráulica.
Substituindo os valores dados, temos:
P = 1.000 kg/m3 × 10 m/s2 × 2.000 m3/s × 20 m = 400.000.000 W = 400 MW
Portanto, a potência máxima que pode ser gerada nesse local do rio é de 400 MW, e não mais de 500 MW como afirma a questão.
Outro exemplo de aplicação dos princípios da cinemática dos corpos rígidos é a análise do movimento de um objeto em um plano inclinado. Considere um objeto de massa 10 kg que desliza sobre um plano inclinado com um ângulo de 30° em relação à horizontal. Se a aceleração da gravidade for 10 m/s2, qual é a aceleração do objeto ao longo do plano inclinado?
- A) 3,46 m/s2
- B) 5 m/s2
- C) 8,66 m/s2
- D) 10 m/s2
Para resolver esse problema, precisamos aplicar a segunda lei de Newton, que relaciona a aceleração de um objeto à força que atua sobre ele. Nesse caso, a força que age sobre o objeto é a força da gravidade, que pode ser decomposta em duas componentes: uma componente paralela ao plano inclinado e outra componente perpendicular ao plano.
A componente paralela ao plano inclinado é dada por:
Fparalela = m × g × sen(θ)
onde m é a massa do objeto, g é a aceleração da gravidade e θ é o ângulo de inclinação do plano.
Já a componente perpendicular ao plano é dada por:
Fperpendicular = m × g × cos(θ)
Como o objeto está sobre o plano inclinado, a componente perpendicular ao plano é cancelada pela força normal exercida pelo plano sobre o objeto. Portanto, a aceleração do objeto é causada apenas pela componente paralela ao plano.
Substituindo os valores dados, temos:
Fparalela = 10 kg × 10 m/s2 × sen(30°) = 50 N
A aceleração do objeto pode ser calculada pela segunda lei de Newton:
a = Fparalela / m = 50 N / 10 kg = 5 m/s2
Portanto, a resposta certa é B) 5 m/s2.
Esses são apenas dois exemplos de como os princípios da cinemática dos corpos rígidos podem ser aplicados em problemas de física. É fundamental entender esses conceitos para resolver problemas que envolvem movimento e força.
Além disso, é importante lembrar que a cinemática dos corpos rígidos é uma área da física que estuda o movimento dos objetos sem considerar as forças que os causam. Isso significa que, ao estudar a cinemática, você estará se concentrando apenas no movimento dos objetos, sem se preocupar com as forças que os fazem se mover.
No entanto, é importante notar que, em muitos casos, é necessário considerar as forças que atuam sobre os objetos para entender completamente o seu movimento. Isso é feito pela dinâmica, que é outra área da física que estuda o movimento dos objetos em relação às forças que os causam.
Portanto, é fundamental ter uma compreensão sólida dos conceitos de cinemática e dinâmica para resolver problemas de física de maneira eficaz.
Questão 77
Dois carros idênticos U e V sobem, respectivamente, as rampas planas I e II, de comprimentos iguais e inclinações diferentes. Suponha que a rampa II seja mais íngreme do que a rampa I. Considerando-se constantes e iguais em módulo as velocidades dos carros e denotando-se por PU e PV as potências empregadas pelos motores dos carros U e V, respectivamente, pode-se afirmar corretamente que
- A)Pu > Pv > 0.
- B)PV > PU > 0.
- C)PU = PV > 0.
- D)PU = PV = 0.
A alternativa correta é B)
A razão pela qual a afirmação correta é B) PV > PU > 0 é que, como a rampa II é mais íngreme do que a rampa I, o carro V precisa desenvolver mais força para subir a rampa mais íngreme. Isso significa que o motor do carro V precisa fornecer mais potência para que o carro consiga subir a rampa II.
Já o carro U, que sobe a rampa I, que é menos íngreme, não precisa desenvolver tanta força para subir a rampa. Portanto, o motor do carro U pode fornecer menos potência para que o carro consiga subir a rampa I.
Como as velocidades dos carros são constantes e iguais em módulo, a diferença na potência fornecida pelos motores dos carros U e V se deve à diferença na inclinação das rampas. Quanto mais íngreme a rampa, mais potência o motor precisa fornecer para que o carro consiga subir.
É importante notar que, como as velocidades dos carros são constantes e iguais em módulo, a potência fornecida pelos motores dos carros U e V é maior do que zero. Isso significa que os motores dos carros estão funcionando e fornecendo potência para que os carros consigam subir as rampas.
Portanto, a afirmação correta é B) PV > PU > 0, pois o motor do carro V precisa fornecer mais potência do que o motor do carro U para que os carros consigam subir as rampas com inclinações diferentes.
É importante lembrar que, em problemas de física, é fundamental considerar as condições iniciais e as características do sistema para que se possa chegar à solução correta.
Nesse problema, foi fundamental considerar que as velocidades dos carros são constantes e iguais em módulo, e que as rampas têm inclinações diferentes. Isso permitiu que se concluísse que o motor do carro V precisa fornecer mais potência do que o motor do carro U.
Além disso, é importante lembrar que a potência fornecida pelos motores dos carros é maior do que zero, pois os carros estão se movendo e subindo as rampas.
Em resumo, a afirmação correta é B) PV > PU > 0, pois o motor do carro V precisa fornecer mais potência do que o motor do carro U para que os carros consigam subir as rampas com inclinações diferentes.
Questão 78
Um objeto de massa 1,0 kg é lançado, do solo, com uma velocidade de 2,0 m/s que faz um ângulo de 45° com a horizontal. O objeto cai então no solo, e toda a sua energia é dissipada.
Determine o trabalho total, em joules, realizado pela força gravitacional (peso) durante toda a trajetória
- A)10,0
- B)2,0
- C)1,0
- D)0,2
- E)0,0
A alternativa correta é E)
Para resolver esse problema, precisamos entender como a energia do objeto se comporta durante sua trajetória. Quando o objeto é lançado do solo com uma velocidade de 2,0 m/s e um ângulo de 45° com a horizontal, ele tem uma energia cinética inicial. À medida que o objeto sobe, sua energia cinética se converte em energia potencial gravitacional, devido à ação da força gravitacional (peso).
Quando o objeto atinge o ponto mais alto de sua trajetória, sua velocidade é zero e toda a sua energia é potencial gravitacional. Em seguida, à medida que o objeto cai, sua energia potencial gravitacional se converte novamente em energia cinética.
No entanto, observe que a força gravitacional (peso) age sempre na direção vertical, e a energia potencial gravitacional é armazenada ou liberada devido à variação da altura do objeto. Já que o objeto cai no mesmo solo, a variação de altura é zero, e portanto a energia potencial gravitacional não muda.
Isso significa que a força gravitacional (peso) não realiza trabalho durante a trajetória do objeto, pois não há variação de energia potencial gravitacional. Portanto, o trabalho total realizado pela força gravitacional (peso) durante toda a trajetória é zero.
Logo, a resposta correta é E) 0,0 J.
Questão 79
Em física, o conceito de trabalho é diferente daquele que temos no diaadia. Nesse caso, trabalho está associado ao desempenho de algum serviço ou tarefa, que pode ou não exigir força ou deslocamento. (…) (Gaspar, Alberto. Física. 1ª ed.,vol. único. São Paulo: Ática, 2004, p. 140)
Observe, nas situações abaixo descritas, a adequação ou não do conceito físico de trabalho.
Situação I: Quando um alpinista sobe uma montanha, o trabalho efetuado sobre ela pela força gravitacional, entre a base e o topo, é o mesmo, quer o caminho seguido seja íngreme e curto, quer seja menos íngreme e mais longo.
Situação II: Se um criança arrasta um caixote em um plano horizontal entre dois pontos A e B, o trabalho efetuado pela força de atrito que atua no caixote será o mesmo, quer o caixote seja arrastado em uma trajetória curvilínea ou ao longo da trajetória mais curta entre A e B.
Situação III: O trabalho realizado sobre um corpo por uma força conservativa é nulo quando a trajetória descrita pelo corpo é um percurso fechado.
Para as situações supracitadas, em relação ao conceito físico de trabalho, é(são) correta(s) apenas a(as) proposição(ões)
- A)II.
- B)I.
- C)I e III.
- D)III.
- E)I e II.
A alternativa correta é C)
Em física, o conceito de trabalho é diferente daquele que temos no dia-a-dia. Nesse caso, trabalho está associado ao desempenho de algum serviço ou tarefa, que pode ou não exigir força ou deslocamento. (...) (Gaspar, Alberto. Física. 1ª ed.,vol. único. São Paulo: Ática, 2004, p. 140)
Observe, nas situações abaixo descritas, a adequação ou não do conceito físico de trabalho.
Situação I: Quando um alpinista sobe uma montanha, o trabalho efetuado sobre ela pela força gravitacional, entre a base e o topo, é o mesmo, quer o caminho seguido seja íngreme e curto, quer seja menos íngreme e mais longo.
Situação II: Se um criança arrasta um caixote em um plano horizontal entre dois pontos A e B, o trabalho efetuado pela força de atrito que atua no caixote será o mesmo, quer o caixote seja arrastado em uma trajetória curvilínea ou ao longo da trajetória mais curta entre A e B.
Situação III: O trabalho realizado sobre um corpo por uma força conservativa é nulo quando a trajetória descrita pelo corpo é um percurso fechado.
Para as situações supracitadas, em relação ao conceito físico de trabalho, é(são) correta(s) apenas a(as) proposição(ões)
- A)II.
- B)I.
- C)I e III.
- D)III.
- E)I e II.
Portanto, a resposta certa é a opção C) I e III. Isso ocorre porque, na situação I, o trabalho efetuado pela força gravitacional é o mesmo, independentemente do caminho escolhido pelo alpinista. Já na situação III, o trabalho realizado sobre um corpo por uma força conservativa é nulo quando a trajetória descrita pelo corpo é um percurso fechado. Já as situações II e as demais opções não atendem ao conceito físico de trabalho.
É importante notar que o conceito de trabalho em física é mais amplo do que o nosso conceito cotidiano. Enquanto no dia-a-dia, trabalho é qualquer atividade que exija esforço ou dedicação, em física, trabalho está relacionado à transferência de energia de um corpo para outro. Isso significa que, para que haja trabalho, é necessário que haja uma força que atue sobre um corpo e que esse corpo se desloque em uma determinada direção.
Além disso, é fundamental entender que o trabalho não é apenas uma questão de esforço ou força, mas sim de como essa força é aplicada e da direção em que ela atua. Por exemplo, se um homem empurra um carro parado, ele está fazendo um esforço, mas não está realizando trabalho, pois o carro não se desloca. Já se o carro começa a se mover, o homem está realizando trabalho, pois está transferindo energia para o carro.
Portanto, é essencial ter cuidado ao aplicar o conceito de trabalho em diferentes situações, pois ele pode ser facilmente confundido com o nosso conceito cotidiano. Além disso, é fundamental entender as diferentes variáveis que influenciam o trabalho, como a força, a direção e o deslocamento, para que se possa aplicar corretamente o conceito físico de trabalho.
Questão 80
O Kers é um dispositivo automotivo desenvolvido para a recuperação da energia cinética perdida durante as freagens. Nesse sistema, a potência recuperada é de 10% da potência máxima do motor. No campeonato de Fórmula 1, os carros possuem motores de 600 kW (˜815 cv) enquan to o regulamento permite o uso de, no máximo, 420 kJ obtido pela ação do Kers por volta. O menor tempo, em s, para a liberação de toda a energia acumulada por esse sistema, será de:
- A)0,07
- B)0,14
- C)0,70
- D)1,4
- E)7,0
A alternativa correta é E)
O Kers é um dispositivo automotivo desenvolvido para a recuperação da energia cinética perdida durante as freagens. Nesse sistema, a potência recuperada é de 10% da potência máxima do motor. No campeonato de Fórmula 1, os carros possuem motores de 600 kW (˜815 cv) enquan to o regulamento permite o uso de, no máximo, 420 kJ obtido pela ação do Kers por volta. O menor tempo, em s, para a liberação de toda a energia acumulada por esse sistema, será de:
- A)0,07
- B)0,14
- C)0,70
- D)1,4
- E)7,0
Para calcular o menor tempo de liberação da energia acumulada, precisamos primeiro calcular a potência do Kers. Como a potência recuperada é de 10% da potência máxima do motor, temos:
Potência do Kers = 10% de 600 kW = 60 kW
Em seguida, podemos calcular a energia acumulada pelo Kers em uma volta:
Energia acumulada = 420 kJ
Agora, para calcular o menor tempo de liberação da energia acumulada, podemos usar a fórmula:
Tempo = Energia acumulada / Potência do Kers
Tempo = 420 kJ / 60 kW = 7,0 s
Portanto, o gabarito correto é E) 7,0 s.
O Kers é um sistema muito interessante e importante no mundo dos esportes a motor. Ele permite que os carros de Fórmula 1 recupere uma parte da energia cinética perdida durante as freadas, o que ajuda a melhorar a eficiência dos motores e a reduzir o consumo de combustível.
Além disso, o Kers também é usado em outros tipo de veículos, como carros de rua e ônibus, para melhorar a eficiência e reduzir a emissão de poluentes. Isso porque o Kers pode ser usado em conjunto com outros sistemas de recuperação de energia, como os sistemas de recuperação de energia de frenagem, para maximizar a eficiência do veículo.
No entanto, é importante notar que o Kers não é um sistema perfeito e tem suas limitações. Por exemplo, ele pode ser pesado e ocupar muito espaço no veículo, o que pode afetar a sua dinâmica e performance. Além disso, o Kers também pode ser caro e complexo de implementar, o que pode tornar difícil a sua adoção em larga escala.
Em resumo, o Kers é um sistema interessante e importante no mundo dos esportes a motor, que permite que os carros recupere uma parte da energia cinética perdida durante as freadas. No entanto, é importante considerar as suas limitações e desafios antes de implementá-lo em larga escala.