Leia o trecho a seguir. O que as monarquias do século XVII pretendiam não era tanto a centralização, mas o fortalecimento das suas dinastias, a imposição do princípio de autoridade sobre seus súditos considerados pouco obedientes e pouco cumpridores de suas obrigações, especialmente em matéria fiscal e na reputação na cena internacional, reputação essa considerada impossível sem um exército vitorioso e temível. PUJOL, Xavier Gil. Centralismo e Localismo? In Penélope. Fazer e Desfazer a História, nº 06, Lisboa, 1991. De acordo com o trecho acima, a autoridade régia das monarquias europeias do século XVII caracterizava-se pelo(a)
Leia o trecho a seguir.
O que as monarquias do século XVII pretendiam não era tanto a
centralização, mas o fortalecimento das suas dinastias, a
imposição do princípio de autoridade sobre seus súditos
considerados pouco obedientes e pouco cumpridores de suas
obrigações, especialmente em matéria fiscal e na reputação na
cena internacional, reputação essa considerada impossível sem
um exército vitorioso e temível.
PUJOL, Xavier Gil. Centralismo e Localismo? In Penélope.
Fazer e Desfazer a História, nº 06, Lisboa, 1991.
De acordo com o trecho acima, a autoridade régia das
monarquias europeias do século XVII caracterizava-se pelo(a)
- A)pactuação de interesses divergentes.
- B)consulta aos parlamentos das decisões dos reis.
- C)defesa das ambições da Igreja católica.
- D)exigência de uma hierarquia social estrita.
- E)militarização dos aparatos de apoio aos monarcas.
Resposta:
A alternativa correta é A)
O trecho apresentado sobre as monarquias do século XVII revela uma dinâmica complexa de poder, na qual os monarcas buscavam consolidar sua autoridade diante de desafios internos e externos. Apesar de a centralização ser frequentemente associada a esse período, o texto destaca que o objetivo principal era o fortalecimento das dinastias e a imposição de uma hierarquia de obediência, especialmente em questões fiscais e de reputação internacional. Nesse contexto, a alternativa correta (A) aponta para a "pactuação de interesses divergentes", o que sugere que a autoridade régia não se baseava apenas na força bruta, mas também em negociações e alianças com diferentes grupos sociais para garantir a estabilidade do regime.
As outras alternativas não se alinham com o conteúdo do texto. A consulta aos parlamentos (B) e a defesa das ambições da Igreja Católica (C) não são mencionadas como estratégias centrais. A exigência de uma hierarquia social estrita (D) pode ser parcialmente verdadeira, mas o trecho enfatiza mais a questão da obediência e do cumprimento de obrigações do que uma estrutura social rígida. Por fim, a militarização (E) aparece como um meio para alcançar prestígio internacional, mas não como a característica principal da autoridade régia. Portanto, a pactuação de interesses divergentes (A) emerge como a resposta mais coerente com a análise proposta por Xavier Gil Pujol.
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