Questões Sobre Antiguidade Ocidental - História - concurso

Isso não é verdade. Embora Clístenes tenha feito reformas políticas importantes em Atenas, elas não incluíram a concessão de cidadania ou direito de voto aos escravos. Na verdade, a escravidão foi uma instituição comum em Atenas clássica, e os escravos não tinham quaisquer direitos políticos.

Em Atenas, os escravos eram considerados propriedade privada e não tinham direitos ou proteções legais. Eles eram tratados como mercadorias e podiam ser comprados, vendidos, alugados ou libertados por seus donos. Os escravos eram utilizados em uma variedade de ocupações, incluindo serviços domésticos, agricultura, mineração e construção.

A Eclésia, a principal assembleia de Atenas, era composta por cidadãos livres, que eram os únicos com direito de voto. Os cidadãos de Atenas eram os homens livres que tinham pai ateniense e mãe ateniense, ou que haviam sido naturalizados pela cidade-estado. Os escravos não tinham acesso à cidadania ou ao direito de voto, e eram excluídos da vida política de Atenas.

Portanto, a afirmação de que os escravos foram reconhecidos como cidadãos e garantiram o direito de voto na Eclésia após as reformas de Clístenes é completamente errada.

O assassinato de César abalou a sociedade romana e forçou a organização do segundo triunvirato. Havia muitas intrigas políticas e dificuldades de administrar culturas de grande diversidade. César, que havia sido ditador perpétuo, conseguiu popularidade e:

• A) deu importância à reestruturação das finanças romanas, preocupando-se em construir obras públicas, para aproveitar os trabalhadores desempregados.
• B) fez reformas eleitorais significativas, diminuindo o poder do Senado e seguindo exemplo dos governos democráticos gregos.
• C) inibiu as muitas rebeliões que havia no exército, concentrou poderes no Senado mas não controlou o problema do desemprego.
• D) efetivou reformas administrativas para evitar crises políticas e proibiu a escravidão nas províncias romanas mais populosas.
• E) ampliou a cidadania, transformando hábitos religiosos e respeitando as culturas dos povos dominados com suas crenças politeístas.

Essas ações de César foram fundamentais para o desenvolvimento da sociedade romana, que enfrentava muitos desafios em sua época. A reestruturação das finanças romanas, por exemplo, permitiu que a economia se estabilizasse e que os trabalhadores desempregados encontrassem trabalho nas obras públicas. Além disso, as reformas eleitorais significativas contribuíram para a democratização do poder e para a redução do poder do Senado.

No entanto, é importante notar que as ações de César também tiveram consequências negativas. A concentração de poderes em suas mãos, por exemplo, levou a uma perda de liberdade individual e a uma maior centralização do poder. Além disso, a falta de controle sobre o problema do desemprego também contribuiu para a instabilidade social.

Apesar disso, é inegável que as ações de César tiveram um impacto significativo na sociedade romana. Ele conseguiu unir as diferentes culturas e povos conquistados, respeitando suas crenças e hábitos, e criou uma estrutura administrativa mais eficiente. Além disso, sua popularidade entre o povo romano foi fundamental para sua ascensão ao poder.

Em resumo, as ações de César foram fundamentais para o desenvolvimento da sociedade romana, mas também tiveram consequências negativas. É importante lembrar que a história é complexa e multifacetada, e que as ações dos líderes políticos têm consequências que vão além de seus próprios interesses.

A democracia continua criando polêmicas e atraindo mudanças políticas. Na época de Clístenes, na Grécia Antiga, a democracia conseguiu espaços de poder importantes. Nos tempos de Clístenes, a democracia:

• B)facilitou a participação no governo dos cidadãos mais pobres, chegando a remunerar os cargos políticos e reorganizando a administração da cidade de Atenas.

Essa mudança política foi fundamental para o desenvolvimento da democracia na Grécia Antiga. Clístenes, um líder político ateniense, é considerado o pai da democracia ateniense. Ele implementou uma série de reformas que visavam aumentar a participação popular no governo e diminuir o poder da nobreza.

Antes das reformas de Clístenes, a cidade de Atenas era governada por uma oligarquia, onde apenas os membros da nobreza tinham direito a participar do governo. Com as reformas, Clístenes criou a Assembleia dos Quinhentos, que era composta por cidadãos comuns que eram sorteados para ocupar cargos políticos.

Além disso, Clístenes também criou o sistema de demes, que eram subdivisões da cidade de Atenas que elegiam seus próprios líderes. Isso permitiu que os cidadãos mais pobres tivessem uma voz mais forte no governo e pudessem participar mais ativamente da política.

Ao longo da história, a democracia tem passado por muitas transformações e evoluções. No entanto, as bases lançadas por Clístenes na Grécia Antiga continuam a influenciar a forma como as democracias funcionam até hoje.

A democracia é um sistema político que busca garantir a igualdade e a liberdade para todos os cidadãos. Ela permite que as pessoas participem ativamente do governo e tomem decisões que afetam suas vidas.

No entanto, a democracia também enfrenta desafios e críticas. Alguns argumentam que a democracia pode ser lenta e ineficiente, enquanto outros acreditam que ela pode ser manipulada por grupos de interesse especiais.

Apesar disso, a democracia continua a ser um sistema político que é amplamente adotado em todo o mundo. Ela tem sido capaz de promover a paz, a estabilidade e o desenvolvimento econômico em muitos países.

A democracia também tem sido capaz de se adaptar às mudanças sociais e políticas ao longo do tempo. Ela tem incorporado novas ideias e valores, como a igualdade de gênero e a proteção do meio ambiente.

No final, a democracia é um sistema político que busca garantir a justiça, a igualdade e a liberdade para todos os cidadãos. Ela é um sistema que requer a participação ativa dos cidadãos e a vontade de trabalhar juntos para resolver os desafios que enfrentamos.

Cesarismo/cesarista são termos utilizados para caracterizar governantes atuais que, à maneira de Júlio César (de onde o nome), na antiga Roma, exercem um poder absoluto e centralizado, concentrando em suas mãos a autoridade e o controle sobre o Estado e a sociedade. Esses líderes políticos costumam apresentar características como personalismo, autoritarismo e uma forte concentração de poder.

Essa forma de governo é frequentemente associada a regimes autoritários, onde o líder tem um controle quase total sobre as instituições e a população. O cesarismo é considerado uma forma de governo oposta à democracia, pois não há uma separação de poderes, nem um sistema de checks and balances que impeça o líder de abusar de seu poder.

Além disso, os governantes cesaristas costumam ter uma grande influência sobre a mídia e as instituições, o que lhes permite controlar a informação e moldar a opinião pública de acordo com seus interesses. Isso pode levar a uma perda de liberdade e direitos fundamentais para a população.

Portanto, a resposta certa é E) autocrático, pois o cesarismo é caracterizado por um poder concentrado nas mãos de um líder, que exerce um controle absoluto sobre o Estado e a sociedade.

É importante notar que o cesarismo não é exclusividade dos regimes autoritários, pois líderes democráticos também podem apresentar características cesaristas em seu estilo de governo. No entanto, em regimes democráticos, existem mecanismos de controle e fiscalização que impedem o líder de abusar de seu poder.

O estudo do cesarismo é importante para entender como os regimes políticos funcionam e como os líderes exercem seu poder. Além disso, é fundamental para a manutenção da democracia e dos direitos fundamentais, pois permite que os cidadãos estejam alertas para os riscos de um governo autoritário.

As cidades do Mediterrâneo antigo se formaram, opondo-se ao internacionalismo praticado pelas antigas aristocracias. Elas se fecharam e criaram uma identidade própria, que lhes dava força e significado.

Norberto Luiz Guarinello, A cidade na Antiguidade Clássica.
São Paulo: Atual, p.20, 2006. Adaptado.

As cidades-estados gregas da Antiguidade Clássica podem ser caracterizadas pela

• A)autossuficiência econômica e igualdade de direitos políticos entre seus habitantes.
• B)disciplina militar imposta a todas as crianças durante sua formação escolar.
• C)ocupação de territórios herdados de ancestrais e definição de leis e moeda próprias.
• D)concentração populacional em núcleos urbanos e isolamento em relação aos grupos que habitavam o meio rural.
• E)submissão da sociedade às decisões dos governantes e adoção de modelos democráticos de organização política.

As cidades-estados gregas, portanto, eram caracterizadas pela ocupação de territórios herdados de ancestrais e definição de leis e moeda próprias. Essa característica permitia que elas se mantivessem independentes e autossuficientes, sem depender de outros povos ou Estados. Além disso, essa forma de organização política também permitia que as cidades-estados gregas desenvolvessem suas próprias culturas e tradiciones, tornando-as únicas e diferenciadas.

É importante notar que as cidades-estados gregas eram verdadeiras repúblicas, onde os cidadãos tinham direitos e deveres políticos. Eles participavam ativamente da vida política, escolhendo seus líderes e decidindo sobre os assuntos públicos. Isso criava um senso de pertencimento e responsabilidade entre os cidadãos, que se sentiam parte integrante da cidade-estado.

Além disso, as cidades-estados gregas também eram conhecidas por sua riqueza cultural. Elas eram berços de grandes filósofos, como Sócrates, Platão e Aristóteles, que contribuíram significativamente para o desenvolvimento da filosofia ocidental. As artes, a literatura e a arquitetura também floresceram nas cidades-estados gregas, tornando-as centros de conhecimento e cultura.

Em resumo, as cidades-estados gregas da Antiguidade Clássica eram caracterizadas pela ocupação de territórios herdados de ancestrais e definição de leis e moeda próprias. Essa forma de organização política permitia que elas se mantivessem independentes e autossuficientes, desenvolvessem suas próprias culturas e traditions, e fossem berços de grandes filósofos e artistas.

De acordo com o texto e seu conhecimento, na Grécia Antiga, a ideia de Democracia na época de Péricles significava que a democracia era um regime que valorizava a igualdade entre os cidadãos, onde a administração servia aos interesses da maioria e não de uma minoria. Além disso, todos os cidadãos eram considerados iguais no que se refere aos negócios privados, e a participação na vida pública era baseada nos méritos de cada indivíduo, e não em sua condição social ou econômica.

Essa visão de democracia era inovadora para a época, pois não havia distinção entre os cidadãos baseada em sua riqueza ou status social. Ao contrário, a capacidade de cada um em contribuir para a cidade era o que lhe dava valor e importância. Isso significava que um cidadão pobre, mas com habilidades e talentos, podia ter uma voz mais forte que um cidadão rico, mas sem habilidades.

Acredita-se que essa visão de democracia tenha sido uma das principais razões pelas quais Atenas, na época de Péricles, se tornou um modelo para outras cidades-estados gregas. A democracia ateniense serviu de exemplo para muitas outras cidades, e seu legado político ainda é estudado e admirado hoje em dia.

No entanto, é importante notar que a democracia ateniense não era perfeita e tinha seus limites. Por exemplo, as mulheres, os escravos e os estrangeiros não tinham direitos políticos e não participavam da tomada de decisões. Além disso, a democracia ateniense também era baseada em uma economia escravista, o que significava que a riqueza e o poder eram concentrados nas mãos de uma minoria.

Apesar dessas limitações, a visão de democracia de Péricles ainda é considerada uma das mais importantes e influentes da história. Ela ajudou a criar um modelo de governo que valorizava a igualdade, a justiça e a participação cidadã, e que serviu de inspiração para muitas outras democracias ao longo dos séculos.

Enfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou-se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram-se novas sociedades. Os historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente

por uma série de transformações que mudaram o curso da história. Com a queda do Império Romano, as estruturas políticas, econômicas e sociais foram profundamente alteradas. Os povos germânicos, que haviam invadido o território romano, trouxeram consigo suas próprias culturas, línguas e tradições, que se mesclaram com as romanas.

Essa mescla de culturas é um dos principais aspectos que caracterizam a Alta Idade Média. A religião cristã, que havia sido difundida pelo Império Romano, desempenhou um papel fundamental nessa mescla. Os germânicos, que inicialmente eram pagãos, adotaram o cristianismo e o adaptaram às suas próprias crenças e práticas. Isso permitiu que as duas culturas se fundissem, criando uma nova identidade cultural.

Além disso, a Alta Idade Média foi marcada pela formação de novos Estados e reinos. Os reis germânicos, que haviam conquistado o território romano, estabeleceram seus próprios reinos e impuseram suas próprias leis e costumes. Isso levou à criação de uma nova estrutura política, na qual os reis detinham grande poder e influência.

No entanto, a Alta Idade Média não foi um período de estabilidade e paz. Houve muitas guerras e conflitos entre os diferentes reinos e povos. Além disso, a economia era basicamente agrícola, e a sociedade era dividida em classes sociais rígidas.

Apesar disso, a Alta Idade Média foi um período de grande criatividade e inovação. Foi nessa época que surgiram as primeiras universidades, como a de Bolonha, e que se desenvolveram as artes e a literatura. Os mosteiros, que haviam sido fundados pelos monges cristãos, se tornaram centros de conhecimento e cultura.

• A) Pelo poder centralizado nas mãos dos reis, garantindo a estabilidade dos novos Estados que se formaram.
• B) Pela religião cristã, que favoreceu a mescla dos elementos culturais romanos e germânicos.
• C) Pela prosperidade das cidades, lugares preferidos pelos povos germânicos para se fixarem.
• D) Pelo predomínio do regime escravocrata, o qual sustentava uma economia comercial dinâmica.

O gabarito correto é B). A religião cristã desempenhou um papel fundamental na mescla das culturas romana e germânica, permitindo que se criasse uma nova identidade cultural.

O texto, cujo original é do século V a.C., exemplifica

os valores e princípios militares que regulavam a educação e a sociedade espartanas. Isso porque, naquele contexto, a honra e a coragem em combate eram fundamentais para a formação de um cidadão espartano. Aqueles que não se comportavam de acordo com esses valores eram considerados covardes e excluídos da sociedade.

A história de Êuritos e Aristôdamos serve como um exemplo clássico desse tipo de pensamento. Enquanto Êuritos optou por permanecer e lutar, mesmo estando doente, Aristôdamos decidiu regressar a Esparta sem ter combatido. Essa escolha teve consequências graves para Aristôdamos, que foi rejeitado pela sociedade espartana.

É importante notar que, naquele tempo, a formação militar era fundamental para a sociedade espartana. Os jovens eram treinados desde cedo para serem guerreiros, e a coragem e a honra em combate eram consideradas as principais virtudes. Qualquer um que não se enquadrasse nesses padrões era considerado indigno de ser um cidadão espartano.

Além disso, a história de Êuritos e Aristôdamos também serve como um exemplo da importância da disciplina e da obediência na sociedade espartana. Os espartanos eram conhecidos por sua rigidez e severidade, e aqueles que não se comportavam de acordo com as regras eram punidos severamente.

Em resumo, o texto destaca a importância dos valores e princípios militares na sociedade espartana, mostrando que a coragem e a honra em combate eram fundamentais para a formação de um cidadão espartano. Além disso, a história de Êuritos e Aristôdamos serve como um exemplo clássico da importância da disciplina e da obediência naquela sociedade.

No século II a.C., os irmãos Tibério e Caio Graco defenderam a reforma agrária em Roma. Tal proposta era consequência de um processo histórico anterior de concentração de terras na sociedade romana, pois

• A) os camponeses, empobrecidos e sem condições de produzir, vinham perdendo suas terras para os patrícios e migrando para as cidades.
• B) os patrícios eram os únicos que poderiam ser proprietários de terra em Roma, já que havia uma clara limitação social relacionada ao direito de propriedade.
• C) a escravidão vinha diminuindo, o que fazia com que os ricos proprietários ampliassem as suas propriedades na tentativa de aumentar a produção em mais terras cultiváveis.
• D) as guerras de expansão tiveram como resultado a ampliação do número de pequenos proprietários, porque formavam-se pequenas propriedades nos novos territórios conquistados.
• E) apenas os grandes proprietários participavam do exército, o que tornava necessário aumentar o número de latifundiários para ampliar e reforçar o poder militar de Roma.

Essa concentração de terras foi um processo gradual que ocorreu ao longo dos séculos, desde a época da fundação de Roma. Inicialmente, as terras eram distribuídas de forma mais igualitária entre os cidadãos, mas com o tempo, os patrícios, que eram a classe dominante, começaram a acumular terras e riqueza.

Os camponeses, por outro lado, começaram a perder suas terras devido à falta de condições de produzir e competir com os patrícios. Eles eram forçados a vender suas terras ou a trabalhar como arrendatários para os patrícios. Isso gerou um grande desequilíbrio social e econômico na sociedade romana.

A proposta de reforma agrária dos Gracos visava a redistribuir as terras e dar condições de produzir aos camponeses, tornando-os novamente proprietários de suas terras. Além disso, a reforma pretendia limitar a concentração de terras em mãos de poucos e criar uma classe de pequenos proprietários que pudessem contribuir para o desenvolvimento econômico de Roma.

A luta dos Gracos pela reforma agrária foi uma das principais razões pelas quais eles foram assassinados. A oligarquia romana não queria perder seu poder e sua riqueza, e por isso, eles se opuseram fortemente à proposta de reforma.

No entanto, a luta dos Gracos não foi em vão. Sua proposta de reforma agrária inspirou outros líderes romanos a lutar por mudanças sociais e econômicas. Além disso, a luta dos Gracos serviu de exemplo para outras sociedades que também lutavam contra a concentração de terras e a desigualdade social.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão 21, considere as afirmações abaixo, sobre o período Imperial da Roma Antiga.

I. Dentre as principais reformas empreendidas por Otávio Augusto na implantação da ordem imperial, encontra-se a extinção das instituições republicanas, o que possibilitou o surgimento de um sistema teocrático no Ocidente.

II. A partir do século I, com o desaparecimento do Senado, as antigas províncias senatoriais passaram a ser administradas diretamente pelos imperadores, que costumavam aquartelar tropas nas zonas fronteiriças.

III. O exercício do poder na Roma Imperial, apesar de apresentar caráter pessoal, permaneceu sustentado por um sistema de leis civis, sendo que os imperadores manifestavam sua vontade através de éditos, sentenças e decretos.

IV. A principal atividade econômica da Era Imperial seguiu sendo a agricultura baseada na mão de obra escrava, embora os pequenos proprietários nunca tenham desaparecido do mundo romano.

A análise das afirmativas permite concluir que estão corretas apenas

• A)I e II.
• B)II e III.
• C)III e IV.
• D)I, II e IV.
• E)I, III e IV.

Resposta: C)III e IV.

Explicação: A afirmativa I está incorreta, pois Otávio Augusto não extinguiu completamente as instituições republicanas, mas sim as reformou e adaptou ao novo sistema imperial. Já a afirmativa II está igualmente errada, pois o Senado não desapareceu completamente, mas sim teve seu poder reduzido em relação ao Imperador.

Por outro lado, as afirmativas III e IV estão corretas. A Roma Imperial teve um sistema de leis civis que sustentava o exercício do poder, e os imperadores usavam éditos, sentenças e decretos para manifestar sua vontade. Além disso, a agricultura baseada na mão de obra escrava foi uma das principais atividades econômicas da Era Imperial, embora os pequenos proprietários tenham continuado a existir.

Portanto, a resposta correta é a opção C)III e IV.