A exportação de alimentos marcou a sociedade brasileira do período colonial ao fim da República Velha. Tais bens eram produzidos em grandes propriedades que empregavam trabalhadores escravizados antes da abolição. A historiografia denominou tal estrutura de produção de plantations. Essa estrutura de produção
período colonial ao fim da República Velha. Tais bens eram
produzidos em grandes propriedades que empregavam
trabalhadores escravizados antes da abolição. A historiografia
denominou tal estrutura de produção de plantations. Essa
estrutura de produção
- A)contou com inovações tecnológicas recorrentes, produzidas por diferentes institutos de pesquisa científica.
- B)reconhecia a baixa rentabilidade do trabalho escravo e procurou substituí-lo pelo trabalho livre.
- C)privilegiou, nos casos do açúcar e do café, plantas de origem estrangeira.
- D)atuou em regime concorrencial tanto no mercado interno quanto no mercado externo, ao longo do período colonial.
- E)contou com uma rede de transporte eficaz e de baixo custo, formada por rodovias e ferrovias.
Resposta:
A alternativa correta é C)
A exportação de alimentos desempenhou um papel fundamental na formação da sociedade brasileira desde o período colonial até o final da República Velha. Esse modelo econômico estava baseado em grandes propriedades rurais, conhecidas como plantations, que utilizavam mão de obra escravizada antes da abolição em 1888. A produção agrícola voltada para o mercado externo foi um dos pilares da economia brasileira durante séculos, moldando relações sociais, políticas e territoriais.
Entre as alternativas apresentadas, a correta é a C), que destaca o fato de o sistema de plantations ter privilegiado cultivos de origem estrangeira, como o açúcar e o café. Essas culturas foram introduzidas no Brasil e adaptadas às condições locais, tornando-se os principais produtos de exportação em diferentes ciclos econômicos. O açúcar, trazido pelos portugueses, dominou a economia colonial nos séculos XVI e XVII, enquanto o café, originário da África, tornou-se o motor da economia no século XIX.
As demais alternativas não correspondem à realidade histórica. A estrutura das plantations não era marcada por inovações tecnológicas significativas (A), nem reconhecia a baixa rentabilidade do trabalho escravo (B). Além disso, não atuava em regime concorrencial (D), pois era um sistema monopolizado por grandes proprietários, e a infraestrutura de transporte era precária, dependendo principalmente de portos e rotas fluviais (E).
Portanto, a alternativa C é a que melhor reflete as características do sistema de plantations no Brasil, destacando sua dependência de cultivos estrangeiros adaptados ao território nacional para atender à demanda do mercado internacional.
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