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    Esses anos [pós-guerra] também foram notáveis sob outro aspecto pois, à medida que o tempo passava, tornava-se evidente que aquela prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua própria destruição.(J. K. Galbraith, Dias de boom e de desastre In J. M. Roberts (org), História do século XX, 1974, p. 1331)Segundo Galbraith,

    Esses anos [pós-guerra] também foram notáveis sob outro aspecto pois, à medida que o tempo passava, tornava-se evidente que aquela prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua própria destruição.

(J. K. Galbraith, Dias de boom e de desastre In J. M. Roberts (org), História do século XX, 1974, p. 1331)

Segundo Galbraith,

Resposta:

A alternativa correta é D)

O trecho de J. K. Galbraith, presente em Dias de boom e de desastre, analisa os anos pós-guerra, destacando que a prosperidade experimentada nesse período carregava em si as contradições que levariam ao seu próprio declínio. Essa perspectiva é fundamental para compreender a crise de 1929, que, conforme a alternativa correta (D), foi resultado do funcionamento intrínseco do capitalismo norte-americano na década de 1920.

Galbraith argumenta que a euforia econômica da época foi marcada pelo aumento da produção industrial e agrícola, pela especulação desenfreada na bolsa de valores e pela expansão do crédito fácil. Esses fatores, somados à concentração de renda e à ausência de regulação estatal, criaram um cenário insustentável. Apesar do aparente crescimento, as desigualdades sociais se aprofundaram, e o desemprego aumentou, evidenciando as fragilidades do sistema.

A alternativa D corretamente sintetiza essa análise, ao afirmar que a crise de 1929 foi gerada pelo próprio capitalismo norte-americano, sem intervenção estatal significativa para conter os excessos. Enquanto outras alternativas distorcem o contexto histórico ou atribuem a crise a fatores externos, a opção D reconhece que os problemas eram estruturais, decorrentes da dinâmica interna da economia dos EUA naquele período.

Assim, a visão de Galbraith reforça que a crise não foi um acidente, mas sim uma consequência inevitável das contradições inerentes ao modelo econômico vigente, marcado pela superprodução, pela especulação e pela falta de equilíbrio social.

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