No Brasil, a taxa de fecundidade era, até 1960, de mais de 6,0 filhos por mulher. Desde então, tem apresentado sucessivas e significativas quedas, chegando a 1,9 filho, em 2010. Sobre os padrões da fecundidade identificados no censo de 2010, assinale a afirmativa correta.
filhos por mulher. Desde então, tem apresentado sucessivas e
significativas quedas, chegando a 1,9 filho, em 2010.
assinale a afirmativa correta.
- A)A taxa de fecundidade total está acima do nível de reposição.
- B)As mulheres indígenas apresentam as menores taxas de fecundidade total.
- C)As taxas de fecundidade das áreas rurais são maiores que as das áreas urbanas.
- D)As mulheres sem instrução ou com fundamental incompleto apresentaram um aumento da fecundidade.
- E)As mulheres que vivem em domicílios com maior rendimento per capita apresentam maiores taxas de fecundidade.
Resposta:
A alternativa correta é C)
A transição demográfica no Brasil é um fenômeno marcante, evidenciado pela drástica redução na taxa de fecundidade ao longo das últimas décadas. Enquanto na década de 1960 cada mulher tinha, em média, mais de seis filhos, esse número caiu para 1,9 em 2010, conforme dados do Censo Demográfico. Essa mudança reflete transformações sociais, econômicas e culturais profundas, como a urbanização, o aumento da escolaridade feminina e a maior participação das mulheres no mercado de trabalho.
Analisando os padrões de fecundidade identificados em 2010, a alternativa correta é a letra C: "As taxas de fecundidade das áreas rurais são maiores que as das áreas urbanas". Essa diferença está associada a fatores como acesso a serviços de saúde, planejamento familiar e dinâmicas socioeconômicas distintas entre os meios rural e urbano. Nas cidades, a fecundidade tende a ser menor devido a maior disponibilidade de métodos contraceptivos, custo de vida elevado e mudanças nos projetos de vida das mulheres.
As demais alternativas apresentam informações incorretas sobre os dados do período. A taxa de fecundidade total em 2010 (1,9) já estava abaixo do nível de reposição (2,1), contrariando a afirmação A. Mulheres indígenas, citadas na opção B, historicamente registram taxas mais altas, não menores. A alternativa D é equivocada, pois mulheres com menor escolaridade tiveram redução – não aumento – na fecundidade. Por fim, a opção E inverte a realidade: maior renda per capita geralmente se correlaciona com menor fecundidade, padrão observado em países em desenvolvimento.
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