A expansão das atividades agropecuárias e a ação de madeireiras e mineradoras têm ocasionado a redução dos ecossistemas brasileiros há séculos, colocando uma série de espécies vegetais sob risco de extinção. No que diz respeito a medidas que assegurem a manutenção dos ecossistemas naturais brasileiros e de sua diversidade biológica, é imprescindível que:

A conservação da biodiversidade brasileira é um desafio urgente, especialmente diante da crescente pressão exercida por atividades econômicas como a agropecuária, exploração madeireira e mineração. Essas práticas, ao longo dos séculos, têm reduzido drasticamente os ecossistemas naturais, ameaçando inúmeras espécies vegetais com a extinção. Diante desse cenário, é fundamental adotar medidas eficazes para garantir a preservação da diversidade biológica e a integridade dos habitats.

Entre as alternativas apresentadas, a opção A) destaca-se como a mais adequada, pois defende a manutenção das espécies em seus ecossistemas originais, assegurando sua função ecológica e seu potencial genético. Essa abordagem é essencial para preservar não apenas as espécies em si, mas também as interações ecológicas que sustentam os ecossistemas. A proteção in situ (no local de origem) é reconhecida internacionalmente como a estratégia mais eficaz para a conservação da biodiversidade, pois mantém as relações naturais entre espécies e seus ambientes.

Embora outras medidas, como o aperfeiçoamento da legislação ambiental (B), o reflorestamento com espécies nativas (C), a educação ambiental (D) e a aplicação de tecnologias (E), sejam importantes complementos, nenhuma delas substitui a necessidade de preservar os ecossistemas em seu estado natural. A simples realocação ou o manejo técnico não reproduzem a complexidade e a resiliência dos habitats originais. Portanto, a prioridade deve ser a conservação das espécies em seus ambientes nativos, garantindo a perpetuidade dos processos ecológicos essenciais para a vida no planeta.