Questões Sobre Era Vargas (1930-1945) - História - concurso

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A alternativa correta é letra C) A quebra da Bolsa de Nova Iorque.

Vamos analisar cada alternativa, para identificar o evento internacional que gerou graves consequências no Brasil, como o fim da política do café com leite e a Revolução de 1930.

 

A) O fim da Primeira Guerra Mundial.

INCORRETO. O fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, não está diretamente ligado ao fim da política do café com leite e à Revolução de 1930. Apesar de a Primeira Guerra Mundial ter impactado a economia global e, consequentemente, a economia brasileira, ela não foi o evento que precipitou a crise política e econômica que levou à Revolução de 1930.

 

B) A ascensão do Nazismo na Alemanha.

INCORRETO. A ascensão do Nazismo na Alemanha ocorreu em 1933, após a Revolução de 1930 no Brasil. Por isso, não pode ser o evento internacional que causou o fim da política do café com leite e a Revolução de 1930.

 

C) A quebra da Bolsa de Nova Iorque.

CORRETO. A quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, foi o evento que desencadeou a Grande Depressão, uma crise econômica global que teve profundos impactos no Brasil. A crise provocou uma queda brusca na demanda e nos preços do café, principal produto de exportação do Brasil na época. Isso levou a um agravamento da crise econômica e política no Brasil, culminando no fim da política do café com leite e na Revolução de 1930.

 

D) O fracasso da Liga das Nações.

INCORRETO. O fracasso da Liga das Nações, que foi criada após a Primeira Guerra Mundial com o objetivo de manter a paz mundial, não está diretamente relacionado ao fim da política do café com leite e à Revolução de 1930 no Brasil.

 

E) A Revolução Bolchevique.

INCORRETO. A Revolução Bolchevique, que ocorreu na Rússia em 1917, também não está diretamente relacionada ao fim da política do café com leite e à Revolução de 1930 no Brasil.

 

Portanto, a alternativa correta é a LETRA C.

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A alternativa correta é letra B) o Estado não representaria nenhum setor da sociedade e o governo assumiria o papel de árbitro das lutas políticas.

Gabarito: ALTERNATIVA B

  

Em 1968 surge uma coletânea de artigos, Brasil em Perspectiva, na qual a cientista política M. do Carmo C. de Souza começa a por em dúvida uma “noção geralmente aceita”: a de que o movimento de 1930 teria sido um embate entre latifúndio (e estruturas agrárias) e indústria (e estruturas urbanas nascentes), “à semelhança da revolução burguesa no desenvolvimento capitalista europeu”. Um capítulo de Boris Fausto sobre “A revolução de 1930” discute as interpretações dessa revolução pensando-as “dentro de uma dinâmica própria” do movimento e de suas contradições. Este autor endossa a explicação de Francisco Weffort sobre um “Estado de compromisso” criado depois de 1930 e que perduraria por toda a década. [Vavy Pacheco Borges, Anos trinta e política: história e historiografia. Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. Adaptado]

 

• A categoria “Estado de compromisso” significa que

No pensamento de Boris Fausto, o Estado de compromisso seria uma resultante do colapso da elite cafeeira num momento em que nenhum outro grupo era forte o suficiente para assumir o poder de maneira solitária e comandar os rumos do país. Estabelecia-se, assim, um certo vácuo de poder ao mesmo tempo em tínhamos regionalismos bastante atuantes. Com a ascensão de uma nova classe dirigente sem vínculos diretos de representação (o governo resultante da Revolução de 1930 não tinha esse contato direto), foi necessária a formação de um amplo compromisso entre as frações da sociedade e o novo governo para criar alguma forma de legitimação em meio ao vácuo de poder. Sem representar propriamente nenhuma força social bem delimitada e de feições claras e sem forças para uma imposição cabal de vontades, caberia ao Estado o papel de intermediador geral dos conflitos e de construtor de um certo direcionamento maior para o país. Assim, observemos as alternativas propostas.

 

• a)  a ordem nascida em 1930 atendia, preferencialmente, aos interesses das classes populares e da classe média rural.

Como dito acima, o governo de 1930 não tinha essa identificação clara com nenhuma classe; bem como o mundo rural ainda estava dominado pela decadente burguesia cafeeira. Alternativa errada.

 

• b)  o Estado não representaria nenhum setor da sociedade e o governo assumiria o papel de árbitro das lutas políticas.

ALTERNATIVA CORRETA.

 

• c)  as instituições estatais são frágeis e as principais decisões são tomadas no âmbito do espaço privado, caso das associações de classe.

Como colocado acima, não havia nenhum grupo social forte o suficiente para impor a sua vontade. A Revolução de 1930 iniciou um movimento geral de centralização político-administrativa, mas esse percurso foi permeado por esse Estado de compromisso, que necessitava da dinâmica das elites regionais para equilibrar a transição política do país. Alternativa errada.

 

• d)  o Estado brasileiro, que até 1930 defendia a burguesia cafeeira, alinhou-se aos interesses da burguesia comercial exportadora.

Ora, a orientação maior da produção cafeeira era exatamente a agroexportação. Não se pode entender um sem a dimensão comercial do outro. Além disso, a Revolução de 1930 emergiu no momento de colapso dessas estruturas, sendo necessário tanto dialogar com elas quanto equilibrar as outras forças disponíveis no cenário brasileiro. Alternativa errada.

 

• e)  a governabilidade na Era Vargas foi possível em função da aliança entre as classes médias urbanas e a burguesia financeira.

Em 1930, o Brasil ainda estava distante de ter uma classe média urbana bem organizada e numerosa para se poder pensar em um governo baseado nela. Muito pelo contrário, o país herdado da Primeira República era profundamente rural e dependente da agroexportação e as cidades só cresceriam de maneira mais expressiva ao longo daquela década. A burguesa financeira, por sua vez, também tinha um poder muito restrito e sofrera perdas expressivas com a desorganização econômica brasileira decorrente da depressão mundial. Alternativa errada.

  

Além de se pensar no próprio Estado de compromisso, poderia o candidato se guiar pelas forças políticas existentes em 1930 para ir eliminando as alternativas erradas. Todas elas coincidiam na insistência de uma descrição muito equivocada sobre o cenário político do período, elencando forças políticas de maneira bastante desorganizada. Sem mais, está correta a ALTERNATIVA B.

A alternativa correta é letra B) atribuía a modernização do país à força transformadora do trabalho.

Gabarito: B

 

A década de 30 é marcada por uma ruptura política no Brasil. O golpe de 1930 que colocou Getúlio Vargas no poder traz também consigo outra ideologia para o Brasil: a transição de um modelo agroexportador para um industrial.

 

E nessa perspectiva, o trabalho será um dos principais conceitos a ser utilizado como propaganda de um novo regime, se aprofundando melhor no Estado Novo.

 

Cândido Portinari foi um dos maiores pintores brasileiros, filho de imigrantes italianos, criado numa fazenda de café. A convivência nos cafezais certamente influenciou sua produção artística. Era um pintor que tinha em suas obras expressões das classes trabalhadoras e dos grupos populacionais mais baixos da sociedade brasileira. Pintava imigrantes do nordeste, negros dos cafezais, índios, dentre outros.

 

O governo Vargas soube aproveitar a arte de Portinari a seu serviço. Foi um dos principais financiadores das obras do artista no ideal de projetar um novo Brasil.

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: Pelo contrário, mostrava em suas obras a vida dura e sofrida das classes mais populares da sociedade brasileira. Basta observarmos os quadros, Navio Negreiro onde há o enclausuramento dos escravos e Os retirantes e Criança Morta nos quais o artista encontrou meios para criticar a fome e a seca que passavam os nordestinos.

 

Letra C: Os quadros de Portinari destacam sempre os trabalhadores, sejam individuais ou de maneira coletiva. Não há quadros envolvendo patrões ou proprietários de terra. A ênfase é colocada no progresso do Brasil pelas mãos e pés desses trabalhadores brasileiros.

 

Letra D: Portinari possui uma série de quadros que retratam os ciclos econômicos no país: do ouro à fábrica. No que diz respeito ao ciclo econômico agrário, fez questão de mostrar sempre a riqueza do Brasil seja nos produtos exportados quanto aos trabalhadores envolvidos.

 

Letra E: Pelo contrário, a maioria dos quadros de Portinari envolvem a relação de diálogo entre ambiente e personagens. O meio ambiente é o fundo para a realização da atividade laboral. Sem um não há o outro,

A alternativa correta é letra A) Foi o desdobramento de uma crise econômica mundial provocada pelo crash da Bolsa de Nova Iorque.

Gabarito: Letra A
 
Getúlio Vargas chegou ao poder ao mesmo tempo em que se iniciava a Grande Depressão econômica. 
 
O Brasil, que era o principal exportador de café no mundo, viu com a crise de 1929 e a consequente depressão da economia capitalista, suas receitas e exportações começarem a diminuir em função da falta de mercado consumidor externo.
 
Então, durante o Governo Provisório (1930-1934), o governo federal centralizou a política cafeeira, passando o controle para as mãos de um novo órgão, o Conselho Nacional do Café (CNC), mais tarde renomeado para Departamento Nacional do Café (DNC).
 
Uma das primeiras medidas do CNC foi a compra dos estoques de café existentes no país e a consequente destruição através da queima das sacas.

 

O preço do produto e as exportações não pararam de cair desde a quebra da bolsa de Nova York, em 1929. O objetivo era reduzir a oferta e assim conter a queda dos preços internacionais do produto, o que equilibraria a economia brasileira e impediria a falência dos cafeicultores.
 
De acordo com Boris Fausto, a queima do café durou até 1944. De 1931 até o último ano de queima, foram eliminados 78,2 milhões de sacas.
 
Por que as demais estão incorretas?
 
Letra B: Com o café em crise não se pensou em introduzir técnicas industriais nesta atividade. Ocorreu o contrário, uma redução do plantio de café, pois o Governo Provisório proibiu o plantio de novas áreas por 3 anos.
 
Letra C: Inicialmente a burguesia cafeeira saiu prejudicada com as reduções dos valores de compra e de mercado do produto. O Governo Provisório que necessitava de diálogo com esse grupo econômico decidiu comprar o produto para que eles não se sentissem prejudicados. Mas em contrapartida, assumiu o controle da produção e exportação do café.
 
Letra D: Pelo contrário,  após 1929, a procura pelo café brasileiro diminuiu em função da crise econômica.
 
Letra E:  Os EUA também estavam envolvidos na crise econômica e não tinham a preocupação de vender os seus produtos no mercado externo, uma vez que nenhum país tinha condições de adquiri-los. O período da crise é um momento de voltar para as questões internas, daí, as políticas intervencionistas que buscavam eliminar excedentes, gerar emprego e renda para aquecer o mercado consumidor  interno.

 

Resposta baseada nas fontes:

 

Fontes:
 
Governo Incinera estoques de café. Disponível em:http://www.memorialdademocracia.com.br/card/getulio-autoriza-queima-dos-estoques-de-cafe. Acesso: 07 out. 2019.
 
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2ª Ed. São Paulo: Edusp, 1995. 

 

O discurso de Oswaldo Aranha mencionado no enunciado faz referência à Revolução de 30. Nesse discurso, ele destaca que essa revolução não surgiu da Aliança Liberal, do heroísmo de Copacabana ou da audácia dos cruzadores do sertão. Ele enfatiza que a Revolução de 30 não tem dono, nem senhores, nem chefes, e suas origens são antigas e obscuras, remontando a um passado que violou as leis econômicas e sociais. Portanto, a alternativa correta é letra B) da Revolução de 30.

A alternativa correta é letra B) Governo Provisório.

Vamos analisar cada alternativa, para identificar o período do governo Vargas em que ocorreu a nomeação de tenentes para controlar os estados e contrapor a influência política dos coronéis.

 

A) Governo Constitucional.

INCORRETO. O Governo Constitucional de Getúlio Vargas, que ocorreu de 1934 a 1937, foi marcado pela promulgação de uma nova Constituição em 1934, que previa o fortalecimento do poder central, mas sem a nomeação de tenentes para o controle dos estados. Nesse período, Vargas buscou equilibrar as forças políticas do país, mas sem a intervenção direta nos estados através de representantes do governo federal. Alternativa errada.

 

B) Governo Provisório.

CORRETO. O Governo Provisório de Getúlio Vargas, que se estendeu de 1930 a 1934, foi marcado pela presença de tenentes nos principais cargos do governo, incluindo a nomeação de interventores militares, muitos deles tenentes, para assumirem o controle dos estados. Essa medida tinha como finalidade anular a ação dos antigos coronéis e sua influência política regional. Nesse período, Vargas buscou consolidar seu poder e implementar reformas modernizadoras no país, muitas vezes contrariando os interesses dos coronéis. Alternativa correta.

 

C) Governo Popular.

INCORRETO. O termo "Governo Popular" não se aplica a nenhum dos períodos específicos do governo Vargas. Pode-se argumentar que o segundo governo Vargas (1951-1954) teve um caráter mais popular, devido à implementação de políticas voltadas para os trabalhadores e o desenvolvimento industrial. No entanto, a nomeação de tenentes para o controle dos estados não foi uma característica desse período. Alternativa errada.

 

D) Estado Novo.

INCORRETO. O Estado Novo, que ocorreu de 1937 a 1945, foi um período de ditadura de Getúlio Vargas, marcado pelo forte controle do Estado sobre a sociedade e a economia. Embora Vargas tenha mantido o controle sobre os estados, ele não nomeou tenentes para esse fim durante o Estado Novo. Em vez disso, ele usou uma combinação de medidas autoritárias e políticas populistas para manter o controle. Alternativa errada.

 

Portanto, a alternativa correta é a LETRA B.

A alternativa correta é letra A) da Revolução Constitucionalista de 1932, movimento no qual o estado de São Paulo lutou com armas contra o governo provisório de Getúlio Vargas.

Gabarito: ALTERNATIVA A

 

(https://bit.ly/32wUYAD. Acessado em 17 de julho de 2019)

 

• O cartaz foi produzido e apresentado no contexto

Alguns elementos precisam ser compreendidos sobre o cartaz. As duas figuras heroicas evocadas são pertencentes ao imaginário paulista: a sua força pública e o bandeirante. Ao passo que o integrante da força pública empunha a bandeira paulista com suas treze listras, o bandeirante prende um pequeno homem, representando o presidente Getúlio Vargas. Conhecido também por sua baixa estatura, Vargas foi o grande líder do Golpe de 1930, que apearia a oligarquia cafeeira de São Paulo do poder e encerraria a Primeira República (1889-1930).

 

Entre 1930 e 1934, Vargas governou sem uma Constituição para lhe limitar os poderes, o que caracterizou o período como "Governo Provisório". Em 1932, São Paulo organizou forças num levante para exigir o restabelecimento da normalidade constitucional e democrática na república, questionando amplamente a legitimidade do governo central. Não obstante, o cartaz caracteriza diretamente o governo instituído como uma ditadura, que seria enfrentada pelo levante paulista. À luz desses esclarecimentos, observemos as alternativas propostas.

 

• a)  da Revolução Constitucionalista de 1932, movimento no qual o estado de São Paulo lutou com armas contra o governo provisório de Getúlio Vargas.

Este é o único enquadramento possível para o cartaz. Em 1932, São Paulo se levantou em armas contra o Governo Provisório na chamada Revolução Constitucionalista. A propaganda do governo central tentaria ainda imputar aos revoltosos a pecha de separatistas, no entanto, o mote da revolução era muito claro no sentido de exigir do governo federal uma nova Constituição e o restabelecimento da ordem institucional plena para o país. Deflagrada após violenta repressão contra estudantes paulistas, a Revolução Constitucionalista durou poucos meses e foi severamente reprimida pelas forças regulares sob o comando de Vargas, que apenas em 1934 abriria espaço para uma nova Constituição. ALTERNATIVA CORRETA.

• b)  da Revolução Tenentista de 1924, na qual militares reformistas tomaram a cidade de São Paulo e exigiram a renúncia do presidente Washington Luís.

Mais conhecida como Revolta Paulista de 1924, esse movimento tinha um corte tenentista; ou seja, reunia principalmente um jovem oficialato do Exército na defesa de reformas positivistas e modernizantes do Estado brasileiro. Como essa, aconteceriam outras rebeliões tenentistas na década de 1920; mas, na oportunidade, a capital paulista foi tomada pelos revoltosos, que mantiveram o controle da cidade por semanas. Na oportunidade, exigia-se a renúncia de Artur Bernardes, que endurecera as políticas conservadoras da Primeira República e governava sob estado de sítio para reprimir as revoltas. Washington Luís, por sua vez, seria presidente entre 1926 e 1930, tendo seu governo abreviado em alguns dias exatamente pelo Golpe de 1930. Alternativa errada.

 

• c)  do Levante Integralista de 1938, no qual a Ação Integralista Brasileira, sob o comando de Plínio Salgado, tentou destituir Vargas do poder.

A alternativa não tem erros internos, porque, de fato, em 1938, a Ação Integralista Brasileira (AIB) atacou o palácio presidencial no Rio de Janeiro para deflagrar um golpe de Estado. No entanto, a defesa dos integralistas não era para combater uma ditadura, mas sim para defender a instalação de um regime de orientação fascista no Brasil. Alternativa errada.

 

• d)  da Coluna Prestes, movimento de luta militar contra o presidente Artur Bernardes, em ação entre 1919 e 1925.

A Coluna Prestes percorreu o Brasil com uma versão do tenentismo voltada às massas entre 1925 e 1927. Sob a liderança de Luís Carlos Prestes, a coluna decorria das insatisfações contra o governo de Artur Bernardes e contra todo o sistema oligárquico em que se baseava a Primeira República. Além disso, cumpre destacar, Bernardes presidiu o Brasil entre 1922 e 1926; portanto, o recorte temporal proposto na alternativa não seria cabível. Alternativa errada.

 

• e)  da Greve Geral de 1917, iniciada em São Paulo, e que se espalhou por todo país, exigindo a criação de leis que protegessem os trabalhadores.

De fato, houve uma greve geral em 1917 reunindo trabalhadores de várias cidades brasileiras e o caso paulista foi um dos mais expressivos. No entanto, isso não tem relação alguma com o cartaz, que discute uma ditadura, e não as condições de trabalho da nascente indústria brasileira. Alternativa errada.

  

Sem mais, está correta a ALTERNATIVA A.