As reformas protestantes do princípio do século XVI, entre outros fatores, reagiam contra
As reformas protestantes do princípio do século XVI, entre
outros fatores, reagiam contra
- A)a venda de indulgências e a autoridade do Papa, líder supremo da Igreja Católica.
- B)a valorização, pela Igreja Católica, das atividades mercantis, do lucro e da ascensão da burguesia.
- C)o pensamento humanista e permitiram uma ampla revisão administrativa e doutrinária da Igreja Católica.
- D)as missões evangelizadoras, desenvolvidas pela Igreja Católica na América e na Ásia.
- E)o princípio do livre-arbítrio, defendido pelo Santo Ofício, órgão diretor da Igreja Católica.
Resposta:
A alternativa correta é A)
As reformas protestantes do princípio do século XVI representaram um momento crucial na história do cristianismo e na transformação da sociedade europeia. Essas reformas surgiram como uma resposta a diversos problemas e insatisfações dentro da Igreja Católica, culminando em um movimento que alterou profundamente a estrutura religiosa e política da época.
Entre os principais fatores que impulsionaram as reformas protestantes, destacam-se:
- A venda de indulgências: Uma das práticas mais criticadas pelos reformadores, como Martinho Lutero, era a comercialização de indulgências, que prometiam a redução das penas no purgatório em troca de contribuições financeiras. Essa prática era vista como uma corrupção da fé e uma exploração dos fiéis.
- A autoridade do Papa: Os reformadores questionavam a supremacia do Papa como líder incontestável da Igreja, defendendo que a autoridade religiosa deveria basear-se unicamente nas Escrituras Sagradas, e não em hierarquias humanas.
Embora outras questões, como o humanismo renascentista e as transformações econômicas da época, tenham influenciado o contexto histórico, a resposta correta para a pergunta apresentada é a alternativa A, pois a venda de indulgências e a contestação da autoridade papal foram os principais motivos que desencadearam as críticas dos reformadores protestantes.
Portanto, as reformas protestantes não apenas redefiniram a espiritualidade cristã, mas também abriram caminho para novas interpretações da fé, enfatizando a relação direta entre o indivíduo e Deus, sem a necessidade de intermediários institucionais.
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