A crise sociopolítica interna predominante no período da República Romana, entre 509 a.C e 27 a.C., foi promovida:
A crise sociopolítica interna predominante no
período da República Romana, entre 509 a.C e
27 a.C., foi promovida:
- A)pelos levantes de escravos estimulados pelas revoltas plebeias, que colocaram em cheque o sistema monárquico anterior e promoveram o surgimento de um regime republicano de perfil democrático.
- B)pela disputa entre patrícios e plebeus em torno do poder político: os primeiros, pela manutenção de seu status dominante; os segundos, por maior participação na vida política da cidade.
- C)pela expansão territorial da colonização romana permitida pelas guerras de conquista que se estenderam durante todo o período republicano, o que serviu de válvula de escape para os conflitos entre patrícios e escravos.
- D)pela ascensão política do senado romano, instituição profundamente republicana, que promoveu radicais transformações na ordem sociopolítica, orientadas para a concessão de direitos políticos a todos os estratos sociais.
- E)pelo permanente estado de guerra em que viveram os cidadãos romanos durante todo o regime republicano. Guerras, como as cartaginesas, criaram um estado de instabilidade social, matriz de revoltas constantes entre a população romana.
Resposta:
A alternativa correta é B)
A crise sociopolítica interna predominante no período da República Romana, entre 509 a.C e 27 a.C., foi promovida:
- B)pela disputa entre patrícios e plebeus em torno do poder político: os primeiros, pela manutenção de seu status dominante; os segundos, por maior participação na vida política da cidade.
Essa disputa foi uma das principais razões que levaram à crise sociopolítica durante a República Romana. Os patrícios, que detinham o poder e a riqueza, queriam manter seu status quo, enquanto os plebeus, que eram a maioria da população, exigiam mais participação na vida política e social da cidade.
Essa luta pelo poder político se refletiu em various formas, como a criação de assembleias populares, a eleição de representantes dos plebeus e a luta pela aprovação de leis que beneficiassem a população mais pobre. Além disso, a disputa também se manifestou em conflitos violentos, como a secessão da plebe em 494 a.C., quando os plebeus se retiraram para o Monte Sacro e ameaçaram criar um governo próprio.
A disputa entre patrícios e plebeus também levou à criação de instituições importantes, como o tribunato da plebe, que era um cargo eletivo que defendia os interesses dos plebeus. Além disso, a luta pela participação política também levou à criação de leis importantes, como a Lei das Doze Tábuas, que estabeleceu as bases do direito romano.
Portanto, a crise sociopolítica interna durante a República Romana foi promovida principalmente pela disputa entre patrícios e plebeus em torno do poder político, que levou à criação de instituições e leis importantes que beneficiaram a população mais pobre.
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