No campo brasileiro, o processo de desenvolvimento capitalista está igualmente marcado pela industrialização da agricultura, ou seja, o desenvolvimento da agricultura tipicamente capitalista abriu aos proprietários de terras e aos capitalistas a possibilidade histórica da apropriação da renda capitalista da terra. (Ariovaldo U. de Oliveira. “Agricultura brasileira”. In: Jurandyr L. S. Ross et al. Geografia do Brasil, 2005. Adaptado.)Uma das principais consequências do processo descrito no excerto foi

O texto apresentado aborda a industrialização da agricultura no Brasil como um marco do desenvolvimento capitalista no campo, destacando a apropriação da renda capitalista da terra por grandes proprietários e capitalistas. Esse processo histórico está intrinsecamente ligado à concentração fundiária, uma característica estrutural da agricultura brasileira. A alternativa correta, E) "o aprofundamento da concentração da estrutura fundiária", reflete justamente essa dinâmica, na qual a modernização agrícola beneficiou principalmente os grandes latifundiários, consolidando a desigualdade no acesso à terra.

A industrialização da agricultura, ao priorizar a produção em larga escala e a mecanização, marginalizou os pequenos produtores, que não possuíam recursos para se adaptar ao novo modelo. Isso reforçou a concentração de terras nas mãos de poucos, em detrimento de uma distribuição mais equitativa. As demais alternativas não correspondem à realidade do processo descrito: pequenas propriedades não se expandiram (A), subsídios em fronteiras agrícolas muitas vezes persistiram (B), conflitos por terra aumentaram (C) e o plantation, apesar de relevante, não se tornou dominante para o mercado interno (D).

Portanto, a resposta E) sintetiza a principal consequência do avanço capitalista na agricultura brasileira: a perpetuação e o agravamento da concentração fundiária, um problema histórico que continua a moldar as relações sociais e econômicas no campo.