Assinale a seguir o nome do Coronel que, enquanto ocupava a função de Comandante Geral da Força Pública de São Paulo, morreu durante a demonstração de um morteiro criado para ser utilizado em batalhas da Revolução Constitucionalista de 1932.
- A) Herculano de Carvalho e Silva.
- B) Júlio Marcondes Salgado.
- C) Júlio Prestes.
- D) Miguel Costa.
- E) Euclides Figueiredo.
Resposta:
A alternativa correta é letra B) Júlio Marcondes Salgado.
Gabarito: Letra B
A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo contra a demora em se promulgar uma nova constituição para o Brasil. Basta lembrar que Vargas chegou ao poder em 1930 e ainda não havia organizado os fundamentos do novo regime.
Além disso, Vargas passou a governar com tendência centralizadoras, nomeando um interventor para o estado que não tinha apoio dos paulistanos.
A crise se aprofunda após a morte de 4 rapazes que haviam invadido a sede de um jornal tenentista.
Em 9/7/1932 um grupo de militares se revolta contra o governo Vargas. Eles tinham apoio dos industriais, da classe média e dos cafeicultores, porém não receberam a adesão esperada de outras tropas dos demais estados.
Assim, combateram as forças nacionais no próprio território durante 3 meses até assinarem a rendição.
Desse movimento destacam-se algumas situações:
Em uma demonstração de utilização de um morteiro, o Comandante Geral da Força Pública, Júlio Marcondes Salgado foi atingido por estilhaços que o deixaram gravemente ferido, levando-o ao óbito dias depois.
Essa revolta marcou o ingresso da aviação como arma de combate no Brasil. O governo provisório lançou mão de aviões para bombardear a cidade de São Paulo.
Para suprir a falta de armamentos e munições os revoltosos paulistas criaram a "matraca", uma simulação de metralhadora que imitava o ruído dos disparos da arma.
Baseado na fonte:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2ª Ed. São Paulo: Edusp, 1995.
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