(URCA/2019.1) Conta-nos um historiador grego que naquela cidade, “quando nascia uma criança, não era o pai que decidia se iria criá-la ou não. O recém-nascido era levado ao lugar onde se reuniam os mais velhos, que o examinavam. Se fosse sadio e robusto, podia ser criado pelos pais (…). Se, ao contrário, fosse fraco e deficiente, era lançado no precipício. Julgavam que isso era o melhor para a criança e para o governo.
(PLUTARCO, Vida de Licrugo, 16, 1.2. IN: MAFRE Jean-Jacques. A vida na Grécia Clássica. Rio de Janeiro: Zahar, 1989, p. 146-147)
Podemos dizer corretamente que o texto se aplica às crianças da Cidade-Estado Grega de:
- A) tenas;
- B) Esparta;
- C) Roma;
- D) Corinto;
- E) Éfeso.
Resposta:
A alternativa correta é letra B) Esparta;
Gabarito: Letra B
(Esparta)
A pólis grega de Esparta era conhecida por ser altamente militarizada. Os meninos quando chegavam aos 7 anos eram privados da convivência com os pais e levados até as escolas onde o principal ensino era o militar.
A organização política de Esparta se baseava em um conselho de mais velhos, conhecido pelo nome de Gerúsia. Era essa instituição que decidia sobre a vida e a morte de crianças na pólis espartana. Se a criança tivesse algum problema físico ou mental era lançada do precipício. Se fosse sadia e robusta ingressaria na idade de 7 anos nos centros militares espartanos.
Por que as demais estão incorretas?
Letra A: Atenas;
Atenas não tinha por costume descartar as crianças se elas nascessem com alguma necessidade especial.
Letra C: Roma;
Roma não era uma cidade-estado grega, mas da Península Itálica.
Letra D: Corinto;
Corinto não tinha por costume descartar as crianças se elas nascessem com alguma necessidade especial.
Letra E: Éfeso.
Éfeso era uma cidade-estado grega fundada fora da península grega e não tinha por costume descartar as crianças se elas nascessem com alguma necessidade especial.
Referências:
COTRIM, Gilberto. Historiar, 6° ano: ensino fundamental: anos finais. São Paulo: Saraiva, 2018.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto. 2002.
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