O protocolo de Quioto estabeleceu mecanismos de flexibilização passíveis de serem utilizados pelos paises desenvolvidos que aceitaram as metas para a redução de emissões. Os projetos elegíveis, relativos às atividades de produção e uso de biocombustíveis renováveis, a serem utilizados em motores de combustão interna em substituição aos combustíveis de origem fóssil, estabelecidos pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) preconizado naquele protocolo, propõem a substituição do uso de

O Protocolo de Quioto, ao estabelecer metas para a redução de emissões de gases de efeito estufa, criou mecanismos de flexibilização para auxiliar os países desenvolvidos no cumprimento de seus compromissos. Um desses mecanismos, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), permite a implementação de projetos sustentáveis em nações em desenvolvimento, gerando créditos de carbono para os investidores.

No contexto dos biocombustíveis, o MDL prioriza projetos que promovam a substituição de combustíveis fósseis por alternativas renováveis, visando reduzir a pegada de carbono no setor de transportes. Entre as opções apresentadas, a substituição do diesel de petróleo por biodiesel (alternativa C) se destaca como a mais coerente com os objetivos do protocolo, pois:

• O biodiesel é derivado de fontes renováveis, como óleos vegetais ou gordura animal, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.
• O processo de produção e uso do biodiesel emite menos gases poluentes em comparação ao diesel convencional.
• Essa substituição está alinhada com as diretrizes do MDL, que incentivam tecnologias limpas e sustentáveis.

As demais alternativas apresentam inconsistências técnicas ou logísticas, como a substituição de gasolina por biodiesel (E), incompatível com a maioria dos motores, ou a troca de diesel por etanol hidratado (D), que exigiria adaptações significativas nos veículos. Portanto, a resposta correta é de fato a alternativa C), que reflete uma solução viável e eficaz dentro do marco regulatório do Protocolo de Quioto.