Questões Sobre Antiguidade Ocidental - História - concurso

Foram os gregos os primeiros a interessar-se pelas culturas chamadas bárbaras. A partir desse interesse, foi rompido o ciclo de produção dos anais dinásticos e iniciou-se o movimento que propunha uma reflexão mais ampla sobre a sociedade em geral. Assim nascia a história ocidental. A respeito da História produzida na Grécia Antiga, qual das afirmações abaixo está INCORRETA?

• A)Fundamentava-se na coleta e cotejo de informações e na sua guarda em arquivos.
• B)Cabia ao historiador dizer a verdade sobre os acontecimentos que achava digno relatar.
• C)Representou a emergência de um discurso sobre o passado que aspirava à verdade.
• D)Demonstrava interesse pelo estrangeiro e apresentava digressões etnográficas e geográficas.
• E)Baseava-se na observação direta, por meio do testemunho do historiador, e na valorização da tradição oral.

Essa é uma questão interessante, pois nos leva a refletir sobre como os gregos antigos abordavam a história. É importante notar que, ao contrário do que muitos pensam, a história não é apenas uma lista de datas e eventos, mas sim uma construção social que busca entender o passado e sua relação com o presente.

No caso da Grécia Antiga, a história era vista como uma forma de reflexão sobre a sociedade e a política. Os historiadores gregos, como Heródoto e Tucídides, buscavam entender os motivos por trás dos eventos e como eles afetavam a sociedade. Eles não se limitavam a relatar os fatos, mas sim buscavam analisar as causas e consequências dos eventos.

Portanto, a afirmação A) está incorreta, pois os gregos antigos não se baseavam em arquivos para construir sua história. Em vez disso, eles se baseavam em sua própria observação e em relatos orais. Além disso, a história grega antiga era mais focada em entender a sociedade e a política do que em simplesmente relatar eventos.

É importante notar que a forma como os gregos antigos abordavam a história influenciou significativamente a forma como a história é escrita hoje em dia. A busca por entender a sociedade e a política, bem como a análise das causas e consequências dos eventos, são características que ainda são encontradas na história moderna.

Além disso, a história grega antiga também nos ensina sobre a importância da reflexão e da análise crítica. Os historiadores gregos não se contentavam em simplesmente relatar os fatos, mas sim buscavam entender o que estava por trás deles. Essa abordagem crítica é fundamental para a construção de uma história que seja verdadeiramente útil e relevante.

Em resumo, a história grega antiga foi um marco importante na construção da história ocidental. Ela nos ensina sobre a importância da reflexão e da análise crítica, bem como sobre a necessidade de entender a sociedade e a política. Além disso, ela também nos mostra que a história não é apenas uma lista de datas e eventos, mas sim uma construção social que busca entender o passado e sua relação com o presente.

Resposta: A) somente I está correta

Vamos analisar cada uma das afirmativas:

I. O patrocinium constituía-se em um laço de dependência entre um camponês e um grande proprietário, mediante a entrega de terras camponesas para um latifundiário que arcasse com os tributos.

Essa afirmativa está correta. No contexto do Império Romano, o patrocinium era um sistema de proteção em que um camponês (o cliente) se subordinava a um grande proprietário (o patrono) em troca de proteção e apoio. O camponês entregava suas terras ao latifundiário, que, por sua vez, se encarregava de pagar os tributos.

II. A aristocracia senatorial teve o seu poder reduzido a partir das reformas de Diocleciano (284-305), posteriormente reiteradas por Constantino (306-337).

Essa afirmativa está incorreta. Embora as reformas de Diocleciano tenham afetado a aristocracia senatorial, elas não reduziram seu poder. Diocleciano, na verdade, fortaleceu a aristocracia senatorial, tornando-a mais próxima do imperador. Já Constantino, por sua vez, criou uma nova aristocracia, baseada em funcionários imperiais e não senatoriais.

III. Os trabalhadores livres urbanos tiveram o direito à vitaliciedade e hereditariedade de suas funções cassadas pelo Estado que, assim, liberava-os para o trabalho no campo.

Essa afirmativa está incorreta. No Império Romano, os trabalhadores livres urbanos não tinham direito à vitaliciedade e hereditariedade de suas funções. Além disso, o Estado não cassava esses direitos para liberar os trabalhadores para o trabalho no campo. Na verdade, o Estado romano buscava manter os trabalhadores urbanos em suas funções para garantir a estabilidade econômica e social.

Portanto, apenas a afirmativa I está correta, o que torna a resposta A) a correta.

Foi uma característica do Principado Romano:

• A)a simplificação do direito público.
• B)a diminuição do poder do Senado.
• C)a erradicação do sistema de leis civis herdadas da República.
• D)os imperadores foram oriundos exclusivamente da Península itálica.
• E)a redução do espectro da cidadania aos habitantes da Cidade-estado de Roma.

Em meio às transformações políticas e sociais que ocorreram durante o Principado Romano, uma característica fundamental foi a diminuição do poder do Senado. Isso porque, com a ascensão dos imperadores romanos, o poder começou a se concentrar nas mãos de um único indivíduo, o que levou a uma redução significativa da influência do Senado.

Anteriormente, durante a República Romana, o Senado era o órgão máximo do poder político, e seus membros eram escolhidos entre as famílias mais nobres e influentes de Roma. No entanto, com o advento do Principado, o Senado perdeu gradualmente sua autoridade e se tornou mais um conselho de Estado, cujas decisões eram frequentemente ditadas pelo imperador.

Essa mudança foi fundamental para o estabelecimento do regime imperial em Roma, pois permitiu que os imperadores exercerem um controle mais efetivo sobre o governo e as políticas do Estado. Além disso, a diminuição do poder do Senado também contribuiu para a centralização do poder em Roma, o que foi uma característica marcante do Principado Romano.

É importante notar que as outras opções não são características do Principado Romano. A simplificação do direito público, por exemplo, foi uma característica do Baixo Império Romano, período que ocorreu posteriormente ao Principado. Já a erradicação do sistema de leis civis herdadas da República não foi uma característica do Principado, pois o sistema de leis civis continuou a ser utilizado e adaptado ao longo do tempo.

Além disso, os imperadores romanos não foram oriundos exclusivamente da Península itálica, pois muitos deles vieram de outras regiões do Império Romano. Por fim, a redução do espectro da cidadania aos habitantes da Cidade-estado de Roma não foi uma característica do Principado, pois a cidadania romana continuou a ser concedida a pessoas de diversas origens e regiões do Império.

Resposta: B) somente II está correta

Explicação:

O surgimento da polis não decorreu apenas do aumento demográfico. Embora o crescimento populacional tenha contribuído para a formação das cidades-Estados, outros fatores, como a necessidade de defesa e a busca por autonomia, também desempenharam um papel fundamental nesse processo. Portanto, a afirmativa I está incorreta.

Já a afirmativa II está correta, pois as cidades-Estados não se formaram em toda a Grécia Antiga. Enquanto cidades como Atenas e Esparta se desenvolveram como cidades-Estados, outras regiões, como a Macedônia, mantiveram uma estrutura política mais tribal ou monárquica.

A afirmativa III também está incorreta. Embora Esparta tenha sido conhecida por sua estrutura política e social única, não é verdade que a cidade tenha abolido todas as aldeias rurais no fim da época arcaica. Na verdade, as aldeias rurais continuaram a existir em Esparta e desempenharam um papel importante na economia e na sociedade espartanas.

Portanto, a resposta correta é B) somente II está correta.

É importante notar que as cidades-Estados gregas eram entidades políticas complexas, que se desenvolveram ao longo do tempo e apresentavam características únicas. É fundamental analisar cuidadosamente as afirmativas e considerar os contextos históricos e geográficos específicos para responder corretamente às questões sobre esse tema.

Além disso, é importante lembrar que a Grécia Antiga foi um período de grande diversidade cultural, política e social, e que as cidades-Estados gregas apresentavam muitas diferenças entre si. Portanto, é fundamental evitar generalizações e considerar as especificidades de cada cidade-Estado ao analisar as afirmativas.

Em resumo, a resposta correta é B) somente II está correta, e é fundamental analisar cuidadosamente as afirmativas e considerar os contextos históricos e geográficos específicos para responder corretamente às questões sobre as cidades-Estados gregas.

Os mercadores e autoridades de Meca, para quem o culto aos ídolos era uma fonte de lucro, não aceitaram o monoteísmo de Maomé e passaram a persegui-lo. Maomé e seus seguidores fugiram para Yatreb (atual Medina), a 400 quilômetros de Meca, onde fundou uma comunidade de fiéis em 622 d.C. Esse episódio que marca as origens do islamismo ficou conhecido como:

• A)Ramadã
• B)Jihad
• C)Muazin
• D)Khaid
• E)Hégira

O gabarito correto é E). A Hégira, ou Hégira de Maomé, foi um evento crucial na história do islamismo, pois marcou o início da Era Islâmica. Foi nesse ano que Maomé e seus seguidores se estabeleceram em Medina, onde puderam viver em paz e praticar sua religião sem perseguição.

Em Medina, Maomé consolidou sua liderança e começou a organizar a comunidade muçulmana. Ele estabeleceu regras e leis para a comunidade, conhecidas como a Constituição de Medina, que garantiam a igualdade e a justiça para todos os membros da sociedade.

A Hégira também marcou um momento de mudança na abordagem de Maomé em relação à propagação do islamismo. Antes de sua fuga de Meca, Maomé havia adotado uma abordagem pacífica, pregando a mensagem do islamismo de forma pacífica e respeitosa. No entanto, após a Hégira, Maomé começou a adotar uma abordagem mais firme, defendendo a comunidade muçulmana contra a perseguição e a opressão.

A Hégira é comemorada pelos muçulmanos em todo o mundo como um dia de celebração e reflexão. É um lembrete da importância da perseverança e da coragem na defesa da fé e da luta pela justiça.

Além disso, a Hégira também é considerada um marco importante na história do islamismo, pois marcou o início do calendário islâmico. O calendário islâmico é baseado no ciclo lunar e tem 12 meses, com a Hégira sendo o ano 1 do calendário.

Em resumo, a Hégira foi um evento fundamental na história do islamismo, marcando o início da Era Islâmica e a consolidação da liderança de Maomé. Ela também simboliza a luta pela justiça e a defesa da fé, e é comemorada pelos muçulmanos em todo o mundo.

Uma das mais importantes instituições do mundo ocidental é a democracia, forma de governo baseada no exercício do poder pelo povo. Atenas, cidade-estado da Grécia Antiga foi seu berço. Essa forma de governo atingiu sua plenitude no Governo de Péricles (461 a 429 a.C), quando foram instituídos importantes princípios da democracia. Assinale a alternativa que contempla esses princípios:

• A) O princípio da isonomia, baseado na igualdade de todos perante a lei; o princípio da isegoria, igualdade de direito ao acesso à palavra na assembléia e o princípio da isocracia, igualdade de participação no poder;
• B) O princípio da representatividade, baseado na idéia de que os indivíduos podem exercer o poder de forma indireta, através de seus representantes; o princípio do laissez faire, baseado na valorização do mercado como entidade capaz de regular a economia;
• C) O princípio da racionalidade, baseado na valorização da razão, em detrimento das concepções míticas do universo, e o princípio do talião, transformado em lei – o Código de Hamurábi;
• D) O princípio da isonomia, baseado na igualdade de todos perante a lei; o princípio da soberania dos reis;
• E) O princípio da representatividade, baseado na idéia da participação do povo no poder através de seus representantes, e o princípio da democracia direta.

O gabarito correto é A). A democracia, como forma de governo, é caracterizada pela participação ativa do povo no processo de tomada de decisões. Isso é alcançado por meio de eleições livres e justas, onde os cidadãos escolhem seus representantes para exercer o poder em seu nome.

No Governo de Péricles, foram instituídos importantes princípios da democracia, como a isonomia, a isegoria e a isocracia. A isonomia refere-se à igualdade de todos perante a lei, garantindo que todos os cidadãos tenham os mesmos direitos e deveres. A isegoria, por sua vez, assegura a igualdade de direito ao acesso à palavra na assembléia, permitindo que todos os cidadãos possam expressar suas opiniões e participar do processo de tomada de decisões. Já a isocracia garante a igualdade de participação no poder, permitindo que todos os cidadãos tenham a oportunidade de exercer funções públicas.

Esses princípios são fundamentais para a democracia, pois garantem a igualdade e a participação ativa do povo no processo de tomada de decisões. Além disso, também permitem que os cidadãos exerçam seu direito de escolher seus representantes e participem do governo de forma direta.

A democracia, como forma de governo, tem sido adotada por muitos países ao redor do mundo. No entanto, é importante notar que cada país tem sua própria forma de implementar a democracia, adaptando-a às suas necessidades e culturas.

Em resumo, a democracia é uma forma de governo baseada na participação ativa do povo, garantida por princípios como a isonomia, a isegoria e a isocracia. Esses princípios são fundamentais para a democracia, pois garantem a igualdade e a participação ativa do povo no processo de tomada de decisões.

Um dos primeiros conflitos geopolíticos da história da humanidade, as chamadas Guerras Púnicas foram protagonizadas por Roma e Cartago, ambas com sistema de governo republicano oligárquico. Em relação às diferenças entre as duas cidades-estado é CORRETO afirmar:

• A)Roma: formação Etrusca; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Fenícia; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sufetas e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
• B)Roma: formação Etrusca; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Fenícia; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
• C)Roma: formação Etrusca; aristocracia fundiária; organização do poder por dois sulfetas e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Fenícia; aristocracia mercantil; organização do poder por dois cônsules e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
• D)Roma: formação Fenícia; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pela Península Itálica. Cartago: formação Etrusca; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria.
• E)Roma: formação Fenícia; aristocracia fundiária; organização do poder por dois cônsules e expansão pelo Mar Sardônio Tirreno-Ibéria. Cartago: formação Fenícia; aristocracia mercantil; organização do poder por dois sulfetas e pela Península Itálica.

O gabarito correto é A). Isso é fácil de entender quando se considera que Roma foi fundada por colonos etruscos, que trouxeram consigo a cultura e a forma de governo etrusca. Já Cartago foi fundada por fenícios, que também trouxeram sua cultura e forma de governo. Além disso, Roma era uma cidade mais voltada para a agricultura e a expansão pela Península Itálica, enquanto Cartago era uma cidade mais voltada para o comércio e a expansão pelo Mediterrâneo.

É importante notar que essas diferenças entre as duas cidades-estado também influenciaram na forma como elas se organizavam politicamente. Em Roma, o poder era exercido por dois cônsules eleitos, enquanto em Cartago o poder era exercido por dois sufetas. Além disso, a aristocracia em Roma era mais voltada para a terra e a agricultura, enquanto em Cartago a aristocracia era mais voltada para o comércio e a navegação.

Essas diferenças entre as duas cidades-estado também são importantes para entender por que elas entraram em conflito. Roma e Cartago tinham interesses diferentes e formas de vida diferentes, o que levou a uma série de guerras que duraram mais de um século. No entanto, apesar de todas as diferenças, ambas as cidades-estado tinham um sistema de governo republicano oligárquico, o que significa que o poder estava nas mãos de uma elite política.

Portanto, é fundamental entender as diferenças entre Roma e Cartago para compreender a história das Guerras Púnicas e o desenvolvimento das civilizações antigas. Essas diferenças são fundamentais para entender como as cidades-estado se organizavam, como elas se relacionavam entre si e como elas entraram em conflito.

Além disso, é importante notar que as Guerras Púnicas também tiveram um impacto significativo na história da humanidade. Elas marcaram o início da expansão romana pelo Mediterrâneo e o fim da hegemonia cartaginesa. Além disso, elas também levaram ao desenvolvimento de novas tecnologias, como a construção de navios de guerra e a criação de estratégias militares mais eficazes.

Em resumo, as Guerras Púnicas foram um conflito geopolítico importante na história da humanidade, que envolveu duas cidades-estado com sistemas de governo republicano oligárquico, mas com diferenças significativas em suas formações, aristocracias e formas de expansão. É fundamental entender essas diferenças para compreender a história das Guerras Púnicas e o desenvolvimento das civilizações antigas.

Um dos problemas enfrentados pelos poderosos na Roma antiga era a questão da terra. Sobre as soluções propostas para esse problema naquele período, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. Tibério Graco, tribuno da plebe, conseguiu a aprovação de uma lei que limitava a extensão das propriedades fundiárias da nobreza, o que levou à sua morte e de muitos de seus companheiros.

II. A restrição da cidadania às populações latinas visava conter as exigências desse grupo social sobre os seus direitos como patrícios e grandes proprietários rurais.

III. O projeto de reforma agrária dos irmãos Graco tinha por objetivo, entre outros, multiplicar as pequenas propriedades e fortalecer o campesinato que fornecia soldados para as legiões.

Uma análise detida das afirmativas revela que a questão da terra era um problema complexo que envolvia a concentração de terras nas mãos de poucos nobres, o que gerava descontentamento entre a plebe. Tibério Graco, um tribuno da plebe, tentou resolver esse problema propondo uma lei que limitava a extensão das propriedades fundiárias da nobreza. Embora tenha conseguido a aprovação da lei, isso não impediu que ele e muitos de seus companheiros fossem assassinados.

No entanto, a afirmativa II não está correta, pois a restrição da cidadania às populações latinas não estava relacionada com a questão da terra. Na verdade, a cidadania romana era concedida a grupos específicos, como os latinos, como forma de integrá-los à cultura romana.

Já a afirmativa III está correta, pois o projeto de reforma agrária dos irmãos Graco visava a multiplicar as pequenas propriedades e fortalecer o campesinato, que era fundamental para o fornecimento de soldados para as legiões romanas.

Portanto, as afirmativas I e III estão corretas, o que torna a alternativa C) a resposta certa.

• A) Somente I está correta.
• B) Somente III está correta.
• C) Somente I e III estão corretas.
• D) Somente II e III estão corretas.
• E) Todas estão corretas.

Resposta: C) Somente I e III estão corretas.

Resposta: A alternativa correta é C) Somente I e II estão corretas.

Explicação:

A afirmação I está correta, pois a religião na Grécia Antiga era uma forma de explicar o mundo natural e sobrenatural, e também uma maneira de se sentir conectado com o mundo real. Os gregos acreditavam que os deuses e deusas tinham controle sobre os eventos naturais e humanos, e que as ações humanas podiam influenciar a vontade divina.

A afirmação II também está correta, pois a religião era utilizada para justificar as paixões e ações humanas. Os gregos acreditavam que as paixões eram inspiradas pelos deuses e que as ações humanas eram motivadas pela vontade divina. Além disso, a religião também servia como uma forma de controle social, pois os gregos acreditavam que as ações humanas deviam ser conformes às leis divinas.

Já a afirmação III está incorreta, pois embora a religião tivesse um papel importante na ordem social, não determinava os dogmas ou sacramentos da vida na pólis. A religião era uma parte integrante da vida grega, mas não era a única fonte de autoridade ou normas sociais.

Portanto, a alternativa correta é C) Somente I e II estão corretas.

É importante notar que a religião na Grécia Antiga era uma parte integrante da vida cotidiana e estava presente em todos os aspectos da sociedade. Ela influenciava a arte, a literatura, a política e a filosofia, e era uma forma de se conectar com o mundo natural e sobrenatural.

A religião grega era politeísta, ou seja, acreditava na existência de muitos deuses e deusas, cada um com seus próprios poderes e responsabilidades. Os principais deuses gregos eram Zeus, Poseidon, Hades, Hera, Deméter, Atena, Apolo, Ártemis, Ares, Afrodite e Dionísio.

A religião também era uma forma de se sentir parte de uma comunidade maior, pois os gregos acreditavam que as cidades-estados eram protegidas pelos deuses e que as ações humanas deviam ser conformes às leis divinas.

Além disso, a religião grega também era uma forma de explicar os fenômenos naturais, como os terremotos, as tempestades e as doenças. Os gregos acreditavam que esses fenômenos eram causados pela ação dos deuses e que as ações humanas podiam influenciar a vontade divina.

Em resumo, a religião na Grécia Antiga era uma parte integrante da vida cotidiana e estava presente em todos os aspectos da sociedade. Ela influenciava a arte, a literatura, a política e a filosofia, e era uma forma de se conectar com o mundo natural e sobrenatural.

Resposta: A alternativa correta é C) Somente I e III estão corretas.

Justificativa:

Afirmativa I está correta. Em Atenas, a soberania popular era o fundamento da democracia, e isso era expresso por meio das assembleias e dos conselhos. A participação popular era fundamental para o funcionamento da democracia ateniense, e as assembleias e conselhos eram os principais espaços para a discussão e tomada de decisões.

Afirmativa II está incorreta. A Ecclesia era a assembleia popular ateniense, mas não incluía estrangeiros. A participação nessa assembleia era restrita aos cidadãos atenienses.

Afirmativa III está correta. A Bulé ou Conselho dos Quatrocentos era um órgão legislativo que tinha como função dividir as ações até então controladas pelo Areópago ateniense, que era dirigido pelos aristocratas. A criação da Bulé foi uma medida importante para limitar o poder dos aristocratas e ampliar a participação popular na tomada de decisões.

Portanto, somente as afirmativas I e III estão corretas, o que faz da alternativa C) a resposta certa.

É importante notar que a democracia ateniense foi uma experiência pioneira na história da humanidade, e suas instituições políticas, como a Ecclesia e a Bulé, exerceram uma influência significativa no desenvolvimento das instituições democráticas em outros lugares.

Além disso, é fundamental lembrar que a democracia ateniense não era perfeita e apresentava limitações, como a exclusão de mulheres, escravos e estrangeiros da participação política. No entanto, foi um passo importante na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Em resumo, a resposta certa é a alternativa C) Somente I e III estão corretas, e é fundamental ter uma compreensão clara das instituições políticas de Atenas nos séculos V e IV a.C. para entender melhor a democracia e sua evolução ao longo da história.