Criado no século XIII, o Santo Ofício foi a instituição responsável pela Inquisição, utilizada para reprimir os movimentos religiosos que questionavam a autoridade da Igreja Católica e dos reis. Em relação ao período conhecido como Reforma e Contra Reforma, pode-se afirmar que

O Santo Ofício, criado no século XIII, foi uma instituição central no processo de repressão aos movimentos religiosos que desafiavam a autoridade da Igreja Católica e das monarquias europeias. Durante o período da Reforma e da Contra-Reforma, esse tribunal ganhou ainda mais relevância, atuando como um instrumento de controle doutrinário e perseguição aos considerados hereges.

No contexto das transformações religiosas do século XVI, a Contra-Reforma, também chamada de Reforma Católica, foi a resposta da Igreja ao avanço do protestantismo. Diferentemente do que sugere a alternativa A, a Contra-Reforma não foi liderada por Calvino, mas sim uma reação organizada pela própria Igreja Católica, que buscou reafirmar seus dogmas e combater as dissidências.

O Concílio de Trento (1545-1563), mencionado na alternativa B, representou justamente o oposto do que está descrito: em vez de sintetizar as propostas de Lutero, ele rejeitou as teses protestantes e consolidou os princípios da doutrina católica, reforçando a autoridade papal e a tradição eclesiástica.

A alternativa C está correta, pois de fato foi produzido um Index Librorum Prohibitorum (Índice de Livros Proibidos) durante esse período, listando obras consideradas perigosas para a fé católica. Essa medida refletia a preocupação da Igreja em controlar a circulação de ideias que pudessem questionar seu poder.

Por fim, a alternativa D está incorreta, pois os anabatistas eram um movimento radical que se opunha tanto ao catolicismo quanto ao luteranismo moderado, defendendo o batismo apenas de adultos e uma separação completa entre Igreja e Estado.

Portanto, a resposta correta é a alternativa C, que destaca uma das medidas mais emblemáticas da Contra-Reforma: a censura sistemática às publicações consideradas heréticas, demonstrando o esforço da Igreja Católica em manter seu controle sobre o pensamento religioso da época.