O rápido aumento das temperaturas no mundo deverá ter um efeito devastador sobre os cultivos agrícolas nas zonas tropicais e subtropicais até o fim deste século. Estudo recente alerta que, se não houver uma adaptação ao novo clima, metade da população mundial sofrerá com a escassez de alimentos em 2100. Produtos primários, como o milho e o trigo, por exemplo, poderão sofrer reduções de 20% a 40%. As populações dessas regiões estão entre as mais pobres do mundo e as que apresentam um crescimento demográfico significativo. Calcula-se que 3 bilhões de pessoas vivam nessas zonas. O Globo, 9/1/2009, p. 32 (com adaptações).O aumento das temperaturas médias, cujos efeitos danosos à vida no planeta são apontados por cientistas, decorre de fenômeno denominado
O rápido aumento das temperaturas no mundo deverá ter um efeito devastador sobre os cultivos agrícolas nas zonas tropicais e subtropicais até o fim deste século. Estudo recente alerta que, se não houver uma adaptação ao novo clima, metade da população mundial sofrerá com a escassez de alimentos em 2100. Produtos primários, como o milho e o trigo, por exemplo, poderão sofrer reduções de 20% a 40%. As populações dessas regiões estão entre as mais pobres do mundo e as que apresentam um crescimento demográfico significativo. Calcula-se que 3 bilhões de pessoas vivam nessas zonas.
- A)combustão espontânea.
- B)calota polar.
- C)irrigação artificial.
- D)explosão estelar.
- E)aquecimento global.
Resposta:
A alternativa correta é E)
O rápido aumento das temperaturas globais tem se mostrado uma das maiores ameaças à segurança alimentar da humanidade, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais. Conforme apontado no estudo mencionado pelo jornal O Globo, os impactos das mudanças climáticas na agricultura podem ser catastróficos, reduzindo drasticamente a produção de cultivos essenciais como milho e trigo. Essa situação tende a agravar a fome e a desigualdade, já que as populações mais afetadas são justamente as mais vulneráveis, com alto crescimento demográfico e baixa capacidade de adaptação.
O fenômeno por trás desse cenário alarmante é o aquecimento global, resultado da intensificação do efeito estufa devido às emissões excessivas de gases como o CO₂. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e outras atividades humanas aceleram esse processo, levando a alterações climáticas extremas. Enquanto algumas regiões enfrentam secas prolongadas, outras sofrem com inundações, ambos os cenários prejudicando a produção agrícola.
Diante disso, a adaptação às mudanças climáticas se torna urgente. Investir em tecnologias agrícolas resilientes, desenvolver variedades de cultivos mais resistentes ao calor e reduzir as emissões de carbono são medidas essenciais para evitar um colapso alimentar. Caso contrário, como alerta o estudo, bilhões de pessoas poderão enfrentar escassez de alimentos ainda neste século, aprofundando crises humanitárias e econômicas em escala global.
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