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Questões Sobre Imperialismo do Século XIX - História - concurso

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61) “O que foi a Primavera dos povos?”.

  • A) Originalmente, o termo “primavera dos povos” está associado às revoluções ocorridas na Europa central e oriental no século XVIII.
  • B) O termo corresponde à grande onda de reivindicações do ano de 1848, que tinha em sua agenda política a extensão do direito de voto e a ampliação de direitos das minorias nacionais.
  • C) A Primavera dos Povos foi uma resposta à política continental de restauração que conduziu as decisões internas dos Estados europeus com a ascensão de Napoleão Bonaparte ao governo francês.
  • D) Incapazes de absorver as mudanças propostas pelo ideário liberal/burguês e mesmo de processar a incorporação dos novos grupos sociais surgidos das transformações sociais da industrialização crescente, os Estados monárquicos europeus viram eclodir diversas revoluções tendo como ponto de partida a Espanha.

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O termo "Primavera dos Povos" tem uma conotação política muito específica e é relacionado a uma série de eventos históricos que ocorreram na Europa no século XIX.

A alternativa correta é a letra B) O termo corresponde à grande onda de reivindicações do ano de 1848, que tinha em sua agenda política a extensão do direito de voto e a ampliação de direitos das minorias nacionais.

Essa resposta é correta porque a "Primavera dos Povos" foi um movimento político que ocorreu na Europa em 1848, caracterizado por uma série de revoltas e manifestações populares em vários países, incluindo a França, a Alemanha, a Áustria e a Itália.

O ano de 1848 foi marcado por uma série de eventos que contribuíram para o surgimento dessas movimentações populares. Um dos principais fatores foi a crise econômica que afetou a Europa naquela época, levando a uma grande insatisfação popular com as condições políticas e sociais.

Além disso, o liberalismo e o nacionalismo também foram ideologias que influenciaram o movimento. Muitos líderes políticos e intelectuais da época defendiam a criação de governos mais democráticos e a unificação de nações, o que contribuiu para o aumento da tensão política.

No entanto, apesar de ter havido muitas conquistas importantes, como a aprovação de constituições mais liberais e a expansão do direito de voto, a "Primavera dos Povos" não alcançou todos os seus objetivos. Muitas das mudanças prometidas não foram implementadas, e a repressão governamental continuou a ser uma realidade em muitos países.

Portanto, a "Primavera dos Povos" é considerada um importante marco na luta pela democracia e pelos direitos humanos na Europa do século XIX, mas também um lembrete de que a luta pela liberdade e pela justiça é um processo contínuo.

62) A formação de impérios e colônias no século XIX ocorreu, por diversas motivações. Analise as afirmativas abaixo e indique a que não condiz plenamente com a verdade:

  • A) Ocorreu a ocupação de vastas áreas na África e Ásia por algumas potências europeias.
  • B) A ocupação foi motivada pela necessidade de obter matéria-prima, mão-de-obra barata e expandir os mercados consumidores.
  • C) A ação imperialista foi vantajosa para as nações e trágica para as nações ocupadas.
  • D) Uma justificativa para esta ação imperialista a ser considerada, pelo menos no campo ideológico, foi a de levar às nações atrasadas, as benesses da modernidade.
  • E) A ação colonialista do século XIX é semelhante à colonização dos séculos XV e XVI, diferenciandose apenas nas áreas ocupadas.

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A resposta correta é a letra E) A ação colonialista do século XIX é semelhante à colonização dos séculos XV e XVI, diferenciando-se apenas nas áreas ocupadas.

A explicação para essa resposta é que a colonização do século XIX apresenta semelhanças com a colonização dos séculos XV e XVI em termos de motivações e consequências. No entanto, há uma diferença fundamental entre as duas: as áreas ocupadas.

No século XIX, a colonização foi caracterizada pela ocupação de vastas áreas na África e na Ásia por potências europeias, como o Reino Unido, a França, a Alemanha, entre outras. Já nos séculos XV e XVI, a colonização foi caracterizada pela ocupação de territórios nas Américas, principalmente pelas potências ibéricas, como Portugal e Espanha.

Além disso, a colonização do século XIX foi marcada por uma nova forma de imperialismo, que visava ao controle econômico e político sobre os territórios colonizados, enquanto a colonização dos séculos XV e XVI foi mais focada na expansão territorial e na busca por recursos naturais.

Portanto, embora haja semelhanças entre as duas, a colonização do século XIX apresenta características únicas que a diferenciam da colonização dos séculos XV e XVI.

63) O imperialismo americano ocasionou uma declaração de guerra ao México em 1846, com a finalidade de conquistar terras mexicanas. Uma das justificativas dessa conquista era de natureza religiosa: o domínio norte-americano no continente representava a vontade de Deus. Tal teoria expansionista religiosa ficou conhecida pelo nome de:

  • A) Big Stick
  • B) Tratado de Oregon
  • C) Destino Manifesto
  • D) Doutrina Monroe
  • E) Pan-Americanismo

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A alternativa correta é a letra C) Destino Manifesto

O Destino Manifesto foi uma teoria expansionista religiosa desenvolvida nos Estados Unidos durante o século XIX. Segundo essa doutrina, os norte-americanos tinham uma missão divina de expandir seu território e influência em todo o continente americano. Eles acreditavam que Deus lhes havia dado o destino de conquistar e civilizar as terras "selvagens" do continente.

Essa ideologia foi utilizada para justificar a expansão territorial dos Estados Unidos, incluindo a guerra contra o México em 1846. Os norte-americanos acreditavam que estava escrito no destino deles conquistar as terras mexicanas e estabelecer seu domínio sobre o continente.

O Destino Manifesto foi uma justificativa para a política de expansão territorial dos Estados Unidos, que resultou na anexação de grandes áreas de terra no México, incluindo o atual estado do Texas. Essa teoria também influenciou a política externa dos Estados Unidos em relação à América Latina e ao Caribe.

É importante notar que o Destino Manifesto foi uma ideologia que justificava a expansão imperialista e a conquista de territórios estrangeiros, o que resultou em conflitos e injustiças contra as populações indígenas e latino-americanas.

64) No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial sofreu fortes mudanças. Isto se refletiu na mentalidade geopolítica das nações europeias desenvolvidas. Até o final do período apontado, o Estado nacional europeu clássico se mantinha através da afirmação vigorosa das fronteiras nacionais, em cujas margens repousavam as justificativas de todo o orgulho nacional. Mas as pressões econômicas do capitalismo em sua nova fase obrigaram a que tais fronteiras fossem rompidas e esgarçadas até limites, antes, inimagináveis. Esta ampliação de espaços, por parte, principalmente, dos países europeus como Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica, Itália, motivada por uma necessidade de ampliação de mercados, ficou conhecida pelo nome de:

  • A) globalização
  • B) descolonização
  • C) imperialismo
  • D) capitalismo financeiro
  • E) liberalismo

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A resposta correta é a letra C) imperialismo

O imperialismo do século XIX foi um fenômeno histórico que ocorreu no final do século XIX e início do século XX, onde as nações europeias desenvolvidas, como Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, expandiram seus territórios e influência para outros continentes, como África e Ásia, em busca de recursos naturais, mercados e áreas de influência.

Essa expansão territorial e econômica foi motivada pela necessidade de ampliação de mercados, recursos e áreas de influência, o que permitiu que essas nações europeias consolidassem seu poder e influência no mundo. O imperialismo do século XIX foi caracterizado pela criação de colônias, protetorados e esferas de influência, onde as potências europeias exerciam seu domínio sobre os povos e territórios conquistados.

O imperialismo do século XIX provocou profundas mudanças na economia mundial, na política internacional e na mentalidade geopolítica das nações europeias. Ele também gerou resistência e movimentos de libertação nacional nos países colonizados, que buscavam sua independência e autodeterminação.

Portanto, a resposta correta é a letra C) imperialismo, pois essa foi a característica marcante da expansão territorial e econômica das nações europeias no final do século XIX e início do século XX.

65) O modernismo foi um movimento cultural amplo, que contou com expressões artísticas e literárias em várias localidades do Brasil. O ideário que estimulou a participação de artistas e intelectuais no movimento partia do princípio de que

  • A) a urbanização urgente era condição obrigatória para a produção de uma cultura moderna e autêntica no Brasil, livre da influência das tradições culturais ultrapassadas e conservadoras do campo.
  • B) a cultura brasileira, para se desenvolver, deveria reproduzir movimentos de países mais industrializados e mais bem-sucedidos internacionalmente que o Brasil, como os Estados Unidos, modelo de país moderno.
  • C) a diversidade cultural brasileira, incluídos aspectos da geografia, do folclore e todo tipo de expressão cultural popular, deveria ser explorada e mesclada aos preceitos das vanguardas modernistas, a fim de produzir algo historicamente inovador e autêntico.
  • D) o imperialismo cultural exercido pelas potências econômicas deveria ser vencido por meio de uma revolução ufanista que elegesse a cultura proletária e a arte de raiz como as únicas verdadeiras e legítimas.
  • E) o subdesenvolvimento prejudicava fortemente a evolução cultural da população, sendo necessário criar academias de Belas Artes e ensinar História da Arte nas escolas, destacando valores humanistas e renascentistas.

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A alternativa correta é letra C) a diversidade cultural brasileira, incluídos aspectos da geografia, do folclore e todo tipo de expressão cultural popular, deveria ser explorada e mesclada aos preceitos das vanguardas modernistas, a fim de produzir algo historicamente inovador e autêntico.

A) a urbanização urgente era condição obrigatória para a produção de uma cultura moderna e autêntica no Brasil, livre da influência das tradições culturais ultrapassadas e conservadoras do campo.

 

INCORRETO. Embora a urbanização tenha desempenhado um papel importante no desenvolvimento do modernismo no Brasil, a ideia central do movimento não era se livrar das tradições culturais do campo, mas sim incorporá-las e reinterpretá-las à luz dos preceitos modernistas. O modernismo brasileiro buscava uma identidade cultural autêntica, que incluía tanto elementos urbanos quanto rurais. A urbanização não era vista como uma condição obrigatória, mas como um dos elementos do contexto brasileiro que alimentava a criação artística.

 

B) a cultura brasileira, para se desenvolver, deveria reproduzir movimentos de países mais industrializados e mais bem-sucedidos internacionalmente que o Brasil, como os Estados Unidos, modelo de país moderno.

 

INCORRETO. O modernismo brasileiro, na verdade, se opunha à ideia de simplesmente copiar os movimentos culturais de países mais industrializados. O movimento buscava uma expressão artística e cultural autêntica, que refletisse a realidade e a diversidade brasileira, e não uma mera reprodução de modelos estrangeiros. Os modernistas valorizavam a originalidade e a inovação, e acreditavam que a cultura brasileira tinha sua própria identidade e valor.

 

C) a diversidade cultural brasileira, incluídos aspectos da geografia, do folclore e todo tipo de expressão cultural popular, deveria ser explorada e mesclada aos preceitos das vanguardas modernistas, a fim de produzir algo historicamente inovador e autêntico.

 

CORRETO. Esta alternativa capta a essência do modernismo brasileiro. O movimento buscava uma expressão artística e cultural que fosse ao mesmo tempo moderna e autenticamente brasileira. Para isso, os modernistas exploravam e valorizavam a diversidade cultural do Brasil, incluindo elementos da geografia, do folclore e da cultura popular. Os artistas e intelectuais do movimento buscavam uma síntese entre esses elementos e os preceitos das vanguardas modernistas, a fim de criar uma expressão cultural inovadora e autêntica.

 

D) o imperialismo cultural exercido pelas potências econômicas deveria ser vencido por meio de uma revolução ufanista que elegesse a cultura proletária e a arte de raiz como as únicas verdadeiras e legítimas.

 

INCORRETO. Embora o modernismo brasileiro tenha valorizado a cultura popular e procurado resistir à influência cultural das potências econômicas, a ideia de uma "revolução ufanista" que elegesse a cultura proletária e a arte de raiz como as únicas verdadeiras e legítimas não é uma caracterização precisa do movimento. O modernismo era um movimento de vanguarda, que buscava a inovação e a experimentação, e não uma revolução ufanista.

 

E) o subdesenvolvimento prejudicava fortemente a evolução cultural da população, sendo necessário criar academias de Belas Artes e ensinar História da Arte nas escolas, destacando valores humanistas e renascentistas.

 

INCORRETO. O modernismo brasileiro não estava focado na criação de academias de Belas Artes ou no ensino de História da Arte nas escolas. O movimento era mais preocupado com a criação de uma expressão artística e cultural autêntica e inovadora, que refletisse a realidade e a diversidade brasileira. Além disso, os modernistas não se concentravam em destacar valores humanistas e renascentistas, mas sim em explorar e reinterpretar a cultura brasileira à luz dos preceitos modernistas.

 

Portanto, a alternativa correta é a LETRA C.

66) Seguindo a marcha de afirmação da Revolução Industrial, o século XIX testemunhou a consolidação do capitalismo como um sistema que estende seu domínio sobre as demais formas de organização da economia. Como já previa o Manifesto Comunista, de 1848, ele se universalizou, incorporando as mais diversas regiões do planeta. Esse processo de expansão é comumente denominado imperialismo e tem no neocolonialismo sua face mais visível. Relativamente a esse cenário que desvela, sob o ponto de vista econômico, a contemporaneidade, julgue (C ou E) o item seguinte.

  • A) Certo
  • B) Errado
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A alternativa correta é letra B) Errado

Gabarito: ERRADO

  

Seguindo a marcha de afirmação da Revolução Industrial, o século XIX testemunhou a consolidação do capitalismo como um sistema que estende seu domínio sobre as demais formas de organização da economia. Como já previa o Manifesto Comunista, de 1848, ele se universalizou, incorporando as mais diversas regiões do planeta. Esse processo de expansão é comumente denominado imperialismo e tem no neocolonialismo sua face mais visível. Relativamente a esse cenário que desvela, sob o ponto de vista econômico, a contemporaneidade, julgue (C ou E) o item seguinte.

 
  • No Extremo Oriente, a expansão do mercado capitalista foi facilitada pelo fato de que China e Japão eram sociedades historicamente abertas ao intercâmbio com estrangeiros, o que pode ser comprovado pela presença, em ambos os países, de número considerável de comerciantes e missionários ocidentais.

A expansão capitalista para o Extremo Oriente foi um processo muito traumático para aquelas sociedades, especialmente para a China. Ainda que já houvesse um discreto contato com o Ocidente desde as caravanas de Marco Polo no século XIII e as expedições portuguesas do século XVI, tanto Japão quanto China eram muito refratários no século XIX aos contatos comerciais com os ocidentais. Mas, em meados do século XIX, as atenções europeias tinham se voltado para o Extremo Oriente por considerarem mercados consumidores que garantiriam a saúde das suas economias industriais por terem um mercado doméstico muito amplo.

 

Ainda que os produtos de luxo da China (como seda e porcelana) tivessem um grande apelo no mercado britânico, o mesmo não acontecia com os produtos manufaturados no mercado chinês, gerando um grande déficit contra a Grã-Bretanha. Além disso, havia pouquíssima disposição chinesa em permitir a entrada de mercadores americanos e europeus em seu país, o que dificultava fortemente a entrada dos produtos industrializados. O maior comércio que os ocidentais conseguiam manter com a China era o tráfico de ópio, que era proibido pela legislação chinesa, mas que garantia elevadíssimos lucros, principalmente para os britânicos. Como o governo chinês endureceu as proibições e fechou os portos para as nações europeias, a Grã-Bretanha reagiu promovendo as duas Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860), bombardeando portos até a rendição chinesa, impondo-lhes tratados desiguais que forçavam a abertura comercial. Ao final do século XIX, os tratados assinados sob coação garantiam às potências europeias dezenas de portos abertos ao comércio, bem como assegurara à Grã-Bretanha o controle da ilha de Hong Kong.

 

Por sua vez, o Japão chegou aos meados do século XIX com um sistema econômico profundamente feudal e pouco aberto ao comércio internacional. O chamado Período Edo (1603-1868) fortalecia o regime de shogunatos e fechava o país para suas relações internacionais, encarando com especial desconfiança os países ocidentais. A crise desse sistema se daria com a ação da Marinha americana em julho de 1853, quando portos japoneses foram bombardeados até que o governo local aceitasse a abertura comercial, o que acabou por ferir de morte a estrutura do shogunato. Na sequência, emergiu a chamada Era Meiji (1867-1912), que conseguiu a renúncia dos últimos shoguns e completou a centralização política do Japão sob um período imperial e o novo imperador, já conhecendo a desastrosa experiência chinesa, optou por uma abertura cultural e comercial controlada para a modernização japonesa. Ao longo do restante do século, o país passou por um vigoroso processo de modernização administrativa e de industrialização, além de uma abertura comercial sem maiores sobressaltos.

 

Desta forma, é descabido descrever esse momento orientalista do capitalismo internacional como livre de sobressaltos e de dificuldades. Ainda que a inserção no sul asiático tenha sido relativamente bem sucedida, o Extremo Oriente foi um processo traumático e cercado por resistências das suas culturas milenares. Sem mais, o item está ERRADO.

67) Observe a charge a seguir.

  • A) da Guerra Fria, no contexto da luta contra o comunismo, marcado pelo bloqueio econômico à Cuba socialista e pelo apoio às ditaduras militares na América Latina.

  • B) da Segunda Guerra Mundial, no contexto da disputa pela hegemonia militar e pelo controle geopolítico da América Central e do Oceano Atlântico entre os EUA e a Alemanha nazista.

  • C) do imperialismo, no contexto das atuações marcadas pela “política do grande porrete”, das quais são exemplos as participações nas independências de Cuba e do Panamá.

  • D) da grande depressão econômica dos anos 1930, no momento em que os EUA saíam para o mar em busca de matéria-prima e mercado consumidor para reaquecer a sua economia.

  • E) das independências da América Espanhola no início do século XIX, em um momento em que os EUA pretendiam garantir a hegemonia sobre a América por meio da “Doutrina Monroe”.

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A alternativa correta é letra C) do imperialismo, no contexto das atuações marcadas pela “política do grande porrete”, das quais são exemplos as participações nas independências de Cuba e do Panamá.

Gabarito: Letra C

 

A figura é uma clássica imagem que representa a política externa dos EUA conhecida como "Política do Big Stick" ou "Política do Grande Porrete".

 

Na imagem vemos o presidente dos EUA, Theodore Roosevelt (1901-1909) com o porrete na mão, passeando pelo Mar do Caribe, onde os EUA lançaram sua política imperialista ao patrocinar as independências do Panamá e de Cuba e logo após estabelecer acordos de cessão de territórios para os seus próprios interesses.

 

No caso do Panamá, os EUA auxiliaram na independência contra a Colômbia e em troca adquiriram direitos sobre o canal do Panamá. Em Cuba, auxiliaram o país a lutar contra o domínio espanhol e após a independência garantiram um pedaço do território para construir a base naval de Guantánamo.

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: O contexto da imagem é anterior à Guerra Fria.

 

Letra B: O contexto da imagem é anterior à Segunda Guerra Mundial.

 

Letra D: O contexto da imagem é anterior à Grande Depressão.

 

Letra E: Quando o presidente Monroe elaborou a Doutrina Monroe, pensava em impedir qualquer projeto de recolonização ou supressão da independência dos estados latino-americanos. A Doutrina Monroe é anterior à Política do Big Stick, mas o Big Stick é um complemento da Doutrina Monroe, pois é quando de fato a América passa a ser dos americanos, ou melhor, dos norte-americanos.

 

Resposta baseada na fonte:

 

AQUINO, Rubim Santos Leão et al. História das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Record, 2000.

68) O Imperialismo, uma realidade política muito ligada ao mundo do pré-guerras, vivenciou um processo de desestruturação. Uma das consequências dessa realidade foi  

  • A) a chamada Cortina de Ferro.

  • B) o New Deal.

  • C) a descolonização da Ásia e da África.

  • D) o Plano Marshall.

  • E) a Primavera dos Povos.  

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69) Colonizar, afirmava, em 1912, um eminente jurista, “é relacionar-se com os países novos para tirar benefícios dos recursos de qualquer natureza desses países, aproveitá-los no interesse nacional, e ao mesmo tempo levar às populações primitivas as vantagens da cultura intelectual, social, científica, moral, artística, literária, comercial e industrial, apanágio das raças superiores. A colonização é, pois, um estabelecimento fundado em país novo por uma raça de civilização avançada, para realizar o duplo fim que acabamos de indicar”.

  • A)  dissimular a prática da exploração mediante a ideia de civilização.

  • B)  compensar o saque das riquezas mediante a educação formal dos colonos.

  • C)  formar uma identidade colonial mediante a recuperação de sua ancestralidade.

  • D)  reparar o atraso da Colônia mediante a incorporação dos hábitos da Metrópole.

  • E)  promover a elevação cultural da Colônia mediante a incorporação de tradições metropolitanas.

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A alternativa correta é letra A)  dissimular a prática da exploração mediante a ideia de civilização.

Gabarito: Letra A

 

Os europeus ocuparam os territórios na África graças a uma série de fatores:

 
  • intensa atividade de missionários e exploradores que conheciam quase tudo sobre a África.
  • avanço tecnológico que permitiu vencer as doenças que bloqueavam as suas entradas no século XV (malária)
  • utilizar armas mais poderosas para render as resistências africanas.
 

Como ideologia da conquista estava a “missão civilizatória” do europeu que deixava seu continente natal para ir à África levar o progresso, cultura e toda a civilização branca para os povos mais “atrasados”, que precisavam de “luzes”, pois estavam nas trevas da ignorância.

 

A missão civilizatória deu respaldo à conquista dos recursos naturais do continente, da exploração da mão de obra africana e da ocupação territorial.

 

Enfim, uma verdadeira desculpa para o imperialismo europeu.

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra B: Não eram todos os colonos que tinham acesso à educação. Os filhos das elites coloniais poderiam estudar nos poucos colégios existentes no continente africano e depois completariam estudos mais avançados na Europa. Não se tratava de uma compensação, mas de uma forma de dominação também.

 

Letra C: Em muitas ocupações os europeus destruíram as práticas e culturas existentes, desagregando tradições e sociedades antigas, unindo povos que eram inimigos, ou seja, não respeitando a história que a África tinha. Além disso, a língua era um instrumento de dominação, uma vez que só a língua do colonizador poderia ser usada na colônia.

 

Letra D e E: Podem ser respondidas em conjunto, uma vez que os europeus podiam ter o discurso de levar à civilização aos africanos, mas de uma maneira que retornasse em benefício para as metrópoles. De nenhum modo queriam promover, reparar ou equiparar a colônia às práticas metropolitanas. Alguns países como Portugal e França dividiram a população africana entre os que poderiam ser assimilados para a Metrópole e os que não poderiam, reforçando a segregação no continente.

 

Resposta baseada nas fontes:

 

HERNANDEZ, Leila Leite. “Civilizados e Primitivos na constituição do sistema colonial africano”. In: A África na sala de aula. Visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2008.

 

UZOIGWE, Godfrey. “Partilha europeia e conquista da África: apanhado geral”. In: História Geral da África. Volume VII. Brasília: UNESCO, 2010.

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70) A conquista pelos ingleses de grandes áreas da Índia deu o impulso inicial à produção e venda organizada de ópio. A Companhia das Índias Orientais obteve o monopólio da compra do ópio indiano e depois vendeu licenças para mercadores selecionados, conhecidos como “mercadores nativos”. Depois de vender ópio na China, esses mercadores depositavam a prata que recebiam por ele com agentes da companhia em Cantão, em troca de cartas de crédito; a companhia, por sua vez, usava a prata para comprar chá, porcelana e outros artigos que seriam vendidos na Inglaterra.

  • A)  a expansão político-econômica de países do Oriente, iniciada nas últimas décadas do século XX.

  • B)  a consolidação do cenário político entreguerras, na primeira metade do século XX.

  • C)  o colonialismo europeu, que marcou a expansão europeia no século XV.

  • D)  o imperialismo, cujo ápice ocorreu na segunda metade do século XIX.

  • E)  as libertações nacionais, ocorridas na segunda metade do século XX.

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A alternativa correta é letra D)  o imperialismo, cujo ápice ocorreu na segunda metade do século XIX.

Gabarito: Letra D

 

O trecho “A conquista pelos ingleses de grandes áreas da Índia...” faz referência ao processo sócio histórico denominado de Imperialismo.


O conceito de Imperialismo só apareceu na segunda metade do século XIX e designa práticas militares e culturais desenvolvidas por potências para exercer domínio sobre outros Estados, politicamente independentes.


Não há como negar que o Imperialismo é um desdobramento da Segunda Revolução Industrial e da consolidação de um novo modelo do capitalismo, chamado de monopolista.


As empresas começaram a ficar cada vez maiores, absorvendo as menores e passaram a monopolizar ramos inteiros da produção. Formaram-se grandes bancos que uniram seu capital ao capital industrial.


Assim, as grandes empresas e os bancos passaram a dominar o mercado financeiro, exportando capital, influenciando as decisões de seus Estados e convocando-os para a busca de novos mercados.


Aliado aos novos mercados havia também o interesse em matérias-primas de outros países, bem como formar um vasto território que garantiria em caso de guerra, recursos como ferro e carvão, além de homens para o exército.


A única alternativa capaz de gerar alguma dúvida era a letra C, pois o colonialismo foi uma fase em que os europeus buscaram formar colônias em outras terras a partir do século XV.

 

Entretanto, a conquista da Índia pelos ingleses começa no século XVIII, no pós Guerra dos Sete Anos (1756-1763), quando a Inglaterra através da Companhia de Comércio das Índias Orientais passou a atuar em solo indiano adquirindo chá e tecidos de algodão para vender na Europa por preços mais altos.


Depois, a Companhia passou a produzir na Índia o ópio, uma droga alucinógena. Um dos principais mercados desse produto era a China e quando os chineses proibiram o comércio de ópio, os ingleses declararam guerra. Foram dois conflitos chamados de Guerras do Ópio (1839-1842) e (1858). Os chineses foram derrotados em ambos e tiveram que abrir seu Império ao comércio com o estrangeiro, sem contar que perderam alguns portos no litoral para os ingleses e alguns territórios para potências europeias.


Resposta baseada nas fontes:


AZEVEDO, Gislane Campos e SERIACOPI, Reinaldo. História: volume único: São Paulo: Ática, 2005.


SILVA, Kalina Vanderlei et ali. “Imperialismo”. In: Dicionário de conceitos históricos. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2009.


VAINFAS, Ronaldo et ali. História: o longo século XIX, volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010.
 

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