“Eucrates, filho de Aristôtimos, do Pireu, fez a moção: Com a boa sorte do Povo de Atenas. Que os legisladores resolvam: se alguém se rebelar contra o Povo visando implantar a Tirania, ou juntar-se a conspiradores, ou se alguém atenta contra o Povo de Atenas ou contra a Democracia, em Atenas, se alguém cometeu algum destes crimes, quem o matar estará livre do processo(…).”
Lei Ateniense contra a Tirania, 337-6 a.C.
FUNARI, P.P.A. Antiguidade Clássica: a história e a cultura
a partir dos documentos. Campinas: Editora Unicamp,
2003. p.90.
A Lei Ateniense de 337-6 a.C contra a Tirania. insere-se na
- A) passagem da cidade independente para o estado imperial helenístico.
- B) fase em que as cidades gregas reforçavam sua autonomia e poder.
- C) busca ansiosa de consolidar o legítimo poder do soberano.
- D) conciliação das poleis gregas no decorrer do quarto século a.C.
Resposta:
A alternativa correta é A) passagem da cidade independente para o estado imperial helenístico.
A Lei Ateniense de 337-6 a.C. contra a Tirania reflete a preocupação dos atenienses em manter a estabilidade política e a democracia em Atenas. Nesse contexto, a lei pode ser vista como uma medida para prevenir a implantação de uma tirania, garantindo que o povo de Atenas mantenha o controle sobre o governo.
Essa lei inseriu-se na passagem da cidade independente para o estado imperial helenístico, pois, durante o período helenístico, as cidades-estados gregas, como Atenas, estavam em processo de transformação, perdendo sua autonomia e se tornando parte de um império mais amplo.
Portanto, a Lei Ateniense de 337-6 a.C. pode ser vista como uma tentativa de preservar a independência e a democracia de Atenas em um contexto de mudanças políticas mais amplas.
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