A sociedade feudal foi descrita por meio de poesia épica. Sem muito refinamento e sofisticação, utilizou-se amplamente da virilidade como tema, por meio de personagens masculinos que possuíam qualidades essenciais de um cavaleiro: a bravura, a habilidade com as armas, em especial a espada, a lealdade do cavaleiro em relação ao seu suserano etc. Sobre os poemas épicos medievais é correto afirmar-se que 

A sociedade feudal encontrou na poesia épica uma forma de expressar seus valores e ideais, especialmente aqueles ligados à figura do cavaleiro. Os poemas épicos medievais, como a Canção de Rolando, o Poema de Cid e a Demanda do Santo Graal, retratam personagens heroicos que encarnam virtudes como bravura, lealdade e habilidade marcial, refletindo a cultura guerreira da época.

Entre as alternativas apresentadas, a correta é a B), pois esses três poemas são de fato os mais representativos da épica medieval em suas respectivas tradições nacionais. A Canção de Rolando é um marco da literatura francesa, o Poema de Cid consolida a narrativa heroica espanhola, e a Demanda do Santo Graal integra o ciclo arturiano, central na literatura britânica.

As demais alternativas estão incorretas: a épica medieval não pode ser considerada precursora do humanismo (A), pois seu foco era a exaltação dos valores feudais e cristãos, não a libertação do homem em relação à religião. São Tomás de Aquino (C) não foi um autor de poemas épicos, mas um teólogo cuja obra se concentrou na filosofia escolástica. Por fim, a estética dominante nesses poemas não era o grotesco (D), mas sim o idealismo heroico e a representação de valores morais e cavaleirescos.

Assim, a poesia épica medieval serviu como um espelho da sociedade feudal, celebrando seus códigos de honra e sua visão de mundo, consolidando narrativas que permanecem fundamentais para o estudo da literatura e da história medievais.