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O processo de mundialização da economia brasileira no âmago do capitalismo mundializado demonstra que o campo no Brasil, seus conflitos e lutas pela terra, é afetado diretamente por este processo, assim vê-se uma crescente expansão da cultura de exportação dos produtos em detrimento daqueles destinados ao mercado interno. Assiste-se à alteração rápida dos hábitos alimentares da população em decorrência da expansão desses produtos. (OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A questão agrária na década de 90. Porto Alegre: UFRGS, 2004. Adaptado.)  Percebe-se com a reflexão do autor que o processo de desenvolvimento do capitalismo na agricultura de nossos dias está marcado pela industrialização desigual que provoca

O processo de mundialização da economia brasileira no âmago do capitalismo mundializado demonstra que o
campo no Brasil, seus conflitos e lutas pela terra, é afetado diretamente por este processo, assim vê-se uma
crescente expansão da cultura de exportação dos produtos em detrimento daqueles destinados ao mercado
interno. Assiste-se à alteração rápida dos hábitos alimentares da população em decorrência da expansão desses
produtos.

(OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A questão agrária na década de 90. Porto Alegre: UFRGS, 2004. Adaptado.)  

Percebe-se com a reflexão do autor que o processo de desenvolvimento do capitalismo na agricultura de nossos
dias está marcado pela industrialização desigual que provoca

Resposta:

A alternativa correta é B)

O texto apresentado aborda a dinâmica da mundialização da economia brasileira e seus impactos no campo, destacando como o capitalismo globalizado influencia os conflitos agrários e a produção agrícola no país. Segundo Oliveira (2004), há uma clara tendência de priorização de culturas voltadas para a exportação, em detrimento daquelas destinadas ao mercado interno, o que altera não apenas a estrutura produtiva, mas também os hábitos alimentares da população.

A reflexão do autor aponta para uma industrialização desigual no campo, marcada pela territorialização do capital, onde o capitalista assume também o papel de proprietário de terras. Esse fenômeno reforça a exploração do trabalho alheio e contradiz a ideia de uma unificação harmoniosa entre agricultura e indústria. A opção B) é a que melhor traduz essa análise, ao destacar a contradição inerente a esse processo, no qual o capital se apropria da terra e intensifica a exploração, em vez de promover uma distribuição mais justa ou oportunidades equitativas para pequenos produtores.

As demais alternativas apresentam visões distorcidas da realidade agrária brasileira. A expansão do trabalho familiar (A) e a suposta transformação do camponês em latifundiário (D) não correspondem aos efeitos concretos da industrialização desigual. Da mesma forma, a conformidade na distribuição de terras (C) não se sustenta diante das lutas históricas por reforma agrária e da concentração fundiária ainda vigente. Portanto, a alternativa B) é a única que reflete adequadamente a crítica do autor ao modelo de desenvolvimento capitalista no campo.

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