No século XVI, a crença de que o Eldorado estava no Novo Mundo ativou a cobiça de muitos conquistadores. O sonho nunca se tornou realidade, mas induziu à exploração de grande parte do continente americano. Expedições e desilusões se sucederam até o final do século XVIII. Eldorado transformou-se, mais tarde, emsímbolo dos que se lançam em aventuras fantásticas.Suzi Frankl Sperber. A terceira margem do Amazonas: o mito do Eldorado, suas hibridações e a apreensão do perspectivismo em romance de Milton Hatoum. Internet: <www.ufvjm.edu.br>.Considerando que a Amazônia, por sua reputação de região de riquezas e oportunidades, ainda está, de certa forma, associada ao mito mencionado no texto acima, julgue os itens subsequentes. O aumento da produção industrial na região Norte coaduna-se com o processo de desconcentração espacial da indústria no Brasil.
símbolo dos que se lançam em aventuras fantásticas.
Suzi Frankl Sperber. A terceira margem do Amazonas: o mito do Eldorado, suas hibridações e a apreensão do perspectivismo em romance de Milton Hatoum. Internet: <www.ufvjm.edu.br>.
Considerando que a Amazônia, por sua reputação de região de riquezas e oportunidades, ainda está, de certa forma, associada ao mito mencionado no texto acima, julgue os itens subsequentes.
O aumento da produção industrial na região Norte coaduna-se com o processo de desconcentração espacial da indústria no Brasil.
- C) CERTO
- E) ERRADO
Resposta:
A alternativa correta é C)
O mito do Eldorado, que durante séculos alimentou a imaginação e a ambição de exploradores europeus, ainda hoje ecoa na percepção da Amazônia como uma terra de riquezas inexploradas e oportunidades ilimitadas. Essa associação simbólica entre a região e a promessa de prosperidade ajuda a explicar o crescente interesse econômico e industrial na Amazônia, especialmente no contexto da desconcentração espacial da indústria brasileira.
O aumento da produção industrial na região Norte pode ser visto como parte de um movimento mais amplo de redistribuição geográfica das atividades industriais no país. Tradicionalmente concentrada no Sudeste, a indústria brasileira vem passando por um processo de descentralização, impulsionado por fatores como custos operacionais mais baixos, incentivos fiscais e a busca por novos mercados. Nesse sentido, a expansão industrial na Amazônia coaduna-se com essa tendência de desconcentração espacial.
Além disso, a própria natureza da região - com sua abundância de recursos naturais e potencial logístico - cria condições favoráveis para o estabelecimento de novas indústrias. Setores como o de mineração, agroindústria e bioeconomia têm encontrado na Amazônia um terreno fértil para crescimento, reforçando a ideia de que a região pode, de fato, ser uma espécie de "Eldorado moderno" para investidores.
Portanto, a afirmação de que o aumento da produção industrial na região Norte está alinhado com o processo de desconcentração espacial da indústria no Brasil está correta. Esse fenômeno não apenas reflete mudanças na economia nacional, mas também demonstra como o imaginário em torno da Amazônia como terra de oportunidades continua a influenciar seu desenvolvimento econômico.
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