Os Estados Nacionais Modernos se consolidaram graças a uma eficiente burocracia, formada por funcionários públicos competentes, responsáveis por assessorar a administração pública. No entanto, alguns desses funcionários tiveram um destacado papel, ofuscando até o do líder do país. Entre esses “funcionários da nação”, aquele que não foi uma escolha pessoal do monarca foi
públicos competentes, responsáveis por assessorar a administração pública. No entanto, alguns desses
funcionários tiveram um destacado papel, ofuscando até o do líder do país. Entre esses “funcionários da nação”,
aquele que não foi uma escolha pessoal do monarca foi
- A)Cardeal de Richelieu, primeiro ministro de Luís XIII, um dos grandes arquitetos do Absolutismo real na França.
- B)Marquês de Pombal, Secretário de Estado do Rei D. José, responsável por difundir o Iluminismo em Portugal.
- C)Winston Churchill, primeiro ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, na monarquia de Jorge VI.
- D)Otto von Bismarck, primeiro ministro de Guilherme I, responsável pela unificação política da Alemanha, no século XIX.
- E)José Bonifácio de Andrada e Silva, Ministro do Reino e Negócios Estrangeiros, de Pedro I, o artífice da independência do Brasil
Resposta:
A alternativa correta é C)
O texto apresentado aborda a formação dos Estados Nacionais Modernos e o papel fundamental desempenhado por burocratas e funcionários públicos na consolidação do poder estatal. Entre as figuras citadas, destaca-se a questão sobre qual desses importantes "funcionários da nação" não foi uma escolha pessoal do monarca, sendo a resposta correta Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido durante o governo de Jorge VI.
Churchill, diferentemente dos outros nomes mencionados, não foi indicado diretamente pelo rei, mas sim assumiu o cargo por meio do sistema parlamentar britânico, no qual o primeiro-ministro é escolhido pela maioria no Parlamento. Essa distinção é crucial para entender as diferenças entre os modelos de governo absolutista, como o da França de Richelieu ou o de Portugal sob o Marquês de Pombal, e o sistema constitucional britânico, onde o monarca tem poderes limitados.
Os outros nomes listados – Richelieu, Pombal, Bismarck e José Bonifácio – foram todos nomeados diretamente pelos respectivos monarcas, exercendo funções de grande influência na administração do Estado. Eles representam o modelo de servidores públicos que, embora subordinados teoricamente ao soberano, muitas vezes detinham poder suficiente para moldar as políticas de seus países, tornando-se figuras centrais na história de suas nações.
Esse contraste entre as formas de acesso ao poder ilustra bem a evolução dos sistemas políticos europeus, desde o absolutismo até os regimes constitucionais modernos, onde o poder do monarca foi progressivamente limitado pelas instituições representativas.
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