“Contrariando as interpretações que apontam como principal característica do populismo a manipulação e controle das massas e sua passividade enquanto ator social, os pesquisadores procuram explicar, por novos ângulos de abordagem, a adesão da maioria das classes populares ao varguismo, inclusive o Estado Novo, período marcado pela extrema repressão política e forte controle social”.
CAPELATO, Maria Helena Rolim. “Estado Novo: novas histórias”. Em: FREITAS, Marcos Cesar de. Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998, p. 189.
No que se refere à historiografia do Estado Novo, a autora sinaliza para novas abordagens que apontam para o populismo como sendo
- A) uma fase transitória do capitalismo para o socialismo, momento em que as massas participam do poder.
- B) uma expressão da passividade popular.
- C) resultado da ação política autoritária.
- D) um fenômeno que pode ser explicado também pelas práticas políticas das massas.
Resposta:
Resposta:
No que se refere à historiografia do Estado Novo, a autora sinaliza para novas abordagens que apontam para o populismo como sendo:
- A) uma fase transitória do capitalismo para o socialismo, momento em que as massas participam do poder.
- B) uma expressão da passividade popular.
- C) resultado da ação política autoritária.
- D) um fenômeno que pode ser explicado também pelas práticas políticas das massas.
Explicação:
A alternativa correta é letra D) um fenômeno que pode ser explicado também pelas práticas políticas das massas. A autora, Maria Helena Rolim Capelato, sugere uma revisão nas interpretações tradicionais sobre o populismo durante o Estado Novo (1937-1945), propondo que, ao invés de ver as massas apenas como objetos passivos de manipulação, deve-se considerar também as suas práticas e ações políticas. Essa perspectiva reconhece a participação ativa das classes populares no varguismo, contrariando a visão de passividade e subordinação total ao controle estatal.
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