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Questões Sobre Grécia Antiga - História - concurso

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211) A democracia na Grécia Antiga significou a chance de os homens se entenderem no ambiente público e resolverem suas diferenças em prol de interesses coletivos. Isso se dava em reuniões e assembleias (na ágora, praça pública grega) nas quais as decisões eram tomadas após uma série de debates e questionamentos. Em vez da força física, da violência e dos privilégios, a palavra passou a representar um instrumento poderoso para os cidadãos, que deveriam entre si argumentar, questionar, refutar, esclarecer, dialogar, persuadir etc., para, assim, chegar a um consenso sobre o que era melhor para a sociedade.

Disponível em: http://educacao.globo.com. Acesso em: 14 nov. 2018.

Na Grécia Antiga, a adoção da democracia resultou na

  • A) escravização dos indivíduos negros.
  • B) concessão do estatuto de cidadãs gregas às mulheres.
  • C) garantia de representação política da população como um todo.
  • D) inclusão irrestrita das camadas sociais na categoria de cidadãos.
  • E) manutenção da exclusão de amplos grupos de indivíduos não aceitos como cidadãos.

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A alternativa correta é letra E) manutenção da exclusão de amplos grupos de indivíduos não aceitos como cidadãos.

Gabarito: Letra E

 

(manutenção da exclusão de amplos grupos de indivíduos não aceitos como cidadãos.)

 

Embora Atenas fosse uma cidade-estado grega onde vigorava o regime de governo democrático, essa democracia não era ampla, pois excluía da cidadania e participação política, mulheres, estrangeiros, escravos e homens com menos de 21 anos.

 

Logo, a democracia ateniense era excludente de uma grande parcela de indivíduos na sociedade dessa cidade-estado.

 

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: escravização dos indivíduos negros.

 

Havia escravização na democracia ateniense em função das guerras, independente da cor do escravizado.

 

Letra B: concessão do estatuto de cidadãs gregas às mulheres.

 

As mulheres não eram consideradas cidadãs atenienses, pois seu espaço na sociedade ateniense estava confinado à esfera do privado. A esfera pública, como, por exemplo, a ágora, as assembleias e conselhos da democracia eram reservados aos homens maiores de 21 anos atenienses e livres.

 

Letra C: garantia de representação política da população como um todo.

 

Nem toda a população ateniense era representada politicamente. Por ser uma democracia restrita, não havia uma representatividade política e uma garantia da defesa dos direitos para a parcela populacional excluída da vida pública e política, a saber: as mulheres, escravos e estrangeiros.

 

Letra D: inclusão irrestrita das camadas sociais na categoria de cidadãos.

Nem todos os integrantes das diversas camadas sociais da pólis ateniense foram incluídos como cidadãos. Mulheres, escravos e estrangeiros estavam excluídos da cidadania.

 

 

Referências:

 

AZEVEDO, Gislane Campos e SERIACOPI, Reinaldo. História: volume único. São Paulo: Ática, 2005.

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 1. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

VAINFAS, Ronaldo et ali. História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas, volume 1. São Paulo: Saraiva, 2010.

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212) A Grécia Antiga foi uma sociedade múltipla em que existiram diferentes formas de organização social e seus respectivos modelos, grupos e hierarquias. Alguns desses grupos tinham definições mais restritas, contrastando a importância econômica com seu status jurídico ou político. Levando em consideração a história espartana, qual a categoria abaixo que melhor representa o papel dos hilotas? Assinale a alternativa correta:

  • A) Escravos.
  • B) Servos.
  • C) Estrangeiros.
  • D) Eunucos.
  • E) Bárbaros.

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ESTA QUESTÃO FOI ANULADA, NÃO POSSUI ALTERNATIVA CORRETA

Gabarito: ANULADA

 

Em primeiro lugar, há uma imprecisão gravíssima na construção do enunciado, que trata o mundo grego da Antiguidade Clássica como algo unificado. Não é razoável tratar a constelação das cidades-Estados que comungavam de um universo cultural comum como se fosse o equivalente a uma sociedade unificada.

 

Os hilotas eram, sim, característicos da organização social de Esparta, mas nenhuma das alternativas descreve de maneira adequada essa categoria. Não é correto descrever os hilotas apenas como "servos" ou como "escravos", uma vez que eram de propriedade do Estado e podiam ser cedidos como servos para proprietários de terra, mas estes não podiam libertar ou vender esses cativos, os quais seguiam sendo propriedade do Estado. Ou seja, é uma categoria diferente de escravos, o que faz com que nenhuma das alternativas descreva satisfatoriamente o fenômeno espartano em tela.

 

Portanto, fez bem a banca ao ANULAR a questão.

213) Sólon, no século VI a.C., procurou estabelecer leis que fossem justas e iguais para todos: redimensionou o poder através de um sistema capaz de garantir a justiça e diminuir o domínio dos aristocratas. Essa reforma não foi bem-sucedida e Atenas foi palco de desordens sociais, o que possibilitou a adoção da tirania de

  • A) Pisístrato.
  • B) Temístocles.
  • C) Péricles.
  • D) Aristóteles.

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A alternativa correta é letra A) Pisístrato.

Gabarito: Letra A

 

Pisístrato

 

Mesmo com as reformas empreendidas por Sólon, que buscava diminuir o poder dos aristocratas, estes ainda permaneceram como um grupo poderoso e que ditava as regras em Atenas.

 

Após a morte de Sólon, Atenas vivenciou um período de agitação social e de revoltas. Nesse contexto, um militar chamado Pisistrato apoiado por pequenos proprietários de terra, assumiu o poder na cidade. Pisístrato iniciou um período de governo conhecido como tirania onde com apoio popular decidiu empreender reformas para minar o poder dos aristocratas.

 

A tirania de Pisístrato é considerada pelos estudiosos um momento de transição entre o governo aristocrático e o governo democrático.

   

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra B: Temístocles.

 

Foi um general ateniense que participou da guerra contra os persas. Considerado um dos principais nomes da política marítima ateniense que colocou a pólis como principal potência dos mares no século V a.C.

   

Letra C: Péricles.

 

Considerado um dos maiores líderes da Democracia em Atenas a ponto dos estudiosos da Grécia Antiga batizarem o período de governo de Péricles como o "período de ouro" de Atenas ou o "século de Péricles".

 

Letra D: Aristóteles.

 

Foi um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga.

   

Referências:

 

GIORDANI, Mario Curtis. História da Grécia. Petrópolis: Vozes, 1992.

 

ROSTOVTZEFF, Mikhail. História da Grécia. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1977.

 

VICENTINO, Cláudio e VICENTINO, José Bruno. Teláris história, 6º ano: ensino fundamental, anos finais. São Paulo: Ática, 2018.

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214) “Somos amantes da beleza sem extravagâncias e amantes da filosofia sem indolência. Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que como um motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a maior vergonha é não fazer o possível para evitá-la. Ver-se-á em uma mesma pessoa ao mesmo tempo o interesse em atividades privadas e públicas, e em outros entre nós que dão atenção principalmente aos negócios não se verá falta de discernimento em assuntos políticos, pois olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las claramente, na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação”.

TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso, Livro II, 40. Trad. de Mario da Gama Kury. Brasília, DF: Editora da Universidade de Brasília, 2001.

Considerando as teses sobre o surgimento da filosofia na Grécia, essa passagem do famoso discurso do legislador ateniense Péricles, no segundo ano da Guerra do Peloponeso, apresenta elementos que nos remetem à tese de

  • A) John Burnet (1863-1928), para quem a filosofia nasce em completa ruptura com o pensamento tradicional grego, pois teria surgido nas novas cidades gregas na Costa da Ásia Menor – a Jônia.
  • B) Jean-Pierre Vernant (1914-2007), que defende a relação entre o debate público, os discursos argumentativos na pólis grega e a elaboração da linguagem argumentativa na filosofia.
  • C) Francis Cornford (1874-1943), de que há uma continuidade entre as representações religiosas tradicionais, transmitidas pela poesia grega e pelos rituais, e a primeira filosofia grega, na Jônia.
  • D) Rodolfo Mondolfo (1877-1976), que situa exclusivamente no ato psíquico-intelectual da maravilha, no sentido do espanto, a causa e o início da filosofia como investigação sobre os fenômenos da natureza.

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A resposta correta é a letra B) Jean-Pierre Vernant (1914-2007)

A passagem do discurso de Péricles, using the História da Guerra do Peloponeso, Livro II, 40, apresenta elementos que nos remetem à tese de Jean-Pierre Vernant sobre o surgimento da filosofia na Grécia.

Vernant defende que a filosofia surgiu da relação entre o debate público, os discursos argumentativos na pólis grega e a elaboração da linguagem argumentativa na filosofia. Isso porque, na Grécia Antiga, o espaço público era fundamental para a discussão e a elaboração de ideias, e os filósofos gregos, como Sócrates, Platão e Aristóteles, participavam ativamente desses debates.

A filosofia, portanto, não surgiu de forma isolada ou como uma ruptura completa com o pensamento tradicional grego, mas sim como uma continuidade e uma evolução da discussão pública e da linguagem argumentativa.

Nessa perspectiva, a passagem de Péricles é exemplar, pois apresenta os elementos que Vernant considera fundamentais para o surgimento da filosofia: a discussão pública, a argumentação e a busca por compreender claramente as questões.

Além disso, a passagem também mostra a importância da participação cívica e da responsabilidade individual na construção da cidade-estado, o que é um tema recorrente na filosofia grega.

Portanto, a resposta correta é a letra B) Jean-Pierre Vernant (1914-2007), que defende a relação entre o debate público, os discursos argumentativos na pólis grega e a elaboração da linguagem argumentativa na filosofia.

215) Com a morte de Alexandre, o Grande, iniciouse a fase conhecida como Helenismo. Considerando os valores e ideais desse período, atente para os seguintes itens:

I. favorecimento da unificação entre a cultura superior e a cultura popular;

II. reforço dos elos entre o indivíduo e a comunidade, repudiando o individualismo;

III. destaque para os ideais filosóficos do epicurismo e do estoicismo.

É correto somente o que consta em

  • A) II e III.
  • B) III.
  • C) I e II.
  • D) I.

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A alternativa correta é letra B) III.

Gabarito: Letra B

 

A proposição correta é apenas a III.

   

Antes de comentar sobre as proposições, vamos situar os candidatos e candidatas no período histórico da Grécia Antiga conhecida como Helenismo.

 

Helenismo foi um período que se iniciou com a morte de Alexandre Magno (323 A.E.C) e é um momento onde a cultura grega se espalhou por regiões do Oriente Médio, Ásia Central e norte da África e acabou se mesclando com as culturas dessas localidades, ou seja, foi um momento de intensas trocas culturais.

 

No campo filosófico, o período Helenístico foi marcado por incertezas, descrenças e materialismo. Destacaram-se duas correntes principais: o epicurismo e o estoicismo. O epicurismo tem como seu expoente máximo, o filósofo Epicuro. O pensador defendia a ideia de que o objetivo do ser humano era encontrar a felicidade e que ela era completamente possível. Para Epicuro, as sensações são de extrema importância para os homens, pois é através delas que se atingiria a felicidade. E essa felicidade consistia na busca do prazer, o que leva-nos a concluir que o epicurismo se baseia muito no materialismo e no mundo terreno.

 

Contrários ao epicurismo estiveram os filósofos chamados de estóicos que não concordavam com a busca pelo prazer, entendendo que o objetivo do ser humano era atingir a sabedoria. Um dos filósofos mais conhecidos dessa corrente foi Zenão que acreditava que o Universo era uma sucessão de eventos cíclicos e idênticos: o que já aconteceu voltará a acontecer e assim por diante, existindo uma espécie de “razão universal” para ocorrência dos acontecimentos. O filósofo acreditava que os seres humanos poderiam mudar a forma de enxergamos essa razão universal através da mudança da nossa mente para que aceitássemos os acontecimentos.

   

Por que as demais estão incorretas?

  

No Helenismo havia uma clara distinção entre o que era uma cultura aristocrática, considerada superior e uma cultura popular, feita entre os indivíduos de grupos sociais mais diversos como comerciantes, artesãos e trabalhadores do campo.

   

 

Pelo contrário, uma das principais ideias da filosofia no Helenismo foi o individualismo. Embora estóicos e epicuristas divergissem em suas ideias, uma convergência entre os dois grupos estava na ideia de que cada indivíduo deveria buscar a sua essência. Esta poderia ser material (epicuristas) ou espiritual/divina (estóicos).

   

Referências:

 

DE SANTI, Alexandre e LISBOA, Sílvia. Epicuristas e Estoicos: a filosofia grega depois de Platão e Aristóteles. A Grécia foi conquistada por Roma, mas seguiu produzindo filósofos influentes. Superinteressante. Disponível em: https://super.abril.com.br/especiais/epicuristas-e-estoicos-a-filosofia-grega-depois-de-platao-e-aristoteles/

 

GIORDANI, Mario Curtis. História da Grécia. Petrópolis: Vozes, 1992.

 

REALE, Giovani. História da filosofia: Antiguidade e Idade Média. São Paulo: Paulus, 1990.

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216) Considerando o mundo grego do século V ao IV a.C, assinale a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas do seguinte enunciado:

“No mundo grego do século V a.C. ao século IV a.C., as cidades Atenas e Esparta exerceram poder e liderança sobre as demais cidades-Estados. Uniram-se para vencer os                1, porém, uma vez vitoriosas, tornaram-se forças rivais. Esparta formou aliança com várias cidades: essa aliança levou o nome de                  2; e Atenas impôs seu domínio liderando a união da                   3, através da qual se fortaleceu militar e culturalmente, atraindo muitos pensadores e artistas de vários pontos da Grécia. As duas enfrentaram-se mutuamente, enfraqueceram-se e permitiram o surgimento de outras lideranças, como a da cidade de                  4, por um curto período”.

  • A) dórios1, Força Espartana2, Polis Ateniense3, Troia4
  • B) troianos1, Aliança de Salamina2, Coalizão de Delos3, Plateia4
  • C) persas1, Liga do Peloponeso2, Confederação de Delos3, Tebas4
  • D) macedônios1, União Espartíata2, Assembleia Demos3, Micenas4

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A alternativa correta é letra C) persas1, Liga do Peloponeso2, Confederação de Delos3, Tebas4

Gabarito: Letra C

 

persas, Liga do Peloponeso, Confederação de Delos, Tebas

 

 

No mundo grego do século V a.C. ao século IV a.C., as cidades Atenas e Esparta exerceram poder e liderança sobre as demais cidades-Estados.

 

Essas duas pólis se uniram para vencer os persas, que estavam ampliando os seus domínios no Oriente Médio, incluindo diversas colônias gregas na Ásia e organizaram campanhas em direção à Grécia europeia. Nesse contexto, as duas cidades se levantaram contra os persas e uma vez vitoriosas, tornaram-se forças rivais.

 

Esparta formou aliança com várias cidades: essa aliança levou o nome de Liga do Peloponeso e Atenas impôs seu domínio liderando a união da Confederação ou Liga de Delos, através da qual se fortaleceu militar e culturalmente, atraindo muitos pensadores e artistas de vários pontos da Grécia.

 

As duas enfrentaram-se mutuamente, enfraqueceram-se e permitiram o surgimento de outras lideranças, como a da cidade de Tebas, por um curto período”.

 

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: dórios1, Força Espartana2, Polis Ateniense3, Troia4

 

Os dórios eram um dos povos que contribuíram na formação dos gregos, assim como os aqueus, jônios e eólios. O nome da união de cidades-estados tendo por liderança Esparta era a Liga do Peloponeso e não Força Espartana, assim como a união de cidades-estados tendo por liderança Atenas era a Liga de Delos e não a Polis Ateniense. Depois da guerra entre espartanos e atenienses, houve uma influência de Esparta na Grécia até que Tebas desafiasse essa cidade e vencesse em uma guerra.

 

 

Letra B: troianos1, Aliança de Salamina2, Coalizão de Delos3, Plateia4

 

Os troianos eram um dos povos que habitavam a Ásia e que lutaram contra os gregos na Guerra de Tróia. O nome da união de cidades-estados tendo por liderança Esparta era a Liga do Peloponeso e não Aliança de Salamina, assim como a união de cidades-estados tendo por liderança Atenas era a Liga de Delos e não a Coalizão de Delos. Depois da guerra entre espartanos e atenienses, houve uma influência de Esparta na Grécia até que Tebas desafiasse essa cidade e vencesse em uma guerra.

 

 

Letra D: macedônios1, União Espartíata2, Assembleia Demos3, Micenas4

 

Os macedônios habitavam um reino de fronteira com o mundo grego e se fortaleceram a ponto de conquistar a Grécia no século IV a.C. O nome da união de cidades-estados tendo por liderança Esparta era a Liga do Peloponeso e não União Espartíata, assim como a união de cidades-estados tendo por liderança Atenas era a Liga de Delos e não Assembleia Demos. Depois da guerra entre espartanos e atenienses, houve uma influência de Esparta na Grécia até que Tebas desafiasse essa cidade e vencesse em uma guerra. Micenas foi uma das primeiras sociedades anteriores ao período clássico das pólis.

 

 

Referência:

 

COTRIM, Gilberto e RODRIGUES, Jaime. Historiar, 6° ano: ensino fundamental: anos finais. São Paulo: Saraiva, 2018.

 

217) Nossa constituição política não segue as leis de outras cidades, antes lhes serve de exemplo. Nosso governo se chama democracia, porque a administração serve aos interesses da maioria e não de uma minoria. De acordo com nossas leis somos todos iguais no que se refere aos negócios privados. Quanto a participação na vida pública, porém, cada qual obtém a consideração de acordo com seus méritos e mais importante é o valor pessoal que a classe a que se pertence; isto quer dizer que ninguém sente o obstáculo de sua pobreza ou da condição social inferior quando seu valor o capacite a prestar serviços à cidade.

(Trechos de um discurso de Péricles. AQUINO, Ruben Santos Leão de. História das sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1980.)

As passagens do discurso do maior líder da democracia ateniense apontam para algumas características daquele regime de governo. Quais são as características da democracia ateniense presentes no texto?

  • A) Isogoria e liberdade religiosa
  • B) Igualitarismo político e escravismo
  • C) Autogoverno e isonomia
  • D) Censura artística e xenofobia

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218) Esparta foi uma cidade grega voltada especialmente para a vida militar, cujos cidadãos eram submetidos a intensos treinamentos desde os 7 anos de idade. Nesse sentido, é correto afirmar sobre Esparta:

  • A) Os espartanos descendiam dos atenienses, que conquistaram a região das Termópilas e formaram padrões culturais voltados à força, às armas, e à competição como ideais.
  • B) Na política, as principais decisões eram tomadas pela assembleia do povo, a Eclésia, onde eram tratadas as leis, gasto de dinheiro público, composta apenas dos mais velhos guerreiros espartanos.
  • C) A maioria da população era constituída de escravos, os hilotas, que eram utilizados para diversos tipos de trabalho, inclusive como presas durante os treinamentos militares.
  • D) Para regularizar as decisões e restringir a participação social, instituiu-se o ostracismo, que expulsava por 10 anos aquele que representasse uma ameaça a cidade, condenando a tornar-se escravo.

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A resposta certa é a letra C) A maioria da população era constituída de escravos, os hilotas, que eram utilizados para diversos tipos de trabalho, inclusive como presas durante os treinamentos militares.

Essa afirmação é verdadeira porque, em Esparta, a população era dividida em três grupos principais: os espartanos, que eram os cidadãos livres e que detinham o poder político e militar; os periecos, que eram os habitantes das cidades vizinhas que tinham alguma autonomia, mas estavam subordinados aos espartanos; e os hilotas, que eram os escravos que trabalhavam na agricultura, na indústria e em outros setores.

Os hilotas eram uma parte fundamental da economia espartana, pois eles eram responsáveis por produzir os alimentos e os bens necessários para a manutenção da cidade. Além disso, eles também eram utilizados como presas durante os treinamentos militares, o que era uma prática comum em Esparta.

É importante notar que a sociedade espartana era baseada em um sistema de castas, em que os espartanos eram os senhores e os hilotas eram os escravos. Isso significa que os hilotas não tinham direitos políticos ou sociais e estavam subordinados aos espartanos.

Portanto, a afirmação de que a maioria da população era constituída de escravos, os hilotas, é uma verdadeira característica da sociedade espartana.

219) No mundo da antiguidade clássica, cabe destacar duas civilizações: grega e romana. Suas instituições e criações culturais ainda hoje permanecem vivas no contexto da sociedade ocidental. Com base no exposto, são verdadeiras as afirmações abaixo, exceto:

  • A) Formaram-se na região da Grécia antiga várias cidades independentes (polis), também chamadas de “cidade Estado”.
  • B) Entre as “cidade Estado” da Grécia Antiga, duas se destacam pela liderança: Atenas e Esparta.
  • C) Os gregos beneficiaram-se ao longo dos séculos por aquilo que o historiador visitante chamado Heródoto intitulou de “dádiva do Nilo”, numa referência ao desenvolvimento da agricultura às margens do rio.
  • D) Uma das mais significativas contribuições da cultura romana para os povos ocidentais está no campo do direito, que ocupava posição central no conjunto de sua estrutura cultural.

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220) Em Atenas, na Grécia Antiga, durante os regimes políticos aristocráticos, a cidadania referia-se a

  • A) escravos.

  • B) estrangeiros.

  • C) homens atenienses.

  • D) mulheres atenienses.

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A alternativa correta é letra C) homens atenienses.

Vamos analisar cada alternativa, para identificar a quem se referia a cidadania em Atenas, na Grécia Antiga, durante os regimes políticos aristocráticos.

 

A) escravos.

INCORRETO. Na Grécia Antiga, especificamente em Atenas, os escravos eram considerados propriedade e não possuíam direitos políticos. Portanto, não eram considerados cidadãos. Alternativa errada.

 

B) estrangeiros.

INCORRETO. Os estrangeiros (ou metecos, como eram chamados na Grécia Antiga) eram pessoas que viviam em Atenas, mas que não eram originárias da cidade. Eles não tinham direitos políticos e, portanto, também não eram considerados cidadãos. Alternativa errada.

 

C) homens atenienses.

CORRETO. Na Grécia Antiga, a cidadania era restrita aos homens livres, nascidos em Atenas, filhos de pais atenienses. Eles tinham o direito de participar das decisões políticas da cidade, como votar e ocupar cargos públicos. Portanto, a cidadania referia-se aos homens atenienses.

 

D) mulheres atenienses.

INCORRETO. As mulheres na Grécia Antiga, mesmo sendo atenienses, não tinham direitos políticos. Elas eram excluídas da vida pública e suas atividades eram restritas ao âmbito doméstico. Portanto, a cidadania não se referia a elas. Alternativa errada.

 

Portanto, a alternativa correta é a LETRA C.

1 20 21 22 23 24 31