A construção do Estado nacional esteve no centro das atenções das elites brasileiras no século XIX. A educação era um instrumento indispensável para tal empreendimento e o ensino de História o meio de difusão de uma História nacional. Este é o contexto em que se configura a História como uma disciplina escolar no Brasil. Sobre o ensino de História no Brasil no século XIX, avalie se é correto afirmar que:
I. A questão da identidade nacional em um país diversificado étnica e culturalmente esteve presente na narrativa historiográfica brasileira.
II. O Colégio Pedro II, criado em 1837, introduziu o ensino de História nas oito séries, servindo assim como modelo para as demais escolas do Império.
III. A preocupação com o resgate da história dos vencidos foi uma preocupação presente no ensino de História durante o século XIX.
Assinale a alternativa correta:
- A) apenas a afirmativa I está correta.
- B) apenas a afirmativa II está correta.
- C) apenas as afirmativas I e III estão corretas.
- D) apenas as afirmativas I e II estão corretas.
- E) todas as afirmativas estão corretas.
Resposta:
Resposta:
A alternativa correta é letra D) apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Explicação:
I. A questão da identidade nacional em um país diversificado étnica e culturalmente esteve presente na narrativa historiográfica brasileira. Isso é correto, pois a construção de um sentimento de identidade nacional foi uma preocupação central das elites brasileiras no século XIX.
II. O Colégio Pedro II, criado em 1837, introduziu o ensino de História nas oito séries, servindo assim como modelo para as demais escolas do Império. Esta afirmativa também está correta, pois o Colégio Pedro II foi um importante estabelecimento de ensino que influenciou a educação no Brasil Imperial, incluindo o currículo de História.
III. A preocupação com o resgate da história dos vencidos foi uma preocupação presente no ensino de História durante o século XIX. Esta afirmativa está incorreta, pois o enfoque historiográfico nesse período era predominantemente elitista e eurocêntrico, com pouca ou nenhuma atenção às histórias dos grupos marginalizados ou vencidos.
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