África Brasil (Zumbi)
Angola, Conço, Benguela
Monjolo, Capinda, Nina
Quiloa, Rebolo
Aqui onde estão os homens
Há um grande leilão
Dizem que nele há uma princesa à venda
Que veio junto com seus súditos
Acorrentados em carros de boi
Eu quero ver quando Zumbi chegar
Eu quero ver o que vai acontecer
Zumbi é senhor das guerras
Zumbi é senhor das demandas
Quando Zumbi chega, é Zumbi quem manda
Pois aqui onde estão os homens
Dum lado, cana-de-açúcar
Do outro lado, um imenso cafezal
Ao centro, senhores sentados
Vendo a colheita do algodão branco
Sendo colhidos por mãos negras
(BEN JOR.2010).
A análise da composição musical e os conhecimentos sobre a história do negro no Brasil permitem afirmar que
- A) os africanos escravizados que vieram para o Brasil tinham a mesma identidade cultural, a mesma língua e etnia, o que pode ser comprovado no trecho — “Angola, Congo, Benguela / Monjolo, Capinda, Nina / Quiloa, Rebolo".
- B) os negros foram utilizados como escravos, no Brasil, devido ao baixo nível cultural e à presença de sociedades atrasadas e primitivas na África, o que pode ser comprovado no trecho — “Aqui onde estão os homens / Há um grande leilão I Dizem que nele há uma princesa à venda / Que veio junto com seus súditos / Acorrentados em carros de boi”.
- C) a opção pelo trabalho do escravo africano deveu-se à passividade do negro e á sua rápida adaptação ao trabalho escravo, o que pode ser comprovado no trecho — "Zumbi é senhor das guerras / Zumbi é senhor das demandas / Quando Zumbi chega, é Zumbi quem manda”.
- D) a riqueza produzida nos períodos colonial e imperial teve como base o trabalho escravo negro, o que pode ser comprovado no trecho — “Pois aqui onde estão os homens / Dum lado, cana-de-açúcar / Do outro lado, um imenso cafezal".
- E) a existência da escravidão contribuiu para a preguiça, a indolência e a pouca propensão ao trabalho do baiano, o que pode ser comprovado no trecho — “Ao centro, senhores sentados / Vendo a colheita do algodão branco i Sendo colhidos por mãos^negras”.
Resposta:
A alternativa correta é letra D) a riqueza produzida nos períodos colonial e imperial teve como base o trabalho escravo negro, o que pode ser comprovado no trecho — “Pois aqui onde estão os homens / Dum lado, cana-de-açúcar / Do outro lado, um imenso cafezal".
Este trecho da música descreve uma cena de leilão de escravos, onde "há um grande leilão" e "nele há uma princesa à venda, que veio junto com seus súditos, acorrentados em carros de boi". A cena se passa em um local onde "dum lado, cana-de-açúcar" e "do outro lado, um imenso cafezal", o que sugere que a riqueza produzida nesses cultivos se deve ao trabalho escravo. Além disso, o fato de haver um "leilão de escravos" indica que a escravidão era uma prática comum e economicamente importante no Brasil colonial e imperial.
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