Esparta é considerada, entre as cidades-Estado gregas, a que menos caminhou em direção à democracia antiga, bem como a que teve menos progresso cultural.
A explicação para tal situação reside, sobretudo,
- A) no isolamento geográfico, pois Esparta era cercada por montanhas e não dispunha de bons portos.
- B) na influência cultural e na liderança política do poeta Tirteu, que pregava o belicismo e o combate aos povos vizinhos de Esparta.
- C) no espírito conservador presente no povo espartano, o qual foi largamente cultivado e incentivado por sucessivos governantes.
- D) no militarismo, decorrente do fato de que os espartanos chegaram ao Peloponeso como um exército invasor.
- E) na pobreza das terras da Lacônia, que obrigavam os espartanos a adquirirem bens e gêneros através da pilhagem dos povos conquistados.
Resposta:
A resposta certa é a letra D) no militarismo, decorrente do fato de que os espartanos chegaram ao Peloponeso como um exército invasor.
Essa resposta é correta porque Esparta foi uma cidade-estado grega que se desenvolveu com uma forte tradição militarista. Os espartanos eram conhecidos por sua habilidade em combate e sua organização militar eficiente. Isso porque, ao chegarem ao Peloponeso, os espartanos tiveram que conquistar o território e defender-se contra os povos vizinhos.
Além disso, a formação militar dos espartanos começava desde cedo, com os meninos espartanos sendo treinados para o combate desde os 7 anos de idade. Isso criou uma cultura de guerra e conquista, que fez com que Esparta se tornasse uma potência militar na Grécia Antiga.
Portanto, o militarismo foi um fator fundamental para o desenvolvimento de Esparta e sua falta de progresso cultural e democrático. Enquanto as outras cidades-estado gregas, como Atenas, se desenvolviam cultural e democraticamente, Esparta se concentrava em sua expansão militar e conquista de territórios.
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