Em 10 de novembro de 1937, para justificar o golpe que instaurava o Estado Novo, Getúlio Vargas discursava:
“Colocada entre as ameaças caudilhescas e o perigo das formações partidárias sistematicamente agressivas, a Nação, embora tenha por si o patriotismo da maioria absoluta dos brasileiros e o amparo decisivo e vigilante das forças armadas, não dispõe de meios defensivos eficazes dentro dos quadros legais, vendo-se obrigada a lançar mão das medidas excepcionais que caracterizam o estado de risco iminente da soberania nacional e da agressão externa.”
Baseando-se no texto acima, pode-se entender que
- A) Vargas fala em nome da Nação, considerando-se o intérprete de seus anseios e necessidades;
- B) a defesa da Nação está exclusivamente nas mãos do Exército e do patriotismo dos brasileiros;
- C) Vargas delega às forças armadas o poder de lançar mão de medidas excepcionais;
- D) as medidas excepcionais tomadas estão na relação direta da falta de formações políticas atuantes;
- E) Vargas estabelece uma oposição entre o patriotismo dos brasileiros e a ação das forças armadas.
Resposta:
A resposta correta é A) Vargas fala em nome da Nação, considerando-se o intérprete de seus anseios e necessidades;
Essa alternativa é correta porque, no discurso de Getúlio Vargas, ele se apresenta como o representante da Nação, afirmando que a Nação não dispõe de meios defensivos eficazes dentro dos quadros legais e, portanto, precisa de medidas excepcionais para se proteger. Vargas se coloca como o intérprete dos anseios e necessidades da Nação, justificando assim o golpe que instaurou o Estado Novo.
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