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Segundo a historiadora Graça Ataíde, no seu livro A construção da Verdade Autoritária, a “…vigilância e o controle sobre a imprensa em Pernambuco garantiam ao Estado a propaganda e o doutrinamento político… utilizando-se da persuasão e do doutrinamento diário, a Folha da Manhã, veiculava, por meio de suas mensagens, valores que compunham a ideologia estadonovista”.

(ALMEIDA, M. das G. A. A., A construção da Verdade Autoritária. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001. p. 181.)

 

Em relação aos valores e à ideologia defendidos pelo Estado Novo, do qual Agamenon Magalhães, em nível estadual, era um de seus maiores representantes, assinale a alternativa CORRETA.

Resposta:

A alternativa correta é letra E) Nacionalismo, Xenofobismo, Anticomunismo, Antissemitismo.

Gabarito: Letra E.

 

Em relação aos valores e à ideologia defendidos pelo Estado Novo, do qual Agamenon Magalhães, em nível estadual, era um de seus maiores representantes, assinale a alternativa CORRETA.

 

a)  Igualdade, Liberdade Política, Xenofobismo, Anticomunismo.

b)  Liberdade Política, Igualdade, Estado Mínimo, Descentralização Política.

c)  Anticomunismo, Educação Libertária, Xenofilismo, Nacionalismo.

d)  Estado Mínimo, Educação Libertária, Xenofilismo, Antissemitismo.

e)  Nacionalismo, Xenofobismo, Anticomunismo, Antissemitismo.

 

 

O Estado Novo (1937-1945) foi o período ditatorial por excelência da Era Vargas (1930-1945), tendo seu início no golpe de Estado de 1937, quando Vargas assumiu poderes extraordinários para enfrentar uma suposta conspiração comunista contra o Brasil. Em 1935, Vargas e as Forças Armadas já haviam conseguido debelar a Intentona Comunista de Luís Carlos Prestes sob influência direta da Internacional Comunista. Na ocasião, os órgão de inteligência e de repressão, em franca colaboração com o nazi-fascismo europeu, já haviam conseguido se infiltrar nas células comunistas do Rio de Janeiro e sabotar a organização do levante, que, uma vez deflagrado, foi debelado em algumas horas. Os comunistas presos pelo governo foram submetidos a tortura e desenvolveu-se um longo período de perseguição que encarceraria (ou mataria) praticamente todos os comunistas ativos da capital brasileira. Em 1937, Vargas divulgaria o Plano Cohen, um documento falso atribuído ao Partido Comunista Brasileiro no qual se descrevia uma suposta conspiração revolucionária. Uma vez divulgado o "plano", Vargas conseguiu galvanizar forças políticas suficientes para promulgar uma nova Constituição que lhe desse capacidades ditatoriais para enfrentar os desafios brasileiros.

 

Com o Estado Novo, Vargas deu um novo salto em direção ao recrudescimento autoritário com relevantes colorações fascistas. Ampliando o discurso ultra-nacionalista, o governo tanto intensificava os esforços desenvolvimentistas quanto ampliava os mecanismos de controle e de disciplina da população. Com uma perspectiva centralizadora e modernizante, Vargas fez reformas no sistema educacional e usou a radiodifusão como potente meio de mobilização das massas em franco diálogo com a cultura popular. Numa perspectiva mais ampla, ensaiava-se um nacionalismo reinterpretado, com a exaltação da nação sob uma ótica reorientada para o desenvolvimento e a industrialização. Ainda que Vargas jamais tenha dado um passo definitivo em direção ao nazi-fascismo, os anos iniciais do Estado Novo conviveram com claros traços de antissemitismo e de xenofobia dentro deste contexto nacionalista, com claras violações de liberdades individuais e de abuso de violência contra os opositores.

 

Portanto, devem ser excluídas todas as alternativas que relacionaram ao Estado Novo os seguintes valores: igualdade, liberdade política, Estado mínimo, descentralização política, educação libertária e xenofilismo. Desta sorte, só resta como correta a ALTERNATIVA E.

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