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Com base na interpretação da charge e nos conhecimentos sobre o colonialismo português no Brasil, pode-se afirmar:

Resposta:

A alternativa correta é letra B) A introdução do trabalho compulsório estava de acordo com a lógica econômica imposta pela Metrópole: alcançar altos lucros com os produtos coloniais tropicais.

Gabarito: Letra B

 

A charge apresenta uma família escrava e um homem escravo dizendo que "carrega o país nas costas". Isso significa que a mão de obra escrava africana gerou lucros para a Metrópole portuguesa, para os senhores de engenho portugueses e brasileiros e traficantes portugueses e brasileiros, uma vez que a economia da escravidão era altamente lucrativa por si só.

 

A introdução do trabalho compulsório no Brasil, seja indígena ou africano, inseriu-se na lógica do Pacto Colonial, no qual a colônia deveria produzir gêneros com grande procura no mercado internacional. Esses gêneros eram transferidos para a metrópole a fim de serem revendidos.

 

Dois exemplos dessa relação entre força de trabalho e produção de gêneros com alta procura: exploração das drogas do sertão pela mão de obra indígena e a economia açucareira, que usou indígenas e africanos para a produção do açúcar e derivados.

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: A grande maioria da mão-de-obra utilizada na região açucareira era indígena, enquanto os negros foram destinados à área da mineração.

 

Nas primeiras décadas da economia açucareira a mão de obra utilizada era a indígena. No século XVII ocorre a transição, passando a utilizar da mão de obra escrava africana. Na mineração havia escravos e trabalhadores livres.

 

Letra C: A gravura se refere à utilização do negro, escravizado, na lavoura canavieira, visto que os demais setores da economia eram ocupados majoritariamente por homens livres.

 

Outros setores também utilizavam a mão de obra africana, por exemplo, no comércio nas vilas com os escravos de ganho, na mineração, na pecuária, na lavoura de tabaco e algodão e posteriormente na lavoura cafeeira.

 

Letra D: O tráfico de escravos da África para o continente americano possibilitou uma intensa mobilidade na sociedade colonial, o que contradiz a situação a que a charge faz menção.

 

Em alguns casos havia a possibilidade do escravizado garantir a mobilidade social, como, por exemplo, através de alforrias, casamentos, herança de propriedades de senhores. Mas isso não era uma generalização. Poucos escravos conseguiram se libertar das amarras do cativeiro.

 

Letra E: As estruturas culturais africanas, em função da dominação imposta pelos colonizadores, foram substituídas por uma forma de escravidão de caráter liberal e humanista.

 

A estruturas culturais africanas sofreram com o silenciamento ou com o sincretismo se mesclando com a cultura europeia. É incorreto dizer que existia uma forma de escravidão liberal e humanista.

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