“… nós estamos ingressando num mundo que não é mais aquele de territórios e lugares, mas um mundo de fluxos e redes. Isso não surpreenderá todos aqueles que refletem sobre as novas tecnologias e se interessam pela ‘sociedade de redes’ que não é mais uma simples ficção.”Tendo em vista o texto e considerando as realidades urbanas pode-se dizer que:
“… nós estamos ingressando num mundo que não é mais aquele de territórios e lugares, mas um mundo de fluxos e redes. Isso não surpreenderá todos aqueles que refletem sobre as novas tecnologias e se interessam pela ‘sociedade de redes’ que não é mais uma simples ficção.”
Tendo em vista o texto e considerando as realidades urbanas pode-se dizer que:
- A)as novas tecnologias, que funcionam em rede, não contam na localização das indústrias, pois essas ainda precisam situar-se nas grandes cidades.
- B)esse novo mundo de redes apoiadas nas novas tecnologias levou várias atividades urbanas para fora das cidades.
- C)as novas tecnologias localizam-se fundamentalmente nos núcleos densos das cidades, o que intensifica a aglomeração urbana.
- D)comunidades conectadas por rede tecnológica, desenvolvendo atividades urbanas, representam uma realidade fantasiosa.
- E)a aceleração dos fluxos de informações e de mercadorias propiciadas pelas redes é responsável pelo declínio da urbanização dos países avançados.
Resposta:
A alternativa correta é B)
O trecho citado reflete sobre a transição de um mundo marcado por territórios fixos para um cenário dominado por fluxos e redes, impulsionado pelas novas tecnologias. Essa transformação tem impactos profundos nas dinâmicas urbanas, reconfigurando a organização espacial das atividades econômicas e sociais.
A alternativa B) está correta, pois as redes tecnológicas permitiram a descentralização de diversas atividades que antes dependiam da concentração urbana. Indústrias, serviços e até mesmo o trabalho remoto podem agora se estabelecer em áreas periféricas ou mesmo em cidades menores, graças à conectividade e à infraestrutura digital. Isso reduz a necessidade de aglomeração em grandes centros urbanos, redistribuindo funções antes exclusivas das metrópoles.
As demais alternativas apresentam equívocos: a A) ignora a flexibilidade proporcionada pelas redes; a C) contradiz a lógica de dispersão possibilitada pela tecnologia; a D) subestima a materialidade das comunidades digitais; e a E) confunde o declínio relativo de algumas metrópoles com um suposto fim da urbanização, quando na verdade ocorre uma reestruturação do fenômeno urbano.
Portanto, o mundo contemporâneo é marcado pela coexistência entre lugares físicos e redes imateriais, redefinindo o significado e a localização das atividades urbanas.
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