A adoção de usinas nucleares para gerar energia voltou ao debate no Brasil em função da anunciada crise energética. Entre as implicações mais graves que este modelo de geração de energia cria, está
A adoção de usinas nucleares para gerar energia voltou ao debate no Brasil em função da anunciada crise energética. Entre as implicações mais graves que este modelo de geração de energia cria, está
- A)o aumento do poder militar do Brasil, que ganhará um posto no Conselho de Segurança da ONU.
- B)o lixo atômico, cuja atividade prolonga-se por gerações.
- C)a ameaça de explosão por ambientalistas radicais.
- D)a obrigação do país de não produzir armas nucleares, que mantém o status quo nuclear mundial.
- E)o risco de acidentes fatais, dado o vazamento freqüente de material radioativo.
Resposta:
A alternativa correta é B)
A adoção de usinas nucleares como fonte de energia é um tema que ressurge no Brasil diante da crise energética anunciada. Embora essa tecnologia ofereça uma alternativa para suprir a demanda por eletricidade, ela também traz consigo desafios significativos, especialmente no que diz respeito ao lixo atômico.
Entre as opções apresentadas, a alternativa B) destaca-se como a mais relevante, pois o lixo atômico é um dos maiores problemas associados à energia nuclear. Diferentemente de outros resíduos industriais, os rejeitos radioativos mantêm sua periculosidade por milhares de anos, exigindo soluções de armazenamento extremamente seguras e duradouras. Esse é um fator crítico que pesa contra a expansão desenfreada desse modelo energético.
As demais alternativas apresentam equívocos ou distorções. A opção A) mistura energia nuclear com poder militar, o que não é uma consequência direta da adoção de usinas civis. A alternativa C) menciona uma ameaça pouco plausível, já que ataques de ambientalistas radicais não são um risco real associado a usinas nucleares. A opção D) confunde acordos internacionais de não proliferação com a geração de energia, enquanto a alternativa E) exagera a frequência de vazamentos radioativos, que, embora perigosos, são eventos raros quando há regulamentação adequada.
Portanto, o lixo atômico permanece como a implicação mais grave da energia nuclear, reforçando a necessidade de um debate aprofundado sobre os custos e benefícios dessa tecnologia antes de sua possível expansão no Brasil.
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