Leia o texto abaixo: Em uma década, Brasil muda a geografia global de sua carne bovina Em 2020, o Brasil bateu dois recordes na exportação de carne bovina. Em valor, saltou para a casa de US$ 8,47 bilhões. Em volume, foi para a casa de 2 milhões de toneladas pela primeira vez na história do setor. Por trás desse desempenho está uma mudança significativa no mercado de proteína animal: a sua geografia. Há uma década, o comércio com a Ásia (excluindo o Oriente Médio) não se destacava dos demais blocos econômicos. Em 2011, esse bloco comprou 210,9 mil toneladas de carne in natura, processados e miúdos, por US$ 783 milhões. Em volume, a Ásia não ficava muito longe do que compravam os 28 países da União Europeia, que naquele ano fecharam compras no valor de US$ 813,4 milhões para 107,9 mil toneladas. Ou longe dos Países Árabes, com 199,9 mil toneladas por US$ 901,1 milhões. Passados 10 anos, as vendas para o bloco asiático saltaram quase seis vezes. No ano passado foram 1,26 milhão de toneladas por US$ 5,42 bilhões. As vendas realizadas diretamente com a China, que foram de 2,9 mil toneladas, por US$ 10,7 milhões em 2011, saltaram no ano passado para 868,7 mil toneladas, por US$ 4 bilhões. E Hong Kong, que continua como fornecedor chinês, levou do Brasil outros 312,5 mil toneladas, por US$ 1,1 bilhão. (Portal DBO. Disponível em: <https://www.portaldbo.com.br/em-uma-decada-brasil-muda-a-geografia-global-de-sua-carne-bovina/>. Acesso em: 16 jan. 2021.).O que desencadeou essa mudança geográfica na última década, conforme apontado no texto, está relacionado com
para a casa de US$ 8,47 bilhões. Em volume, foi para a casa de 2 milhões de toneladas
pela primeira vez na história do setor. Por trás desse desempenho está uma mudança
significativa no mercado de proteína animal: a sua geografia.
demais blocos econômicos. Em 2011, esse bloco comprou 210,9 mil toneladas de carne in
natura, processados e miúdos, por US$ 783 milhões. Em volume, a Ásia não ficava muito
longe do que compravam os 28 países da União Europeia, que naquele ano fecharam
compras no valor de US$ 813,4 milhões para 107,9 mil toneladas. Ou longe dos Países
Árabes, com 199,9 mil toneladas por US$ 901,1 milhões.
passado foram 1,26 milhão de toneladas por US$ 5,42 bilhões. As vendas realizadas
diretamente com a China, que foram de 2,9 mil toneladas, por US$ 10,7 milhões em 2011,
saltaram no ano passado para 868,7 mil toneladas, por US$ 4 bilhões. E Hong Kong, que
continua como fornecedor chinês, levou do Brasil outros 312,5 mil toneladas, por US$ 1,1
bilhão.
texto, está relacionado com
- A)o processamento de commodities agrícolas no continente europeu.
- B)a ocorrência de insurreições populares nos países árabes.
- C)a influência de hábitos globalizantes nas sociedades orientais.
- D)o crescimento de excedentes alimentares no território brasileiro.
Resposta:
A alternativa correta é C)
O texto apresenta uma análise sobre a transformação no cenário das exportações brasileiras de carne bovina na última década, destacando a mudança significativa nos destinos desse produto. Em 2011, a Ásia, excluindo o Oriente Médio, não se destacava como um grande comprador, apresentando volumes próximos aos da União Europeia e dos Países Árabes. No entanto, em 2020, o bloco asiático tornou-se o principal destino, com um crescimento expressivo tanto em volume quanto em valor, especialmente devido à demanda chinesa.
Essa mudança geográfica pode ser atribuída, conforme o gabarito indica, à alternativa C) a influência de hábitos globalizantes nas sociedades orientais. O aumento do consumo de carne bovina na Ásia, particularmente na China, reflete uma adaptação a padrões alimentares ocidentais, impulsionados pela globalização e pela ascensão econômica desses países. O texto não menciona processamento de commodities na Europa (A), insurreições nos países árabes (B) ou excedentes alimentares no Brasil (D) como fatores determinantes para essa reconfiguração comercial.
Portanto, a resposta correta é C, pois a expansão das exportações brasileiras para a Ásia está intimamente ligada à incorporação de novos hábitos de consumo nesses mercados, um fenômeno claramente associado à globalização cultural e econômica.
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