Discutindo a nova des-ordem mundial, Haesbaert e Porto- Gonçalves (2006) comentam que: “Afinal, vivemos em um mundo em que os maiores perigos já não mais advêm da peste ou da fome, mas, sim, das próprias intervenções feitas por meio do sistema técnico-científico. O efeito estufa, a ampliação da camada de ozônio, a erosão genética e dos solos, gripe asiática e a doença da vaca louca, entre outros riscos que se nos apresentam, não são obras da natureza e, sim, efeitos de nossa ação por meio de poderosos meios técnicos e científicos.”
Diante dos fatos apresentados, os autores destacam que
- A) há fortes evidências de que estamos vivendo em uma sociedade de risco.
- B) é importante reivindicar que toda a humanidade usufrua dos bens de consumo disponíveis.
- C) é uma questão central a defesa de meios informacionais que reduzam a desordem ambiental.
- D) ocupa posição perversa a mundialização das técnicas por todas as partes do mundo.
- E) sustentam a priorização do crescimento econômico frente à pobreza global.
Resposta:
A alternativa correta é A) há fortes evidências de que estamos vivendo em uma sociedade de risco.
A afirmação dos autores Haesbaert e Porto-Gonçalves (2006) destaca que vivemos em um mundo onde os maiores perigos não mais advêm da peste ou da fome, mas sim das próprias intervenções feitas pelo sistema técnico-científico. Isso significa que os problemas ambientais, como o efeito estufa, a ampliação da camada de ozônio, a erosão genética e dos solos, a gripe asiática e a doença da vaca louca, entre outros riscos que se nos apresentam, não são obras da natureza e sim efeitos de nossa ação por meio de poderosos meios técnicos e científicos.
Diante disso, a alternativa A) apresenta-se como a mais coerente, pois destaca que estamos vivendo em uma sociedade de risco, onde os problemas ambientais e as intervenções feitas pelo sistema técnico-científico são as principais ameaças à humanidade. Essa afirmação é fundamentada na visão dos autores de que os problemas atuais não são naturais, mas sim consequência de nossas ações.
As outras alternativas não se apresentam como coerentes com o texto, pois não abordam a questão central de que os problemas atuais são consequência de nossas ações e intervenções no meio ambiente. A alternativa B) destaca a importância de reivindicar que toda a humanidade usufrua dos bens de consumo disponíveis, mas não aborda a questão central de que os problemas são consequência de nossas ações. A alternativa C) destaca a importância de defender meios informacionais que reduzam a desordem ambiental, mas não apresenta uma visão geral da sociedade de risco. A alternativa D) destaca a ocupação perversa da mundialização das técnicas por todas as partes do mundo, mas não apresenta uma visão geral da sociedade de risco. A alternativa E) destaca a priorização do crescimento econômico frente à pobreza global, mas não aborda a questão central de que os problemas são consequência de nossas ações.
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