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O Imperialismo e a América latina têm sido objetos de diferentes abordagens. Sobre esse tema, analise o excerto a seguir: “Se a América Latina não foi esquartejada como a África, deveu-se ao fato — é preciso reconhecê-lo — de ter tido, sem que houvesse solicitado, um “tutor”. Um tutor ousado porque se atreveu a dizer que a América era para os americanos, num momento em que apenas tinha a ilusão de ser uma potência. No entanto, quando este tutor se transformou em grande potência, mudou de discurso e gritou que era dono.” (BRUIT, H.H. O imperialismo. São Paulo: Editora Atual, 1987. p.44.) O país a que o autor se refere como “tutor” é

O Imperialismo e a América latina têm sido objetos de diferentes abordagens. Sobre esse tema, analise o excerto a seguir:

Se a América Latina não foi esquartejada como a África, deveu-se ao fato — é preciso reconhecê-lo — de ter tido, sem que houvesse solicitado, um “tutor”. Um tutor ousado porque se atreveu a dizer que a América era para os americanos, num momento em que apenas tinha a ilusão de ser uma potência. No entanto, quando este tutor se transformou em grande potência, mudou de discurso e gritou que era dono.”
(BRUIT, H.H. O imperialismo. São Paulo: Editora Atual, 1987. p.44.)

O país a que o autor se refere como “tutor” é






Resposta:

A alternativa correta é C)

O excerto apresentado aborda a relação entre o imperialismo e a América Latina, destacando o papel de um "tutor" que inicialmente se apresentou como protetor do continente, mas que, ao se tornar uma grande potência, assumiu uma postura dominadora. A análise do texto permite identificar qual nação exerceu esse papel histórico.

O trecho menciona que esse tutor declarou que "a América era para os americanos", uma clara referência à Doutrina Monroe, formulada em 1823 pelos Estados Unidos. Essa doutrina surgiu como um posicionamento contra a interferência europeia no continente americano, mas, com o tempo, serviu para justificar a hegemonia estadunidense sobre a região. O autor critica justamente essa mudança de postura: de uma suposta proteção para uma dominação explícita.

As outras alternativas apresentadas não se encaixam no contexto histórico descrito. A França e a Inglaterra foram potências coloniais, mas não defenderam a autonomia latino-americana como princípio. A Espanha, por sua vez, foi a principal colonizadora, mas perdeu seu domínio no início do século XIX, antes mesmo da consolidação dos Estados Unidos como potência regional.

Portanto, a resposta correta é C) Estados Unidos, pois foram eles que, após se fortalecerem, passaram a exercer uma influência imperialista sobre a América Latina, substituindo o discurso de proteção pelo de domínio.

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