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O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade, Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Haveria nisto um paradoxo pedindo uma explicação? De um lado, é abusivamente mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro lado, há, também, referência obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar pela própria velocidade. Todos esses, porém, são dados de um mundo físico fabricado pelo homem, cuja utilização, aliás, permite que o mundo se torne esse mundo confuso e confusamente percebido. De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 17-18.

 

Sobre a Globalização podemos afirmar:

Resposta:

The correct answer is A) The idea of globalization as a "fable" becomes even more expressive when we consider certain definitions of fables: mythology, A legend, story of imaginary things.

Globalization is often presented as a myth, a legend, or a story of imaginary things. It is a concept that has been increasingly debated and discussed in recent years. Milton Santos, a Brazilian geographer, defines globalization as a "fable" in his book "Por uma outra globalização" (For Another Globalization). This definition highlights the idea that globalization is not a concrete, tangible reality, but rather a narrative, a myth that is constructed and perpetuated by various actors, including governments, corporations, and the media.

This narrative is characterized by the idea of a borderless world, where goods, services, and ideas can flow freely across national boundaries. However, this narrative is not entirely accurate, as it ignores the many barriers and obstacles that still exist in the world. For example, many countries maintain protectionist policies, such as tariffs and quotas, that limit the free flow of goods and services. Additionally, many people are excluded from the benefits of globalization, such as those living in poverty or those who are not connected to the global economy.

Therefore, the idea of globalization as a "fable" is a useful way to understand the concept, as it highlights the mythological or narrative nature of the idea. It suggests that globalization is not a fixed or objective reality, but rather a constructed narrative that is subject to multiple interpretations and critiques.

In this sense, the definition of globalization as a "fable" is a critical perspective that challenges the dominant narrative of globalization as a natural, inevitable, and beneficial process. It encourages us to think more critically about the concept and to consider alternative perspectives and narratives.

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