O Rio é a cidade paradoxal. A cinquenta metros do Teatro Municipal, a vinte metros do Palácio das Belas Artes, a quinze metros de uma grandiosa biblioteca e do Supremo Tribunal de Justiça, podem-se ver as cabras pastando na encosta do Morro do Castelo.O momento presente é de ação, porque o essencial é dar à cidade o asseio indispensável, terminar as obras de embelezamento desta cidade na qual a natureza encarregou-se de formar o quadro mais lindo que seria possível imaginar-se; e pôr em prática outros melhoramentos que permitam melhorar o que a arte humana não tem conseguido pôr à altura da beleza natural.Entre 1900 e 1930, a cidade do Rio de Janeiro sofreu reformas urbanas e ações de intervenção promovidas pela administração municipal, dentre as quais se destacou o arrasamento do Morro do Castelo, na gestão do prefeito Carlos Sampaio. Com base na análise dos textos, a realização do arrasamento atendia à seguinte diretriz de governo:
O Rio é a cidade paradoxal. A cinquenta metros do Teatro Municipal, a vinte metros do Palácio das Belas Artes, a quinze metros de uma grandiosa biblioteca e do Supremo Tribunal de Justiça, podem-se ver as cabras pastando na encosta do Morro do Castelo.
O momento presente é de ação, porque o essencial é dar à cidade o asseio indispensável, terminar as obras de embelezamento desta cidade na qual a natureza encarregou-se de formar o quadro mais lindo que seria possível imaginar-se; e pôr em prática outros melhoramentos que permitam melhorar o que a arte humana não tem conseguido pôr à altura da beleza natural.
Entre 1900 e 1930, a cidade do Rio de Janeiro sofreu reformas urbanas e ações de intervenção promovidas pela administração municipal, dentre as quais se destacou o arrasamento do Morro do Castelo, na gestão do prefeito Carlos Sampaio.
Com base na análise dos textos, a realização do arrasamento atendia à seguinte diretriz de governo:
- A)planejamento de espaços populares, integrando-os à área central
- B)expansão da rede de transportes, articulando-a à região metropolitana
- C)racionalização da ocupação urbana, subordinando-a às condições ambientais
- D)modernização de logradouros públicos, adequando-os às propostas sanitaristas
Resposta:
A alternativa correta é D)
O Rio de Janeiro sempre foi uma cidade de contrastes, onde a beleza natural se mistura com a intervenção humana de forma muitas vezes paradoxal. O trecho apresentado ilustra essa dualidade ao descrever cabras pastando no Morro do Castelo, a poucos metros de importantes instituições culturais e jurídicas da cidade.
No início do século XX, entre 1900 e 1930, a cidade passou por transformações urbanas significativas, especialmente durante a gestão do prefeito Carlos Sampaio. O arrasamento do Morro do Castelo foi uma dessas intervenções radicais, que refletia as diretrizes urbanísticas da época.
Analisando as opções apresentadas, fica claro que a alternativa correta é a D) modernização de logradouros públicos, adequando-os às propostas sanitaristas. Esta resposta se alinha perfeitamente com o contexto histórico descrito no texto, que menciona a necessidade de "asseio indispensável" e "obras de embelezamento", características do movimento sanitarista que buscava modernizar as cidades brasileiras no período.
As outras alternativas não correspondem ao foco principal das reformas mencionadas. A opção A fala de espaços populares, que não era o objetivo principal. A B menciona transportes, que não é citado no texto. E a C fala de condições ambientais, quando na verdade as reformas buscavam modificar o ambiente natural em prol da modernização urbana.
Portanto, a alternativa D representa corretamente a diretriz de governo que motivou o arrasamento do Morro do Castelo, dentro do contexto de modernização e saneamento que caracterizou as reformas urbanas do Rio de Janeiro no início do século XX.
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