Questões Sobre Grécia Antiga - História - concurso
151) Os professores de história do 6º ano do Ensino Fundamental juntamente com a equipe diretiva e pedagógica da Escola Municipal Izabel Corrêa Oliveira solicitaram aos alunos que elaborassem uma pesquisa histórica sobre a Grécia Antiga. Pediram também que, nessa pesquisa, abordassem as lutas dos gregos sobre os persas e a formação da Liga de Delos. Sobre qual período histórico deve ser feita a pesquisa?
- A) Pré-homérico.
- B) Homérico.
- C) Arcaico.
- D) Clássico.
- E) Helenístico.
A alternativa correta é letra D) Clássico.
Vamos analisar cada alternativa, para identificar o período histórico da Grécia Antiga que corresponde às características mencionadas na questão.
A) Pré-homérico.
INCORRETO. O período pré-homérico, que ocorreu por volta de 2000 a.C. a 800 a.C., é marcado pela formação das primeiras civilizações gregas, como a Cretense e a Micênica. As lutas dos gregos contra os persas e a formação da Liga de Delos não ocorreram nesse período.
B) Homérico.
INCORRETO. O período homérico, que ocorreu por volta de 800 a.C. a 700 a.C., é marcado pela formação das cidades-estado, a partir das comunidades que se organizaram em torno dos palácios micênicos. As lutas dos gregos contra os persas e a formação da Liga de Delos não ocorreram nesse período.
C) Arcaico.
INCORRETO. O período arcaico, que ocorreu por volta de 700 a.C. a 500 a.C., é marcado pela expansão colonial grega e pela consolidação das cidades-estado. As lutas dos gregos contra os persas começaram nesse período, mas a formação da Liga de Delos ocorreu no período seguinte.
D) Clássico.
CORRETO. O período clássico, que ocorreu por volta de 500 a.C. a 338 a.C., é marcado pelas Guerras Médicas (lutas dos gregos contra os persas) e pela formação da Liga de Delos, uma aliança de cidades-estado gregas liderada por Atenas. Portanto, essa é a alternativa correta.
E) Helenístico.
INCORRETO. O período helenístico, que ocorreu por volta de 338 a.C. a 146 a.C., é marcado pela expansão do império de Alexandre, o Grande, e pela fusão das culturas grega e oriental. As lutas dos gregos contra os persas e a formação da Liga de Delos não ocorreram nesse período.
Portanto, a alternativa correta é a LETRA D.
152) As cidades-estado antigas desenvolveram, progressivamente, formas mais abertas de participação no poder, denominadas pelos próprios antigos de “democracia”. O caso mais exemplar foi o de Atenas, modelo para muitas cidades-estado, onde a democracia se manteve por quase dois séculos.
(Norberto Luiz Guarinello. Cidades-estado na Antiguidade
Clássica. Em: J. Pinsky; C. B. Pinsky. História da Cidadania São Paulo: Contexto, 2008. Adaptado)
Entre as marcas da democracia antiga, é correto identificar
- A) a eleição de representantes masculinos com direito a voz e voto pela assembleia da cidade-estado, órgão político que incluía mulheres e estrangeiros.
- B) a importância decrescente dos escravos, a ponto de discutir-se a abolição da escravatura, e a consequente redução das desigualdades nas cidades-estado.
- C) a conquista pacífica de direitos por parte dos mais pobres, ainda que se mantivesse a marca aristocrática de distinção social regulada pelo nascimento.
- D) a ojeriza à guerra e ao conflito social, o que contribuiu para que Atenas fosse derrotada sucessivamente pelos persas e pelos espartanos.
- E) a participação política direta, exercida por um corpo de cidadãos ativos, sem a noção de representação e restrita aos cidadãos masculinos.
A alternativa correta é letra E) a participação política direta, exercida por um corpo de cidadãos ativos, sem a noção de representação e restrita aos cidadãos masculinos.
Gabarito: Letra E
A democracia grega tinha a característica de ser exercida de forma direta, ou seja, sem a eleição de representantes, por homens gregos maiores de 18 anos e livres, independente da renda, ou seja, excluíam-se as mulheres, os escravos e estrangeiros.
Os homens gregos com mais de 18 anos participavam da assembleia (eclesia) que aprovava os projetos encaminhados pela Bulé (órgão encarregado por fazer as leis).
Na assembleia todos os projetos eram discutidos com a utilização da oratória e da retórica. Havia um expoente que discursava sobre o projeto e os demais cidadãos opinavam favoravelmente ou contrariamente.
Resposta baseada na fonte:
VICENTINO, Cláudio. Teláris. História, 6º ano. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2018.
153) A civilização da Antiguidade clássica representou a supremacia anômala da cidade sobre o campo numa economia esmagadoramente rural: uma antítese do mundo feudal primitivo que lhe sucedeu.
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, p. 23)
Tendo como referência a citação em Perry Anderson, é certo afirmar que a (s) condição(ções) que definiu(ram) a supremacia da cidade na Antiguidade Clássica era(m):
- A) As invasões que atingiram o espaço rural, estando o espaço urbano sob a proteção das autoridades.
- B) A economia urbana voltada para a produção manufatureira gerou uma elite política fortemente ligada aos centros econômicos.
- C) A diminuição populacional no campo, pois a produção agrícola e a produção manufatureira ocorriam nas cidades.
- D) A existência do trabalho escravo no campo, que liberava os proprietários de terra de suas raízes rurais e abria espaço para uma cidadania essencialmente urbana.
A alternativa correta é letra D) A existência do trabalho escravo no campo, que liberava os proprietários de terra de suas raízes rurais e abria espaço para uma cidadania essencialmente urbana.
Gabarito: ALTERNATIVA D
A civilização da Antiguidade clássica representou a supremacia anômala da cidade sobre o campo numa economia esmagadoramente rural: uma antítese do mundo feudal primitivo que lhe sucedeu. (Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, p. 23)
Tendo como referência a citação em Perry Anderson, é certo afirmar que a (s) condição(ções) que definiu(ram) a supremacia da cidade na Antiguidade Clássica era(m):
- a) As invasões que atingiram o espaço rural, estando o espaço urbano sob a proteção das autoridades.
A lógica da alternativa é completamente incompatível com a citação apresentada no enunciado, o qual, por definição, é perfeito. Ora, se os campos concentravam quase que a totalidade da produção de riquezas, eram eles os responsáveis por dar suporte econômico à vida urbana na Antiguidade. Ou seja, se invasões atingissem o espaço rural, a base econômica da vida urbana seria estrangulada. De toda forma, é importante que o estudante tenha claro que a sedentarização humana numa vida urbana organizada só é possível com a garantia de abastecimento mesmo com a ausência de parte da população da vida rural. Na Antiguidade, a capacidade de comercialização e de transporte de gêneros alimentícios era bastante restrita por conta das evidentes limitações logísticas, impondo às cidades o imperativo de manter os campos estáveis para assegurar a produção e, consequentemente, o abastecimento. A pena para essa ordem de desequilíbrio era, na melhor das hipóteses, cruéis ciclos de fome, que traziam consigo séries de outras calamidades. Alternativa errada.
- b) A economia urbana voltada para a produção manufatureira gerou uma elite política fortemente ligada aos centros econômicos.
A citação é bastante clara sobre o enorme protagonismo da produção agrícola na Antiguidade Clássica; portanto é descabido falar que os centros econômicos do período estariam ligados a elites manufatureiras. De toda sorte, a produção manufatureira das cidades era de expressão limitada e insuficiente para gerar uma elite política relevante. Estando reduzida a artesãos individuais e pouco organizados, as manufaturas do período eram atividades ligadas ao funcionamento da vida urbana em si, sem maiores complexidades. Alternativa errada.
- c) A diminuição populacional no campo, pois a produção agrícola e a produção manufatureira ocorriam nas cidades.
Ora, se era a "economia esmagadoramente rural", como poderiam estar os campos alijados até mesmo da produção agrícola? O equilíbrio demográfico entre o campo e a cidade na Antiguidade foi um tema bastante frágil exatamente pelas cidades não poderem crescer além da capacidade de abastecimento fornecida pelos campos. Roma, por exemplo, sofreu com ciclos de fome em momentos em que o mundo político se desestabilizou de tal forma que os campos tiveram suas capacidades produtivas afetadas ou que as linhas de abastecimento tenham sofrido desequilíbrios. O controle adequado dos campos era fundamental para assegurar a produção agrícola. Alternativa errada.
- d) A existência do trabalho escravo no campo, que liberava os proprietários de terra de suas raízes rurais e abria espaço para uma cidadania essencialmente urbana.
Este é um dos pontos chave para a organização da vida urbana na Antiguidade clássica: a cidade era o lugar dos homens livres. As grandes propriedades desse período estavam concentradas nas mãos das elites que controlavam o processo político e sua produção era sustentada com mão de obra escrava. Isso possibilitava que esses proprietários, livres do trabalho braçal, não ficassem imobilizados nos campos, atuando ativamente nas cidades. Com a produção agrícola assegurada por esses senhores, as cidades viviam um espaço de cidadania com sua população livre enquanto os campos eram relegados a um anonimato difuso. ALTERNATIVA CORRETA.
Note bem o estudante que as três alternativas erradas poderiam ser descartadas com raciocínios simples e interpretação adequada sobre a citação presente no enunciado. Sem conhecer propriamente a Antiguidade Clássica, o candidato poderia inferir adequadamente qual a resposta correta, apenas com certo esforço imaginativo. Sem mais, está correta a ALTERNATIVA D.
154) Seu nome, como tudo depende não de poucos, mas da maioria, é democracia. Nela, enquanto no tocante às leis todos são iguais para a solução de suas divergências privadas, quando se trata de escolher (…), não é fato de pertencer a uma classe, mas o mérito, que dá acesso aos postos mais honrosos (…) TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: Ed. Da UNB, 2001, p. 110.
O texto referido acima é de um autor da Antiguidade Clássica e discorre acerca da civilização da Antiguidade no eixo do Mediterrâneo.
Ele se refere a qual civilização antiga?
- A) Egípcia, do Antigo Império.
- B) Romana.
- C) Egípcia, do Baixo Império.
- D) Grega.
A alternativa correta é letra D) Grega.
Gabarito: ALTERNATIVA D
Seu nome, como tudo depende não de poucos, mas da maioria, é democracia. Nela, enquanto no tocante às leis todos são iguais para a solução de suas divergências privadas, quando se trata de escolher (...), não é fato de pertencer a uma classe, mas o mérito, que dá acesso aos postos mais honrosos (...) TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: Ed. Da UNB, 2001, p. 110.
- O texto referido acima é de um autor da Antiguidade Clássica e discorre acerca da civilização da Antiguidade no eixo do Mediterrâneo. Ele se refere a qual civilização antiga?
O avaliador escolheu uma maneira paupérrima para aferir algum conhecimento sobre Antiguidade Clássica. Por definição, Antiguidade Clássica se refere a Roma e ao mundo grego na Antiguidade (grosso modo, do século VI a.C. até 436 d.C.), ficando o restante do processo civilizatório compreendido na chamada Antiguidade Oriental. O trecho destacado pertence à obra História da Guerra do Peloponeso, escrita por Tucídides no final do século V a.C., tendo sido, ele próprio, participante do conflito. Tratou-se de uma guerra entre as cidades-Estado gregas por conta do crescimento do poderio de Atenas e das rivalidades despertadas em Esparta e em Corinto. Liderando a Liga de Delos, Atenas viu a paz se rompendo pelas ações lideradas por Esparta à frente da Liga do Peloponeso. Depois de quase trinta anos de guerra, Esparta sairia vencedora, estabelecendo um novo equilíbrio de poder entre as cidades-Estado. À luz desses esclarecimentos preliminares, observemos as alternativas que seguem.
a) Egípcia, do Antigo Império.
b) Romana.
c) Egípcia, do Baixo Império.
d) Grega.
Por óbvio, o candidato com o mínimo preparo deveria eliminar as alternativas que fazem referência à civilização egípcia, que não é pertencente à Antiguidade Clássica. Ainda que não conhecesse a obra de Tucídides, deveria, ainda, raciocinar sobre a preponderância da questão democrática na vida ateniense e os impactos políticos disso no mundo grego. O caso romano foi marcado muito mais pela ascensão das oligarquias ligadas à terra do que pela força política dos seus cidadãos, da pólis. Ou seja, só poderíamos relacionar o trecho apresentado à civilização grega. Sem mais, está correta a ALTERNATIVA D.
155) Leia a seguinte afirmação
A leitura acadêmica em filosofia nos aponta o quanto os gregos faziam a distinção entre a atividade braçal de quem cultivava a terra, atividade manual do artesão e a atividade do cidadão que discute e procura soluções para os problemas da cidade. De acordo com a filósofa alemã Hanna Arendt (1906-1975), os gregos utilizavam os termos labor, poiesis e práxis para expressar suas três concepções para ideia de trabalho.
Neste sentido e segundo essa concepção, assinale a alternativa que aponte o conceito designado para cada termo, respectivamente:
- A)
O labor: esforço físico, voltado para sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza.
A poiesis: corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o seu produtor.
A práxis: é a atividade de quem tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
- B)
O labor: esforço físico, voltado para sobrevivência da alma, sendo, portanto, uma atividade submissa ao ritmo da natureza.
A poiesis: é a atividade de quem tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
A práxis: corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o seu produtor.
- C)
O labor: é a atividade de quem tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
A poiesis: esforço físico, voltado para sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza.
A práxis: é a atividade de quem dispensa o uso da palavra, sendo a prática o principal instrumento de fundamentação do seu discurso, como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos.
- D)
O labor: corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o seu produtor.
A poiesis: é o esforço físico voltado para sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza.
A práxis: é a atividade de quem tem a palavra como principal instrumento, mas faz uso da prática como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
A alternativa correta é letra A)
O labor: esforço físico, voltado para sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza.
A poiesis: corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o seu produtor.
A práxis: é a atividade de quem tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
Gabarito: ALTERNATIVA A
Leia a seguinte afirmação
A leitura acadêmica em filosofia nos aponta o quanto os gregos faziam a distinção entre a atividade braçal de quem cultivava a terra, atividade manual do artesão e a atividade do cidadão que discute e procura soluções para os problemas da cidade. De acordo com a filósofa alemã Hanna Arendt (1906-1975), os gregos utilizavam os termos labor, poiesis e práxis para expressar suas três concepções para ideia de trabalho.
- Neste sentido e segundo essa concepção, assinale a alternativa que aponte o conceito designado para cada termo, respectivamente:
O avaliador facilitou muito o trabalho do candidato mais atento nesta questão, porque apontou os três tipos ideais associados aos três conceitos básicos do trabalho no mundo grego. O labor está associado ao mundo do agricultor, do trabalho braçal tendo em vista a sobrevivência imediata pela saciação das necessidades elementares do corpo (a fome e a sede). Preso à terra e aos ritmos naturais, o labor, no mundo grego, pouco exige das faculdades intelectuais e das virtudes do indivíduo, sendo este atado ao mundo da natureza numa posição passiva.
A poiesis é o domínio da invenção, da fabricação; ou seja, ligada aos artesãos. Com os olhos voltados para o que ainda não existe, este trabalho não deriva da necessidade de sobrevivência, mas sim de uma busca por expressão daquele que fabrica. O contato direto entre a vontade individual, a ação e o substrato produtivo são características desse tipo de trabalho profundamente ativo e ligado às características da inventividade humana.
Por fim, a práxis é a atividade cidadã por excelência. No mundo grego, nada havia de mais nobre do que a dedicação à vida da cidade em busca do bem comum. Tendo a palavra como sua ferramenta essencial, a práxis se debruça sobre a vida pública e seus desafios, superando a esfera da expressão individual da poiesis para buscar a tradução do bem-comum e a superação dos dilemas coletivos. Assim, observemos as alternativas que seguem.
a) O labor: esforço físico, voltado para sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza.
A poiesis: corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o seu produtor.
A práxis: é a atividade de quem tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
b) O labor: esforço físico, voltado para sobrevivência da alma, sendo, portanto, uma atividade submissa ao ritmo da natureza.
A poiesis: é a atividade de quem tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
A práxis: corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o seu produtor.
c) O labor: é a atividade de quem tem a palavra como principal instrumento, isto é, utiliza o discurso como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
A poiesis: esforço físico, voltado para sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza.
A práxis: é a atividade de quem dispensa o uso da palavra, sendo a prática o principal instrumento de fundamentação do seu discurso, como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos.
d) O labor: corresponde ao fazer, ao ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos. O produto desse trabalho muitas vezes subsiste à vida de quem o fabrica, tem um tempo de permanência maior que o seu produtor.
A poiesis: é o esforço físico voltado para sobrevivência do corpo, sendo, portanto, uma atividade passiva e submissa ao ritmo da natureza.
A práxis: é a atividade de quem tem a palavra como principal instrumento, mas faz uso da prática como um meio para encontrar soluções voltadas para o bem-estar dos cidadãos. É o espaço da política, da vida pública.
Assim, está correta, apenas, a ALTERNATIVA A.
156) Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre os historiadores da Grécia Antiga.
( ) Nos escritos de Heródoto, percebe-se um esforço em distinguir o verdadeiro do falso através da investigação.
( ) Tucídides demonstrava preocupação com a crítica e com a confrontação de diferentes fontes orais e escritas.
( ) Os textos produzidos na Grécia Antiga não apresentam características históricas, pois são fundados em registros orais de teor mítico.
( ) Para Heródoto e Tucídides, a única forma que permitia a redação de textos históricos era a participação nos eventos registrados.
( ) Políbio, no seu escrito Pragmateia, descreveu a sucessão dos regimes políticos para explicar as relações entre gregos e romanos.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
- A) V • V • F • V • V
- B) V • V • F • F • V
- C) V • F • V • F • F
- D) V • F • F • V • F
- E) F • V • V • F • V
A alternativa correta é a letra B) V; V; F; F; V
Essa questão avalia o conhecimento sobre os historiadores da Grécia Antiga e suas abordagens em relação à escrita da História.
Afirmativa 1: Nos escritos de Heródoto, percebe-se um esforço em distinguir o verdadeiro do falso através da investigação. (V)
Afirmativa 2: Tucídides demonstrava preocupação com a crítica e com a confrontação de diferentes fontes orais e escritas. (V)
Afirmativa 3: Os textos produzidos na Grécia Antiga não apresentam características históricas, pois são fundados em registros orais de teor mítico. (F)
Afirmativa 4: Para Heródoto e Tucídides, a única forma que permitia a redação de textos históricos era a participação nos eventos registrados. (F)
Afirmativa 5: Políbio, no seu escrito Pragmateia, descreveu a sucessão dos regimes políticos para explicar as relações entre gregos e romanos. (V)
Portanto, a sequência correta é V; V; F; F; V.
Essa resposta está correta pois as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras, pois Heródoto e Tucídides buscavam distinguir o verdadeiro do falso e criticar as fontes, respectivamente. Já as afirmativas 3 e 4 são falsas, pois os textos produzidos na Grécia Antiga apresentam características históricas e a participação nos eventos registrados não era a única forma de redação de textos históricos. Por fim, a afirmativa 5 é verdadeira, pois Políbio descreveu a sucessão dos regimes políticos em sua obra Pragmateia.
157) A região sul da Península Balcânica, as ilhas do Mar Egeu e o litoral da Asia Menor deram origem ao mundo grego. Essa região foi ocupada inicialmente por cretenses e, posteriormente, por aqueus (civilização micênica), dórios, jônios e eólios, povos de origem indo-europeia.
Sobre essa civilização e possível afirmar corretamente que:
- A) seu surgimento tem relação direta com a evolução agrícola do Egito e da Mesopotâmia.
- B) cada cidade grega possuía completa autonomia política e econômica, mantendo apenas a unicidade das práticas religiosas e cuIturais.
- C) a localização geográfica e o solo pouco fértil transformaram o comércio na sua principal atividade econômica.
- D) a sociedade grega se baseava na acrópole, comunidades agrícolas autossuficientes.
- E) o crescimento demográfico da sociedade grega e o motivo principal do surgimento de cidades estado.
A resposta correta é a letra C) a localização geográfica e o solo pouco fértil transformaram o comércio na sua principal atividade econômica.
A afirmação é verdadeira porque a região sul da Península Balcânica, as ilhas do Mar Egeu e o litoral da Ásia Menor deram origem ao mundo grego. Essa região foi ocupada inicialmente por cretenses e, posteriormente, por aqueus (civilização micênica), dÓrios, jônicos e eólios, povos de origem indo-europeia.
A localização geográfica da Grécia Antiga foi fundamental para o desenvolvimento de sua economia. O solo pouco fértil da região fez com que o comércio se tornasse a principal atividade econômica dos gregos. Eles precisavam importar alimentos e outros produtos essenciais, o que os levou a desenvolver uma economia baseada no comércio marítimo.
Além disso, a localização geográfica da Grécia Antiga também influenciou a formação de cidades-estados independentes, como Atenas e Esparta. Cada cidade-estado tinha sua própria economia e governo, mas elas se uniam em torno de interesses comuns, como a religião e a cultura.
Portanto, a resposta correta é a letra C) a localização geográfica e o solo pouco fértil transformaram o comércio na sua principal atividade econômica. Essa afirmação resume bem a relação entre a geografia e a economia da Grécia Antiga.
158) Fundada pelos dórios no século IX a.C., Esparta se desenvolveu na Península do Peloponeso e, diferentemente das demais regiões da Grécia, apresentava terras férteis. Desse modo:
- A) a pólis espartana era, portanto, de comerciantes, com o monopólio político nas mãos dos cavaleiros guerreiros.
- B) e sociedade se dividia entre espartanos, periecos e escravos.
- C) sofreu menos com crises econômicas do que as outras cidades-estado.
- D) os espartanos constituíam a elite escravocrata sendo a minoria dos habitantes da cidade.
- E) a militarização, portanto, foi a característica pouco marcante de Esparta.
A resposta correta é a letra C) sofreu menos com crises econômicas do que as outras cidades-estado.
Isso ocorreu porque Esparta, diferente das demais regiões da Grécia, apresentava terras férteis, o que permitiu que a polis espartana se desenvolvesse de forma mais estável e segura. Além disso, a sociedade espartana se dividia entre espartanos, periecos e escravos, e os espartanos constituíam a elite escravocrata, minoria dos habitantes da cidade.
Dessa forma, a economia de Esparta se baseava na exploração da mão de obra escrava, o que garantia uma estabilidade econômica maior em relação às outras cidades-estado. Além disso, a militarização da sociedade espartana também contribuiu para a menor ocorrência de crises econômicas, pois a economia estava voltada para a manutenção do exército e da defesa da cidade.
Portanto, a letra C) é a resposta correta, pois Esparta sofreu menos com crises econômicas do que as outras cidades-estado, devido à sua estrutura social, econômica e militar.
159) Assinale a alternativa que representa as duas civilizações gregas que se desenvolveram na Península Balcânica.
- A) Cretenses e Micênicos.
- B) Escribas e Fariseus.
- C) Caldeus e Neobabilônicos.
- D) Eremitas e Assírios.
- E) Sumérios e Acádios.
A resposta certa é a letra A) Cretenses e Micênicios.
Essas duas civilizações gregas se desenvolveram na Península Balcânica. A civilização cretense se desenvolveu na ilha de Creta, e a civilização micênica se desenvolveu no continente grego.
A civilização cretense é conhecida por suas realizações culturais e arquitetônicas, como o Palácio de Cnossos, que é considerado um dos principais exemplos de arquitetura minoica. Já a civilização micênica é conhecida por suas cidades fortificadas, como Micenas e Tirinto, e pela sua escrita em Linear B.
Essas duas civilizações gregas antigas tiveram um papel fundamental no desenvolvimento da cultura e da sociedade grega, e sua influência pode ser vista na arte, na literatura e na política grega posterior.
160) Sobre a composição social da pólis de Espartas, assinale a alternativa INCORRETA.
- A) Espartanos.
- B) Periecos.
- C) Hilotas.
- D) Servos.
- E) Demiurgos.
Resposta: A alternativa correta é letra E) Demiurgos.
Para entender por quê essa é a resposta certa, vamos analisar a composição social da pólis de Esparta. A sociedade espartana era dividida em diferentes grupos, cada um com suas próprias funções e privilégios.
Os espartanos (A) eram os cidadãos de Esparta, que tinham direito a participar da vida política e militar da cidade. Eles eram os principais responsáveis pela defesa da cidade e pela tomada de decisões políticas.
Os periecos (B) eram os habitantes das cidades que cercavam Esparta. Eles eram considerados semicidadãos e tinham alguns direitos, mas não podiam participar da vida política da cidade.
Os hilotas (C) eram os servos da terra, que trabalhavam nas propriedades rurais dos espartanos. Eles não tinham direitos políticos e eram considerados uma espécie de escravos.
Já os servos (D) eram os escravos que trabalhavam nas casas dos espartanos ou em outros serviços.
E, finalmente, os demiurgos (E) eram os artesãos e os comerciantes que viviam em Esparta. Eles eram considerados uma classe social inferior aos espartanos e não tinham direitos políticos.
Portanto, a alternativa correta é a letra E) Demiurgos, pois eles eram uma classe social específica dentro da sociedade espartana, e não faziam parte da composição social da pólis de Esparta.