Em 1943, os nossos quarenta e tantos milhões de habitantes viviam praticamente na faixa litorânea. A Amazônia era um mundo remoto, e o Brasil Central, como dizia o jornalista George Ferreira, “parecia mais distante que a África”. A faixa-limite do conhecimento civilizado morria ali mesmo no Araguaia. E a Segunda Guerra, com a sua tônica do espaço vital, serviria para trazer à nossa visão a imensa carta geográfica brasileira, com suas não menos imensas manchas brancas.
VILLAS BOAS, Orlando e Cláudio. A Marcha para o Oeste – A epopeia da expedição Roncador-Xingu. São Paulo: Globo, 1994, p. 24. Apud FRANCO GARCIA, Ledonias. Goyas: uma província do sertão. Goiânia: Cânone, PUC-Goiás, 2010. p. 170.
O texto dos irmãos sertanistas, Cláudio e Orlando Villas Boas, apresenta um argumento para justificar a Expedição Roncador-Xingu, por eles comandada, de acordo com a política varguista, de caráter
- A) militar, de adequação ao cenário internacional.
- B) civilizatório, de integração do território nacional.
- C) expansionista, de ampliação das fronteiras territoriais.
- D) governamental, de manutenção das diferenças regionais.
Resposta:
Resposta
A alternativa correta é letra B) civilizatório, de integração do território nacional.
Explicação
O texto dos irmãos Villas Boas apresenta um argumento para justificar a Expedição Roncador-Xingu, que foi uma política do governo Vargas para integrar o território nacional e promover o desenvolvimento do interior do país. A expedição visava a explorar e colonizar as regiões centrais do Brasil, que eram consideradas "brancas" no mapa, ou seja, desconhecidas e não habitadas. A política varguista pretendia integrar essas regiões ao restante do país, promovendo o desenvolvimento econômico e social.
A alternativa B é a que melhor se encaixa nesse contexto, pois a Expedição Roncador-Xingu foi uma política civilizatória, que visava a integrar o território nacional e promover o desenvolvimento do interior do país.
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