Segundo o historiador Pedro Paulo Funari, os helenos cultivavam uma noção singular das fronteiras e limites de sua civilização. Segundo o historiador, “[…] onde quer que houvesse gregos, aí estava a Grécia.” (FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma.2.ed. São Paulo: Contexo, 2002. P. 9).
Sobre a Grécia Antiga é correto afirmar que:
- A) A expansão do território grego se deu por inúmero fatores, que incluem a escassez de terras, as constantes invasões de grupos de pilhagem, fugas diaspóricas e derrotas nas disputas políticas. Os grupos de helenos migrantes organizavam-se em povoados ligados econômica e culturalmente à cidade grega de origem, fazendo surgir então novas cidades ou "colônias" gregas em torno do Mediterrâneo.
- B) O estudo de Atenas e Esparta traduzem claramente o desenvolvimento de todas as demais cidades-estados da Hélade, visto que são exemplos dicotômicos de duas formas possíveis de civilização no período: militarizada, ou voltada para o desenvolvimento de instituições racionais de cunho filosófico.
- C) O estudo de Atenas e Esparta traduzem claramente o desenvolvimento de todas as demais cidades-estados da Hélade, visto que são exemplos dicotômicos de duas formas possíveis de civilização no período: militarizada, ou voltada para o desenvolvimento de instituições racionais de cunho filosófico.
- D) Aqueus, Eólios, Jônios e Dórios foram os povos fundantes da civilização grega e os principais responsáveis pela constituição das primeiras formas de culto, de escrita e organização social na região da Ática, berço da Grécia Antiga.
Resposta:
Resposta: Não há resposta correta,
Segundo o historiador Pedro Paulo Funari, os helenos cultivavam uma noção singular das fronteiras e limites de sua civilização. Para ele, "onde quer que houvesse gregos, aí estava a Grécia." Isso significa que a Grécia Antiga não era definida por limites territoriais rígidos, mas sim por uma identidade cultural e econômica compartilhada entre as cidades-estados gregas.
Portanto, é correto afirmar que a Grécia Antiga não era um território delimitado, mas sim uma rede de cidades-estados que compartilhavam uma identidade cultural e econômica comum. Essa noção de fronteira e limite é fundamental para entender a expansão do território grego e a formação de novas cidades ou "colônias" gregas em torno do Mediterrâneo.
Além disso, o estudo de Atenas e Esparta traduzem claramente o desenvolvimento de todas as demais cidades-estados da Hélade, visto que são exemplos dicotômicos de duas formas possíveis de civilização no período: militarizada ou voltada para o desenvolvimento de instituições racionais de cunho filosófico.
Em resumo, a Grécia Antiga não era um território delimitado, mas sim uma rede de cidades-estados que compartilhavam uma identidade cultural e econômica comum, e sua expansão se deu por meio da formação de novas cidades ou "colônias" gregas em torno do Mediterrâneo.
Comentário: É importante notar que a noção de fronteira e limite na Grécia Antiga era muito mais flexível do que a que estamos acostumados hoje em dia. A identidade cultural e econômica compartilhada entre as cidades-estados gregas era o que definia a Grécia, e não um território delimitado.
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