Atualmente o agronegócio é responsável por mais de 40% das exportações do Brasil. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em 2017 alguns dos principais produtos exportados foram a soja (em grão), a carne de frango, o açúcar bruto, a celulose, o farelo de soja, a carne bovina e o café em grão. Como consequência da dependência do Brasil em relação à exportação desse tipo de produto e a variação do preço de venda das comodities no mercado internacional, tem-se

O agronegócio desempenha um papel fundamental na economia brasileira, representando mais de 40% das exportações do país. Produtos como soja, carne de frango, açúcar bruto, celulose, farelo de soja, carne bovina e café em grão destacam-se como os principais itens comercializados internacionalmente, conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). No entanto, essa forte dependência das exportações de commodities agrícolas, aliada à volatilidade dos preços no mercado internacional, traz implicações significativas para o desenvolvimento econômico do Brasil.

Uma das principais consequências dessa dinâmica é a manutenção do Brasil em uma posição periférica ou subdesenvolvida no cenário global. A economia brasileira permanece vulnerável às flutuações dos preços das commodities, o que limita sua capacidade de diversificação industrial e de avanço tecnológico. Enquanto países centrais investem em setores de alta tecnologia e valor agregado, o Brasil continua dependente da exportação de produtos primários, reforçando uma estrutura econômica desequilibrada e pouco dinâmica.

Embora o agronegócio gere divisas e contribua para o superávit comercial, sua predominância na pauta exportadora acaba por perpetuar um modelo econômico baseado em vantagens comparativas estáticas, em vez de promover inovação e industrialização. Dessa forma, a opção correta que reflete essa realidade é a alternativa C), que aponta para a condição de país subdesenvolvido ou periférico como resultado dessa dependência estrutural.