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O gráfico a seguir refere-se a um país asiático, que se destaca no sistema econômico mundial e vem crescendo bastante, do ponto de vista econômico, neste século. Neste pais, há uma presença marcante do Estado na economia. Identifique o país referido.

Resposta:

A alternativa correta é letra D) China

Resolução

GABARITO LETRA D

 

 

a)  Japão

ERRADA. O Japão não representa o país do gráfico. A economia japonesa teve um grande avanço após a Segunda Guerra Mundial. Derrotado, o país recebeu uma grande quantidade de capital estrangeiro, principalmente norte-americano, para sua reconstrução. O Japão passou a investir no desenvolvimento industrial e tecnológico, tornando-se na década de 1970 numa grande potência econômica. Atualmente, o Japão possui a 5ª maior economia do mundo (em volume de PIB - referência ano de 2016). Destaca-se na produção e exportação de veículos, equipamentos eletrônicos e artigos de informática. Além destas áreas, a metalurgia, siderurgia e produção naval também são destaques na economia japonesa.  As crises globais vêm provocando um aumento ou encarecimento nos produtos tornando os menos competitivos no mercado exterior.

b)  Coreia do Sul

ERRADA. De acordo com as informações do gráfico, a China é país asiático que mais cresceu em volume de PIB entre 1980 e 2010. A Coreia do Sul apresentou alto e rápido crescimento econômico entre os anos 1960 e 1980, associado a um upgrading em seu parque industrial e forte inserção no comércio internacional. Durante o século XX, o país se encontrava numa situação de pobreza e se transformou em uma das maiores potências industriais, com sólidas políticas fiscais e monetárias somadas a um elevado nível de investimento em capital físico e humano. Nesse sentido, é possível observar essa transformação através do PIB, por exemplo, que saiu de pouco menos de 4 bilhões de dólares em 1960 para mais de 1,5 trilhão em 2017.

c)  Cingapura

ERRADA. Cingapura conquistou sua independência em 1965 e logo começou um programa de reformas econômicas. Desde o final da década de 1960, o governo promoveu grandes programas de geração de emprego e a construção de moradias sociais, uma política que acompanhava o controle da vida privada e a supressão de liberdades individuais, incluindo a prisão de opositores sem levá-los a julgamento e a aplicação de castigos corporais. Mas, no final da década de 1990, o país entrou em um novo estágio da economia que o levou a se tornar um centro financeiro global. Desde então, não parou de crescer. Embora seja um dos países mais ricos do mundo, Cingapura enfrenta dificuldades. O baixo crescimento de sua produtividade, o rápido envelhecimento da população e a alta desigualdade fez com que o PIB não fosse tem expressivo em relação a outros países asiáticos.

d)  China

CORRETA. No final do século XX e início do século XXI a China entrou em um novo ciclo de crescimento. Nele observou-se a expansão dos investimentos em infraestrutura, indústria pesada e construção que, por sua vez ampliaram o uso de insumos primários, desde matérias-primas para indústria, como minério de ferro e cobre, até recursos energéticos essenciais, como o petróleo. Do lado financeiro o novo ciclo de crescimento coincide com o forte acúmulo de reservas derivadas principalmente das rendas do comércio exterior que tem permitido uma ampla capacidade de exportação de fluxos financeiros.

A estratégia de modernização e de transição econômica para uma economia de mercado liderada pelo Estado implementada na China desde as reformas iniciadas em 1979 por Deng Xiaoping levou a uma extraordinária expansão econômica fazendo da China o país de mais alto e persistente crescimento econômico dos tempos modernos. Com um PIB de $1,932 bilhões, com exportações superiores às dos EUA e Japão, um fluxo de comércio superior a um trilhão de dólares e reservas também superiores a um trilhão de dólares, a China afirmou-se como um grande ator da economia mundial.

e)  Ucrânia.

ERRADA. A Ucrânia é um dos maiores países da Europa, com 600 mil quilômetros quadrados de superfície e 40 milhões de habitantes. Após declarar independência em relação à extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), em 1991, ela tem oscilado praticamente o tempo todo entre crises financeiras e econômicas. Entre seus maiores empecilhos contam corrupção, evasão de capital e falta de reformas. Durante a crise financeira global de 2008-2009, o país só foi salvo da falência estatal graças aos vários bilhões de dólares em resgate financeiro do FMI (Fundo Monetário Internacional).

As reviravoltas econômicas em seguida à anexação da Península da Crimeia, em 2014, e à criação das autoproclamadas “repúblicas populares” de Donetsk e Lugansk, no leste, onde domina o idioma russo, colocou o país novamente à beira do colapso econômico. Depois de ter crescido a uma média de 7,6% nos anos que antecederam a crise de 2008, a economia ressentiu-se enormemente dos seus efeitos tendo registado uma taxa de crescimento de apenas 2,2% nesse ano e de -15,1% em 2009. A forte dependência das importações de gás natural torna a economia vulnerável às pressões da vizinha Rússia.

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