Questões Sobre Aquecimento global - Geografia - concurso

O aquecimento global representa uma ameaça crítica aos recifes de corais, ecossistemas marinhos essenciais para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental. Conforme destacado na reportagem de O Globo em 2017, a acidificação dos oceanos, causada pelo excesso de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera, é um dos principais fatores de degradação desses ambientes. Esse fenômeno altera o pH das águas, dificultando a formação dos esqueletos de carbonato de cálcio pelos corais, fundamentais para sua sobrevivência.

A alternativa correta (A) aponta justamente para esse mecanismo químico, enquanto as demais opções apresentam equívocos conceituais. O aumento da temperatura atmosférica, por exemplo, aquece as águas superficiais — e não resfria correntes marinhas (B). Já os aerossóis, embora prejudiciais à camada de ozônio, não são a causa direta da morte dos corais (C). A radiação solar e a salinização (D e E) também não correspondem aos impactos científicos comprovados.

Portanto, frear as emissões de CO₂ é urgente para mitigar a acidificação oceânica e preservar os recifes. Ações como a redução da queima de combustíveis fósseis e a proteção de áreas marinhas são passos decisivos para evitar um colapso irreversível desses ecossistemas.

O texto apresentado aborda um dos problemas ambientais mais urgentes da atualidade: o aquecimento global causado pelo aumento da concentração de gases na atmosfera, especialmente o dióxido de carbono. Esse fenômeno é conhecido como efeito estufa, que ocorre quando esses gases permitem a entrada da luz solar, mas retêm parte do calor irradiado pela Terra, elevando a temperatura média do planeta.

Entre as alternativas fornecidas, a única que descreve corretamente o fenômeno mencionado no texto é a letra E) efeito estufa. As demais opções referem-se a outros problemas ambientais, como:

• A) El Niño: um fenômeno climático relacionado ao aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico.
• B) Buraco na camada de ozônio: causado pela destruição do ozônio estratosférico devido a substâncias como os CFCs.
• C) Chuva ácida: resultante da emissão de poluentes como óxidos de enxofre e nitrogênio, que reagem com a água na atmosfera.
• D) Inversão térmica: um fenômeno meteorológico que dificulta a dispersão de poluentes nas camadas mais baixas da atmosfera.

Portanto, o gabarito correto é de fato E) efeito estufa, pois é o único que corresponde ao mecanismo descrito no texto, no qual os gases atmosféricos retêm o calor e contribuem para o aumento da temperatura global.

O efeito estufa é um dos fenômenos climáticos mais discutidos nos estudos de Geografia Física, sendo fundamental para a manutenção da vida na Terra. Trata-se de um processo natural em que parte do calor irradiado pela superfície terrestre é retido por gases presentes na atmosfera, como dióxido de carbono, vapor d'água e metano, além de partículas em suspensão. Essa retenção é essencial para regular a temperatura do planeta, evitando variações extremas entre dia e noite.

Entre as alternativas apresentadas, a opção C é a correta, pois descreve com precisão o efeito estufa como um fenômeno natural que mantém o equilíbrio térmico da Terra. As demais alternativas apresentam equívocos: a alternativa A confunde o efeito estufa com a chuva ácida; a B inverte sua função, sugerindo que ele dissipa calor; a D atribui exclusivamente ao ser humano um fenômeno que já existia naturalmente, embora a ação humana possa intensificá-lo; e a E se refere a outro fenômeno climático, como o El Niño ou La Niña.

Portanto, compreender o efeito estufa em sua forma natural é crucial para diferenciá-lo de suas alterações antrópicas, como o aquecimento global, que surge quando a concentração desses gases aumenta desproporcionalmente devido às atividades humanas.

O aquecimento global é um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade no século XXI, e sua relação com a produção e consumo de energia é inegável. As afirmações apresentadas abordam diferentes aspectos dessa problemática, destacando a urgência de ações para mitigar os impactos das emissões de gases do efeito estufa.

A primeira afirmação está correta, pois reforça a necessidade de reduzir as emissões antes de 2050, principalmente através da diminuição do consumo de energia de origem fóssil, que é a maior responsável pela liberação de CO₂. Essa medida é amplamente defendida por cientistas e acordos internacionais, como o Acordo de Paris.

A segunda afirmação também está correta, já que a industrialização marcou o início de um aumento significativo nas concentrações de dióxido de carbono na atmosfera, intensificando o efeito estufa e elevando as temperaturas globais, com graves consequências climáticas.

A terceira afirmação é igualmente válida, pois dados históricos demonstram um crescimento exponencial nas emissões de CO₂ associadas aos combustíveis fósseis, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, período de intenso desenvolvimento industrial e econômico.

Já a quarta afirmação está incorreta, pois as usinas termoelétricas, que queimam combustíveis fósseis, são grandes emissoras de gases do efeito estufa. As usinas nucleares, por outro lado, não emitem CO₂ durante sua operação, embora apresentem outros riscos ambientais.

Por fim, a quinta afirmação está correta, pois a transição para fontes de energia limpas, como o hidrogênio, é essencial para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e, consequentemente, as emissões de CO₂.

Portanto, as afirmações corretas são 1, 2, 3 e 5, correspondendo à alternativa D).

O aquecimento global é um fenômeno climático que tem sido amplamente discutido por especialistas de diversas áreas, como geógrafos, meteorologistas e biólogos. Caso essa hipótese se confirme, o Brasil, por suas características geográficas e climáticas, poderá sofrer uma série de efeitos nocivos. Entre as principais consequências estão:

1. Aumento de doenças tropicais: O clima mais quente e úmido pode favorecer a proliferação de vetores de doenças como dengue, malária e febre amarela, aumentando os riscos à saúde pública.
2. Impactos na agricultura: Mudanças nos padrões de chuva e temperaturas mais elevadas podem reduzir a produtividade de culturas essenciais, como soja, milho e café, afetando a segurança alimentar e a economia.
3. Perda de biodiversidade: Espécies vegetais, especialmente as endêmicas de biomas como a Amazônia e o Cerrado, podem desaparecer devido às alterações em seus habitats naturais.
4. Escassez de água: O aumento da temperatura e a mudança nos regimes de chuvas podem levar à redução dos recursos hídricos, afetando o abastecimento de água potável e a geração de energia hidrelétrica.
5. Redução de áreas de pastagem: O estresse térmico e a desertificação de algumas regiões podem diminuir a capacidade de pastoreio, prejudicando a pecuária, um dos pilares da economia brasileira.

Diante desses cenários, todas as alternativas apresentadas (1, 2, 3, 4 e 5) estão corretas, conforme indicado pelo gabarito (E). Portanto, é urgente que políticas públicas e ações sustentáveis sejam implementadas para mitigar os efeitos do aquecimento global no Brasil.

A principal consequência da grande dependência humana em relação ao petróleo e ao carvão mineral é a emissão de CO2 e o aquecimento global. Esses combustíveis fósseis, quando queimados, liberam dióxido de carbono (CO2) em grandes quantidades, um dos principais gases do efeito estufa. O acúmulo desses gases na atmosfera retém o calor, elevando as temperaturas médias do planeta e desencadeando mudanças climáticas drásticas, como derretimento de geleiras, aumento do nível do mar e eventos climáticos extremos. Portanto, a alternativa correta é a A), pois reflete o impacto mais direto e grave desse modelo energético.

As demais alternativas apresentam informações incorretas ou irrelevantes: a emissão de vapor (B) não é um efeito significativo, a alteração da água potável (C) não está diretamente ligada à queima desses combustíveis, e o aumento da camada de ozônio (D) é uma afirmação equivocada, já que o problema real é seu enfraquecimento devido a outros poluentes.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, marcou um momento crucial na discussão global sobre sustentabilidade e preservação do planeta. Vinte anos depois, em 2012, a cidade sediou novamente um encontro internacional para avaliar os avanços e desafios enfrentados pela humanidade diante da crise ambiental. No entanto, apesar dos discursos esperançosos, a implementação efetiva de políticas sustentáveis ainda enfrenta resistências e contradições.

O texto menciona o Protocolo de Kyoto como um acordo internacional voltado para a redução das emissões de gases de efeito estufa nos países industrializados, além de promover um modelo de desenvolvimento limpo para nações em desenvolvimento. Contudo, afirma que a maior parte dos países em desenvolvimento recusou-se a assinar o tratado durante a Conferência de Copenhague em 2009, sob pressão de potências como Estados Unidos, Alemanha e Japão. Essa informação está incorreta, pois o Protocolo de Kyoto foi estabelecido em 1997 e não em 2009, e muitos países em desenvolvimento não eram obrigados a cumprir metas de redução, diferentemente das nações industrializadas. Portanto, a afirmação apresentada é ERRADA.

Apesar dos esforços globais, como as conferências no Rio e os acordos climáticos, a falta de comprometimento de grandes economias e a complexidade das negociações internacionais mostram que o caminho para um futuro sustentável ainda é cheio de obstáculos. A revisão crítica desses eventos é essencial para entender por que, mesmo após décadas de discussão, os resultados práticos na preservação do planeta continuam insuficientes.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo em 1972, marcou um momento histórico ao ser o primeiro grande encontro internacional a discutir a relação entre os seres humanos e o meio ambiente. Esse evento pioneiro estabeleceu as bases para a governança ambiental global, culminando na criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A afirmação de que a Conferência de Estocolmo foi o primeiro grande encontro do gênero e que definiu a criação do PNUMA está, portanto, correta.

Vinte anos depois, em 1992, o Rio de Janeiro sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92 ou Rio-92. Esse evento reforçou a importância da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável, embora os resultados práticos tenham ficado aquém das expectativas. Em 2012, o Rio sediou novamente uma conferência da ONU, a Rio+20, para revisar os progressos e desafios das duas décadas anteriores. Esses marcos demonstram a contínua busca por soluções globais para os problemas ambientais, com o Rio de Janeiro ocupando um lugar central nessas discussões.

Portanto, a alternativa que afirma corretamente o papel pioneiro da Conferência de Estocolmo e sua contribuição para a criação do PNUMA é a C) CERTO, conforme indicado no gabarito.

O texto descreve um fenômeno natural essencial para a manutenção da vida na Terra, em que parte da energia solar é refletida de volta ao espaço, enquanto outra parcela é absorvida pela superfície terrestre e pelos oceanos. O calor irradiado pela Terra é parcialmente bloqueado por gases presentes na atmosfera, que permitem a passagem da radiação solar, mas retêm a radiação térmica emitida pelo planeta. Esse mecanismo, fundamental para regular a temperatura global, é conhecido como efeito estufa.

Embora o efeito estufa seja um processo natural, sua intensificação devido à ação humana — principalmente pela emissão excessiva de gases como o dióxido de carbono (CO₂) e o metano (CH₄) — tem levado ao aquecimento global, um problema ambiental grave. No entanto, o texto em questão refere-se especificamente ao fenômeno natural, e não às suas consequências antrópicas. Portanto, a alternativa correta é A) ao efeito estufa, pois o trecho aborda justamente o mecanismo de retenção de calor pela atmosfera terrestre.

As demais opções estão incorretas: o aquecimento global (B) é uma consequência do desequilíbrio no efeito estufa; a camada de ozônio (C) refere-se à proteção contra raios ultravioleta; e a ilha de calor (D) é um fenômeno localizado em áreas urbanas. Assim, o gabarito oficial confirma que a resposta adequada é a letra A.

Leia as afirmativas a seguir:

I. Ao longo do Ensino Fundamental, os estudos de geografia devem permitir ao estudante desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

II. O efeito estufa é um processo que ocorre quando uma parte da irradiância solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor não fica retido, sendo liberado ao espaço.

Marque a alternativa CORRETA:

• A) As duas afirmativas são verdadeiras.
• B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
• C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
• D) As duas afirmativas são falsas.

O gabarito correto é B).