A Aliança Nacional Libertadora (ANL), criada na década de 1930, tinha como base um programa que defendia, exceto:
- A) Nacionalização das empresas estrangeiras.
- B) Defesa das liberdades individuais.
- C) Concepção cristã e de liderança carismática.
- D) Reforma agrária com garantia da manutenção da pequena e média propriedade.
Resposta:
A alternativa correta é letra C) Concepção cristã e de liderança carismática.
Gabarito: Letra C
Concepção cristã e de liderança carismática.
A Aliança Nacional Libertadora (ANL), organizada em março de 1935, foi uma frente antifascista, liderada por militares identificados com o movimento tenentista, e composta por diversas organizações – femininas, culturais, estudantis, sindicais e de profissionais liberais – preocupados com o avanço do fascismo na Europa e com o crescimento do integralismo no Brasil.
O programa político da Aliança incluía:
- O combate ao capital estrangeiro e a estatização de empresas estrangeiras;
- O não pagamento e cancelamento da dívida externa brasileira;
- A defesa das liberdades democráticas;
- A reforma agrária, com distribuição de terras aos trabalhadores rurais e combate aos latifúndios.
Em nenhum momento o programa político da ANL apresentou a defesa de uma liderança carismática e de uma concepção cristã, sendo tais características princípios defendidos não pela ANL, mas sim pelos integralistas, grupo a qual se opunham os aliancistas.
Por que as demais estão incorretas?
Letra A: Nacionalização das empresas estrangeiras.
A nacionalização das empresas estrangeiras fazia parte do programa defendido pela ANL.
Letra B: Defesa das liberdades individuais.
A defesa das liberdades individuais fazia parte do programa defendido pela ANL.
Letra D: Reforma agrária com garantia da manutenção da pequena e média propriedade.
A Reforma agrária fazia parte do programa defendido pela ANL.
Referências:
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 3. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
VAINFAS, Ronaldo et ali. História: o mundo por um fio: do século XX ao XXI, volume 3. São Paulo: Saraiva, 2010.
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