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Ao longo da maior parte do século XX, a economia e a produção industrial estruturaram-se a partir da aplicação do paradigma fordista-taylorista de produção. Esse modelo se fundamentou, basicamente, na divisão técnica do trabalho, na utilização intensiva do trabalho repetitivo, semiqualificado e especializado e, sobretudo, na produção em série. O meio geográfico típico do fordismo-taylorismo se caracterizava normalmente por grandes concentrações industriais (cidades industriais), estruturadas em torno de ferrovias, rodovias ou portos. A revolução tecnocientífica que avançou nas décadas finais do século passado apontava para o esgotamento do modelo do fordismo-taylorismo. O conceito de produção em série foi sendo substituído pelo de “produção flexível”, com a diversificação de mercadorias, agora adaptadas a nichos de mercado com exigências específicas. O trabalhador especializado foi sendo substituído pelo trabalhador polivalente e qualificado. Os investimentos em alta tecnologia e nos processos de automação se tornaram fundamentais na estruturação e criação dos novos espaços produtivos. O meio geográfico, chamado agora de meio técnico-científico e informacional, foi sendo amplamente reestruturado, inspirado em novos paradigmas. As características a seguir relacionam-se à estruturação desse meio técnico-científico e informacional, EXCETO:

Ao longo da maior parte do século XX, a economia e a produção industrial estruturaram-se a partir da aplicação do paradigma fordista-taylorista de produção. Esse modelo se fundamentou, basicamente, na divisão técnica do trabalho, na utilização intensiva do trabalho repetitivo, semiqualificado e especializado e, sobretudo, na produção em série. O meio geográfico típico do fordismo-taylorismo se caracterizava normalmente por grandes concentrações industriais (cidades industriais), estruturadas em torno de ferrovias, rodovias ou portos.

A revolução tecnocientífica que avançou nas décadas finais do século passado apontava para o esgotamento do modelo do fordismo-taylorismo. O conceito de produção em série foi sendo substituído pelo de “produção flexível”, com a diversificação de mercadorias, agora adaptadas a nichos de mercado com exigências específicas. O trabalhador especializado foi sendo substituído pelo trabalhador polivalente e qualificado. Os investimentos em alta tecnologia e nos processos de automação se tornaram fundamentais na estruturação e criação dos novos espaços produtivos. O meio geográfico, chamado agora de meio técnico-científico e informacional, foi sendo amplamente reestruturado, inspirado em novos paradigmas.

As características a seguir relacionam-se à estruturação desse meio técnico-científico e informacional, EXCETO:



Resposta:

A alternativa correta é C)

Ao longo do século XX, o paradigma fordista-taylorista dominou a organização industrial, baseando-se na produção em série, divisão técnica do trabalho e especialização operária. Esse modelo consolidou grandes complexos industriais próximos a vias de transporte, como ferrovias e portos. No entanto, nas últimas décadas do século, a revolução tecnocientífica impulsionou a transição para um novo padrão produtivo.

A produção flexível substituiu a rigidez fordista, adaptando-se a demandas específicas de mercado e exigindo trabalhadores polivalentes. A automação e a alta tecnologia redefiniram os espaços produtivos, criando o chamado meio técnico-científico e informacional. Nesse contexto, três características centrais emergiram:

  • Redes globais integradas por tecnologias de informação conectando produção, circulação e consumo (alternativa A)
  • Arranjos produtivos descentralizados com centros de pesquisa, plantas industriais estratégicas e cadeias de fornecedores (alternativa B)
  • Inclusão desigual de territórios e populações nos circuitos globais, refletindo assimetrias técnicas e econômicas (alternativa D)

A exceção (alternativa C) remete ao modelo fordista ultrapassado, com produção concentrada em grandes unidades industriais - justamente o oposto da flexibilidade espacial característica do novo paradigma. A atual dinâmica privilegia a fragmentação produtiva em múltiplas localizações, permitindo às corporações otimizar custos e logística sem depender de extensos terrenos industriais.

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