Observe a imagem abaixo:
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A primeira “fase Vargas” (1930-1945), como outros períodos de nossa história. é marcada por críticas que não levam em consideração as conquistas realizadas. A fase conhecida como “Estado Novo”, na qual ele impõe mudanças, que favoreceram crescimento do pais. Entre elas, podemos destacar como a mais importante a
- A) implantação da Companhia Vale do Rio Doce.
- B) construção de Companhia Siderúrgica Nacional.
- C) instituição do Programa Nacional do Livro Didático.
- D) introdução do Sistema Nacional de Contribuição Empresarial.
- E) criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Resposta:
A alternativa correta é letra B) construção de Companhia Siderúrgica Nacional.
Gabarito: ALTERNATIVA B
- A primeira "fase Vargas" (1930-1945), corno outros períodos de nossa história. é marcada por críticas que não levam em consideração as conquistas realizadas. A fase conhecida como "Estado Novo", na qual ele impõe mudanças, que favoreceram crescimento do pais. Entre elas, podemos destacar como a mais importante a
A Era Vargas (1930-1945) inaugurou a estruturação do nacional-desenvolvimentismo brasileiro. A preocupação central na industrialização do país foi organizada em torno da política de substituição de importações associada com a liderança do Estado nos investimentos mais robustos. Além disso, os setores estratégicos de indústrias de base eram preferencialmente estatais, pois tanto tinham a capacidade de tracionar toda a cadeia produtiva quanto exigiam investimentos e tecnologias de grande vulto. Nesse enquadramento, a formação de um complexo siderúrgico significa a superação de um gravíssimo gargalo na industrialização brasileira. Pretendendo dominar todo o ciclo, o Estado brasileiro fez pesados investimentos na exploração das jazidas de minério de ferro e iniciou um grande esforço de cooperação internacional para dominar o ciclo da siderurgia. No primeiro caso, formou-se a estatal Companhia Vale do Rio Doce em 1942 na cidade de Itabira para que a exploração das jazidas minerais brasileiras estivesse acoplada ao plano desenvolvimentista pensado pelo poder central. O caso da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) derivou de uma longa negociação com os Estados Unidos. Com a entrada americana na Segunda Guerra Mundial em 1941, aumentou-se decisivamente a pressão sobre a posição brasileira dentro do conflito. Naquele momento, era importante garantir o alinhamento brasileiro para estrangular o fornecimento de matérias primas estratégicas para o esforços de guerra alemão e, por outro lado, garantir posições preciosas para a campanha aliada sobre o Norte da África. O Nordeste brasileiro era o melhor ponto para sediar as bases aéreas americanas para lançar campanhas de bombardeio contra as posições nazistas na África, apoio importante para as ações de infantaria na libertação da região. Essas duas componentes foram usadas como moedas de troca pelo Brasil para conseguir programas amplos de cooperação em favor do desenvolvimento brasileiro. A urgência da guerra pesava em favor dos pedidos brasileiros e os EUA aceitaram estabelecer um convênio de cooperação técnica e financeira para a instalação da CSN, passo fundamental no esforço desenvolvimentista brasileiro. Assim, observemos as alternativas propostas.
a) implantação da Companhia Vale do Rio Doce. b) construção de Companhia Siderúrgica Nacional. c) instituição do Programa Nacional do Livro Didático. d) introdução do Sistema Nacional de Contribuição Empresarial.
e) criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
O Programa Nacional do Livro Didático foi criado em 1985 e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, em 1952, já no segundo governo Vargas. Não existe um Sistema Nacional de Contribuição Empresarial.
Como se pode verificar, há duas alternativas corretas: tanto a Vale do Rio Doce quanto a Siderúrgica Nacional foram fundadas durante o Estado Novo (1937-1945) no contexto do esforço de industrialização nacional. Ou seja, há duas alternativas corretas para a questão. Ainda se poderia argumentar que a CSN só entraria em operação em 1946, após o fim do Estado Novo - mas não era esta a linha de raciocínio da banca. Portanto, deveria a banca ANULAR a questão.
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